Miguel Coelho vem sendo destaque como liderança jovem da politica pernambucana e com poder de articulação

O Brasil vive uma mudança no quadro de políticos, principalmente com entrada da juventude em disputa por cargos importantes. Pernambuco não é diferente e vem dando o recado, mesmo em se tratando de eleição municipal. Alguns jovens da politica são destaques nessas campanhas, apenas como cabos eleitorais. Um deles é o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (União Brasil), procurado por candidatos do sertão a capital.

Miguel Coelho tem 34 anos de idade, disputou o primeiro mandato em 2014 e foi eleito deputado estadual com 24 anos. Em 2016 foi eleito para o primeiro mandato de prefeito de Petrolina, sendo reeleito em 2020 com a maior votação da história politica da cidade sertaneja. No último pleito eleitoral do estado de Pernambuco, disputou o governo e ficou entre os 5 mais votados. A diferença de votos entre a primeira colocada e o quinto colocado foi menos de 6%.

Miguel tem como principal desafio ajudar na reeleição de seu sucessor em Petrolina, a vitória de Simão na terra dos impossíveis passa a ser essencial para o futuro politico de Miguel. No entanto, Miguel tem andado pelo estado para reforçar a campanha de aliados. João Campos no Recife, Zé Queiroz em Caruaru, Fabinho em Salgueiro, Evilásio Mateus em Araripina, são alguns dos candidatos a prefeito que conta com apoio de Miguel.

As novas lideranças da política pernambucana podem ter papel importante na reta final dessas eleições municipais. O ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (UB), João Campos, prefeito do Recife e o ministro Silvio Costa Filho (Republicanos), por exemplo, mesmo sem estarem na disputa este ano, podem influenciar e puxar votos para seus aliados. Inclusive, ambos são vistos como integrantes de uma majoritária na disputa estadual de 2026.

Blog do Didi Galvão

Pelo sexto ano consecutivo, contas de gestão do prefeito Vilmar Cappellaro é aprovada pelo Tribunal de Contas

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), em sessão ordinária, emitiu parecer favorável, à aprovação das contas de governo, referente ao exercício de 2022, do prefeito de Lagoa Grande, Vilmar Cappellaro (MDB). Com essa aprovação, Vilmar contabiliza 06 anos consecutivos (2017/2022), em que consegue êxito junto ao tribunal.

A Segunda Câmara destacou que foram cumpridos todos os limites constitucionais e legais, aprovando assim mais uma prestação de contas apresentada pela gestão.

Vilmar Cappellaro agradeceu o empenho de toda a sua equipe que ao longo de todos os anos, em que o mesmo está à frente dos destinos da cidade, segue comprometida com o bem de todos. “Esse julgamento positivo de nossas contas significa muito, pois demonstra que o trabalho realizado por nossa equipe é sério e comprometido com o bem-estar das pessoas!”, comemorou o prefeito.

Erivan Bombeiro é empossado na Casa Plínio Amorim: “Chego para somar”

Foto: Nilzete Brito/Ascom CMP

Sem esconder sua alegria, o primeiro suplente de vereador, Francisco Erivanildo Furtado Rodrigues, o ‘Erivan Bombeiro’ (PP), foi empossado na manhã desta quarta-feira (18) na Câmara Municipal de Petrolina. A cerimônia ocorreu no gabinete da Presidência da Casa Plínio Amorim e contou com a presença de vereadores, familiares e amigos de Erivan.

Após a abertura da sessão solene, o presidente Aero Cruz (PDT) procedeu com a leitura do juramento para o cargo, proferido em sequência pelo empossado. Em seguida, os demais vereadores presentes usaram a palavra para dar as boas-vindas ao novo colega de Legislativo. Em sua fala, Erivan agradeceu pelo apoio e afirmou que “chega para somar ao trabalho desenvolvido pela Casa”.

A posse ocorreu em virtude de decisão da Justiça Eleitoral, formalizada à Casa Plínio Amorim por meio do Ofício nº 15653/2024/ZE083, emitido pela 83ª Zona Eleitoral de Petrolina. A notificação foi enviada em cumprimento à decisão judicial decretada na Ação de Perda de Mandato Eletivo por Desfiliação Partidária que acarretou na cassação da vereadora Lucinha Mota (PSDB).

Blog do Carlos Britto

LDO do Governo do Estado será votada nesta quarta-feira (28)

Plenário Eduardo Campos, na Assembleia Legislativa de Pernambuco – Foto: Alepe

Os deputados estaduais votam hoje a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada pela governadora Raquel Lyra (PSDB), no último dia 1º de agosto.

O Executivo estima para o próximo ano uma receita de R$ 51,09 bilhões. A LDO também define em 0,8% sobre a receita corrente líquida o valor reservado às emendas parlamentares, o equivalente a R$ 302,6 milhões (17,7% a mais que em 2024). Cada parlamentar terá direito a R$ 6,1 milhões (um acréscimo de R$ 930 mil para cada).

