Na última segunda(20), o senador Fernando Bezerra(PSB) esteve reunido com agricultores e lideranças representativas de vários municípios no Sindicato dos Trabalhadores Rurais(STR) de Petrolina(PE) para apresentar ações na área da agricultura familiar.
E na pauta, vários outros assuntos foram abordados pelos agricultores e representantes de instituições, entre eles, a Reforma Trabalhista e Previdenciária.
E senador Fernando Bezerra já se posicionou e adiantou sua posição em relação a votação da Reforma Trabalhista e Previdenciária.
Reforma Trabalhista
“A reforma trabalhista tem que ser discutida com serenidade, sem preconceitos sem tabú, porque nós estamos precisando rever algumas posições, agora não contem comigo, pra precárizar relações trabalhistas, eu não vou surrupiar direitos, ninguém quer a precarização da relação de trabalho, mas é importante que naquilo em que os próprios sindicatos já reconhecem e naquilo que os próprios trabalhadores já reconhecem a gente diminuir a burocracia da legislação trabalhista brasileira”, disse o senador Fernando Bezerra sobre a reforma Trabalhista.
Reforma da previdência
“A reforma da previdência ela vai ser debatida e ela vai ser aprovada naquilo que for importante, e o quê que é importante? Importante é a idade mínima pra si aposentar, é evidente s as pessoas estão vivendo mais e cada vez a população nossa é mais idosa do que jovem é menos gente pagando e mais gente ganhando, ou a gente conserta a idade mínima da previdência ou a previdência quebra”, Explica o senador.
Para FBC, os números vão ser debatido no congresso de forma aberta e transparente.
E deixa claro:
“É óbvio que eu não vou votar em tudo que tá lá na reforma, eu não vou deixar que seja desatrelado a correção da pensão pelo salário mínimo, vai ter que continuar corrigido pelo salário mínimo, porque se não a gente vai diminuir o valor da pensão”, adiantou o Senador.
Mas segundo ele, tem situações que precisam ser vistas, e chamou atenção para os acúmulos de aposentarias e pensões.
O senador Fernando Bezerra, relatou que em audiência que teve recentemente com o presidente Michel Temer onde a convite do senador estiveram, o governador de Pernambuco, o governador de Brasília, a líder na câmara e o presidente do PSB, já antecipou qual será seu posicionamento ao presidente temer sobre a votação da Reforma Trabalhista e Previdenciária.
Confira o relato do senador:
“Eu disse a ele (Michel Temer): presidente, o bom da relação é quando a gente tem uma relação clara direta e transparente, você pode contar comigo e com o partido pra poder fazer avançar as reformas, mas tem pontos da sua reforma que nós não vamos apoiar, e ele (Michel temer) perguntou como por exemplo?… (Senador Fernando), Essa história de 49 anos não dar. Que você vai ter que trabalhar 49 anos pra poder ter aposentaria integral… então, isso não vai passar, como também, presidente, não vai passar querer tirar direito da aposentadoria rural, porque aposentadoria rural é distribuição de renda no nordeste brasileiro, ele já sabe que o PSB vai defender a questão da aposentadoria rural.” , Relatou o senador em diálogo com o presidente Michel Temer.
Para o senador a aposentadoria não pode acabar e, assegurou que irá defender os direitos do trabalhador rural.
Durante toda esta quarta-feira (22/02), o Deputado Federal Guilherme Coelho acompanhou a comitiva organizada pelo Ministro da Integração, Helder Barbalho, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que sobrevoaram obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco no Nordeste.
A visita técnica incluiu vistorias a dois trechos da transposição em Pernambuco. O primeiro foi no Reservatório de Copiti, nas imediações do município de Custódia. O segundo foi na Estação de Bombeamento 6 (EBV-6), localizado em Sertânia.
O governador Geraldo Alckmin quis ver de perto o uso das moto-bombas emprestadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para o Projeto de Integração do Rio São Francisco, que vai antecipar a chegada das águas do São Francisco aos estados da Paraíba e de Pernambuco.
“O governador demonstrou muita sensibilidade e espírito público ao ceder essas bombas utilizadas na Cantareira. Alckmin está de parabéns por fazer com que São Paulo possa, de certa forma, retribuir aos nordestinos o que os nordestinos fizeram e continuam fazendo por São Paulo”.
De acordo com a equipe técnica, as moto-bombas vão garantir um adiantamento de quase 1 mês na chegada das águas às cidades que são castigadas com a falta de água na região, especialmente na Paraíba.
O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) subiu à Tribuna do Senado, nesta tarde (22), para defender que o Congresso Nacional não adie mais o debate e a votação das reformas tributária, trabalhista e previdenciária. Na avaliação do líder do PSB na Casa, a tramitação das reformas – somadas às medidas que vêm sendo tomadas pelo governo para a recuperação da economia – é “condição básica” para a recuperação dos empregos e a volta do crescimento sustentável do país.
“Embora haja sinais de recuperação (econômica), não podemos ser tomados por um otimismo exagerado, que nos impeça de ver a necessidade urgente das reformas estruturantes”, afirmou. “A pauta do Congresso Nacional para este ano exigirá de todos nós coragem, espírito público e, sobretudo, disposição para o diálogo”, destacou o senador.
Conforme analisou Fernando Bezerra, a reforma fiscal trará alívio ao peso tributário sobre o setor produtivo, as mudanças na área trabalhista modernizarão as relações de trabalho no país e os ajustes no sistema previdenciário são necessários para se reverter o rombo de R$ 183 bilhões estimados para este ano. “Ainda que tenhamos divergências sobre as origens da crise atual, sabemos todos, senadores e senadoras, que precisamos tomar medidas rápidas e eficazes para a retomada do crescimento”, observou. “As famílias que sofrem com a falta de trabalho não podem mais esperar pelo dia seguinte. Se vacilarmos, a recuperação da economia não acontecerá no ritmo necessário para a garantia do desenvolvimento social”, acrescentou o senador.
Como líder do PSB no Senado, Bezerra Coelho destacou que a legenda “não abrirá mão dos valores” que norteiam o partido: a defesa das políticas sociais e dos direitos da parcela menos favorecida da nossa sociedade. “O PSB tem a convicção de que as reformas são necessárias; mas, trabalhará para que elas favoreçam a todos os brasileiros”, disse. E ressaltou que continuará buscando o consenso: “O que desejo e me proponho a fazer é garantir um debate em que todos os pontos de vista sejam considerados. Vamos dialogar com a sociedade para conhecer de perto as demandas de cada segmento e compreender as transformações necessárias”.
Confira, abaixo, a íntegra do pronunciamento do senador Fernando Bezerra Coelho:
“Senhor Presidente, senhoras e senhores senadores,
Os últimos anos certamente vão entrar para a história como alguns dos mais duros já vividos pelo povo brasileiro. Enfrentamos uma séria crise política, que culminou no afastamento, por impeachment, da presidente da República. Ao mesmo tempo, experimentamos a maior recessão das últimas décadas. O país perdeu receitas, a nossa economia encolheu e o desemprego já atormenta doze milhões de brasileiros.
Ainda que tenhamos divergências sobre as origens da crise atual, sabemos todos, senadores e senadoras, que precisamos tomar medidas rápidas e eficazes para a retomada do crescimento. As famílias que sofrem com a falta de trabalho não podem mais esperar pelo dia seguinte. Se vacilarmos, a recuperação da economia não acontecerá no ritmo necessário para a garantia do desenvolvimento social.
Neste momento de transição, o presidente Michel Temer tem demonstrado coragem e discernimento para enfrentar os graves problemas do país. Em consequência disso, estamos reconquistando a confiança dos investidores e do setor produtivo. E percebemos os primeiros sinais de mudança das expectativas.