Emendas

A LDO, que estabelece estratégias para as áreas de saúde e qualidade de vida; conhecimento e inovação; segurança e cidadania; desenvolvimento sustentável; gestão, transparência e participação, recebeu duas emendas.Uma do deputado Luciano Duque (Solidariedade) prevê que despesas com políticas públicas não poderão ser limitadas pelo Poder Executivo, com exceção dos recursos para infraestrutura e segurança hídrica. A outra formaliza o que já vem acontecendo, segundo a presidente da Comissão de Finanças, deputada Débora Almeida (PSDB).

O Governo deverá enviar mensalmente à Assembleia sobre a execução das emendas parlamentares. Oficialmente hoje o Executivo tem de encaminhar à Casa a cada trimestre. “É uma emenda mais técnica”, reconhece Débora Almeida.

Ainda serão votados na sessão de hoje dois projetos de lei complementar do Governo do Estado. O 2172/2024 define o novo plano de cargos, carreiras e vencimentos do quadro permanente da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). E o de nº 2173/2024 reestrutura carreiras ligadas às áreas de meio ambiente e recursos hídricos, peritos criminais e médicos legistas, analistas, assistentes e auxiliares de trânsito, técnicos administrativos da Universidade de Pernambuco, analistas e assistentes em Gestão de TI e Comunicação.

A previsão é de que as propostas passem sem dificuldade porque já chegaram à Casa após discussão com as categorias.  Além disso, tiveram parecer favorável nas Comissões de Legislação e Justiça e na de Finanças e Orçamento. A Comissão de Administração vai dar seu parecer em plenário. Governistas também acreditam que haja quórum, mesmo na efervescência da campanha eleitoral.

Folha de PE

Presidente da Câmara de Arcoverde tem crise de nervos após acusações da oposição

Na noite desta segunda-feira, dia 19, a Câmara de Vereadores de Arcoverde foi palco de um episódio que abalou profundamente a política local. O presidente da casa legislativa, Siqueirinha, candidato a vice na chapa de Zeca Cavalcanti, do Podemos, reagiu de forma explosiva e autoritária diante das recentes denúncias que se espalharam pela cidade. A notícia que rapidamente ganhou as manchetes de dezenas de blogs, apontando suspeitas de fraude em licitação e superfaturamento identificados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), pareceu atingir em cheio o presidente da Câmara, que, nervoso e visivelmente irritado, tomou uma decisão drástica: encerrou a sessão ordinária abruptamente e declarou, em tom desafiador, que “quem manda é ele” na Casa do Povo.
O ato de Siqueirinha foi ainda mais longe. Em uma tentativa de controlar os danos e talvez silenciar qualquer crítica, ele excluiu as transmissões ao vivo da sessão, que ocorriam pelas redes sociais da Câmara, como Facebook e YouTube. A atitude foi rapidamente classificada por muitos como um ato de improbidade, um abuso de poder que deixou a população de Arcoverde estarrecida. O comportamento, que muitos consideraram próprio de um “coronel”, não demorou a repercutir nas redes sociais, com inúmeras críticas que rapidamente se espalharam além dos limites do município, ecoando por todo o estado.
Em Arcoverde, a indignação foi imediata. O ato autoritário de Siqueirinha caiu como uma bomba sobre a candidatura de Zeca Cavalcanti. Os tempos mudaram, e o comportamento que poderia ter sido aceito ou ignorado em outra época agora foi amplamente condenado pela população, que fez questão de expressar sua reprovação online. A revolta popular expôs a fragilidade da campanha de Zeca, que, até o momento, preferiu manter o silêncio, sem repreender publicamente seu candidato a vice. Esse silêncio foi percebido por muitos como conivência, o que só piorou a situação para a chapa do Podemos.
As especulações em torno do estresse de Siqueirinha ganharam força, especialmente depois que se soube que o Ministério Público estaria investigando um contrato supostamente ilegal durante sua gestão como presidente da Câmara. O nervosismo do vereador parece ter transbordado durante a sessão, quando uma senhora que havia ido à Câmara para denunciar um caso de assédio eleitoral foi surpreendida pela fúria incontida de Siqueirinha. A denúncia envolvia o prefeito Wellington Maciel, aliado de Zeca Cavalcanti, e líder de uma gestão altamente criticada pela população. O prefeito, que enfrenta uma rejeição recorde, viu sua imagem se desgastar ainda mais com esse episódio.
O ponto alto da tensão ocorreu quando o vereador João Taxista, conhecido opositor de Siqueirinha e do grupo político de Wellington, tentou usar a Tribuna Livre para chamar uma servidora demitida por suposta perseguição política. A demissão, segundo o vereador, teria ocorrido porque a servidora se recusou a votar no candidato apoiado por Wellington, Zeca Cavalcanti. Siqueirinha, no entanto, não permitiu que a voz da oposição fosse ouvida, agindo de maneira arrogante e interrompendo a tentativa de denúncia. A Câmara Municipal, que deveria ser um espaço de debate e expressão democrática, tornou-se, sob a condução de Siqueirinha, um ambiente de repressão e censura.
O episódio deixou claro que a política em Arcoverde atravessa um momento delicado, onde as tensões e os conflitos internos estão à flor da pele. O comportamento de Siqueirinha não apenas manchou sua própria reputação, mas também lançou uma sombra sobre a candidatura de Zeca Cavalcanti, que agora enfrenta o desafio de reconquistar a confiança do eleitorado em um cenário de crise.
Blog do Edney