O risco-país e o dólar atingiram o menor nível dos últimos dois anos. A inflação vem caindo de forma acentuada e, já neste ano, deve atingir o centro da meta estabelecida pelo Banco Central. Os indicadores da macroeconomia possibilitaram a redução consistente da taxa de juros, em um movimento que promete ser firme e contínuo. Considerando um cenário realista, o Ministério da Fazenda projeta, para o último trimestre deste ano, um crescimento já de 2% do PIB em relação ao mesmo período do ano passado.
Senhor presidente,
Embora haja sinais de recuperação, não podemos ser tomados por um otimismo exagerado, que nos impeça de ver a necessidade urgente das reformas estruturantes. A pauta do Congresso Nacional para este ano exigirá de todos nós coragem, espírito público e, sobretudo, disposição para o diálogo.
As reformas tributária, trabalhista e previdenciária precisam ser discutidas e votadas. Não é possível adiarmos, mais uma vez, o enfrentamento destes temas. Vejamos o caso da Previdência Social. Só no ano passado, tivemos um déficit de quase 150 bilhões de reais, o maior da história. E o Ministério do Planejamento estima que, este ano, o rombo possa chegar a impressionantes 183 bilhões de reais. Não devemos conviver com estatísticas tão preocupantes como se nada estivesse acontecendo, como se os números da Previdência não pudessem ser discutidos e revistos.
Também é fundamental que modernizemos as relações de trabalho no país, tendo como foco a criação de empregos e a proteção dos trabalhadores, já bastante sacrificados. Uma análise madura e equilibrada de outros modelos existentes no mundo pode nos ajudar a encontrar o caminho ideal para garantir um ambiente de negócios mais competitivo e em equilíbrio com os direitos dos trabalhadores. O que não podemos é ficar imobilizados, com temor de debater a atualização de uma legislação trabalhista que foi concebida setenta anos atrás.
O governo elegeu ainda a Reforma Tributária como prioridade para este ano. O objetivo é tornar a legislação mais simples para diminuirmos a burocracia que trava o crescimento das nossas empresas e a geração de empregos. O último relatório do Banco Mundial sobre o tema mostrou que o Brasil é um dos países no qual os empreendedores mais sofrem para manter a contabilidade em dia.
Entre 190 economias pesquisadas, ocupamos a posição de número 181 no ranking dos melhores sistemas tributários. Aqui, as empresas gastam mais de duas mil horas por ano só para cuidar da burocracia gerada na hora de pagar os impostos. Isso é inadmissível!
Senhor presidente, colegas do Senado,
Em um ano de tantos desafios, coube a mim a honrosa tarefa de assumir a liderança do Partido Socialista Brasileiro no Senado, por indicação dos meus companheiros de bancada. No exercício dessa função, primarei pelo diálogo constante e pelo respeito às opiniões divergentes, como sempre fiz em minha vida pública. Quero motivar os parlamentares do PSB a contribuir com as diversas reformas debatidas pelo Congresso Nacional, certo de que eles colocarão, a serviço do país, a experiência acumulada na vida pública e, sobretudo, a capacidade de compreender o sentimento da população.
Eu gostaria de destacar um princípio que será a bússola do Partido Socialista Brasileiro durante a discussão das reformas: não abriremos mão dos nossos valores, que incluem a defesa das políticas sociais e dos direitos da parcela menos favorecida da nossa sociedade. O PSB tem a convicção de que as reformas são necessárias; mas, trabalhará para que elas favoreçam a todos os brasileiros.
Como líder, buscarei sempre o consenso, que, na política, é o caminho a ser perseguido de forma incessante. O que desejo e me proponho a fazer é garantir um debate em que todos os pontos de vista sejam considerados. Vamos dialogar com a sociedade para conhecer de perto as demandas de cada segmento e compreender as transformações necessárias.
Não se pode fingir desconhecer a realidade. Estamos mergulhados em uma grave crise e não vamos superá-la sem a mobilização de todos.
Se as medidas econômicas adotadas pelo governo federal começam a dar os primeiros resultados, caberá agora, ao Congresso Nacional, fazer a sua parte, aprimorando e votando as reformas tão necessárias ao país. Essa somatória de decisões administrativas corretas e de uma produção legislativa que atenda ao interesse nacional vai garantir a volta do crescimento sustentável. É a condição básica para que os brasileiros recuperem seus empregos e as novas gerações voltem a sonhar com um país que oferece a todos as melhores oportunidades.
Senhor presidente,
Eu confio na nossa capacidade de trabalho e diálogo. Com discernimento e coragem, vamos colaborar para que Brasil retome o caminho do desenvolvimento.
O Ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), pediu demissão do cargo na noite desta quarta-feira (22).
Na carta enviada ao presidente Michel Temer, Serra disse que decidiu deixar a pasta “em razão de problemas de saúde” – veja a reprodução da carta ao final desta reportagem.
Com a saída de Serra, o secretário-geral do Itamaraty, Marcos Galvão, deverá responder pela pasta até que um novo ministro seja nomeado.
Trechos da carta
Na carta de demissão, Serra diz que deixa o cargo “com tristeza’. Segundo o ministro, os problemas de saúde o impedem de cumprir as viagens internacionais necessárias ao cargo, além das atividades do dia a dia.
José Serra acrescenta, ainda, que os médicos estimam um período de quatro meses para o “restabelecimento adequado” da saúde.
“Para mim, foi motivo de orgulho integrar sua equipe. No Congresso, honrarei meu mandato de senador trabalhando pela aprovação de projetos que visem à recuperação da economia, ao desenvolvimento social e à consolidação democrática do Brasil”, conclui José Serra na carta.
Problemas de saúde
Na carta de demissão, José Serra não especifica os problemas de saúde que enfrenta. Em dezembro do ano passado, o então ministro foi submetido a uma cirurgia na coluna no Hospital Sírio-Libanês.
Além disso, em janeiro de 2014, Serra foi submetido a uma cirurgia na próstata. Ele apresentava um quadro de hiperplasia prostática benigna, quando há aumento do órgão.
Antes disso, em julho de 2013, o ministro foi submetido a um cateterismo. À época, os médicos colocaram no coração dele um stent, mola metálica que expande a artéria e aumenta a capacidade de fluxo sanguíneo.
PSDB no governo Temer
Mesmo com a saída de José Serra, o PSDB continua sendo um dos principais partido que integram a base de apoio do presidente Michel Temer.
Isso porque a legenda comanda os ministérios das Cidades (Bruno de Araújo-PE), da Secretaria de Governo (Antonio Imbassahy-BA) e dos Direitos Humanos (Luislinda Valois-BA).
Além disso, o líder do governo no Senado é o tucano Aloysio Nunes (SP), candidato a vice-presidente em 2014 na chapa formada com Aécio Neves (MG), que acabou derrotada.
O diretor da Unidade Regional da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Albânio Nascimento, confirmou a participação do ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, na primeira edição do Fórum de Energia do Sertão, em Petrolina – PE. O evento vai disponibilizar 300 vagas no auditório do SENAI e será realizado no dia 28 de abril.
Durante o fórum, estão programados talk show, workshops, cases, debates e palestras com alguns representantes das maiores instituições, empresas e autarquias ligadas à energia no Brasil. São aguardados professores e especialistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), representantes da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), do Grupo Neoenergia e do Instituto Solar de Jülich (SIJ), da Alemanha.
Estão entre os assuntos que serão abordados: o cenário energético nordestino; as fontes alternativas de produção de energia; presente e futuro do setor energético na região do sertão; energia elétrica na indústria, tarifas e custos; setor energético brasileiro; modernização e sustentabilidade.
Após o anúncio da confirmação do ministro de Minas e Energia no fórum, Albânio Nascimento afirmou que o evento acontece porque a “energia é um dos principais componentes da indústria” e um ponto de especial atenção da FIEPE. “Em alguns setores específicos, ela representa o insumo mais importante, o custo mais elevado de toda a produção. Uma mínima oscilação pode representar insegurança, aumento de custos ou, até mesmo, a inviabilidade de negócios e uma consequente queda na economia”, analisa o diretor da URSF/FIEPE.