Pernambuco receberá cerca de 270 mil doses da vacina contra a Covid-19 no primeiro lote

O Governo do Estado anunciou, neste domingo (17), que Pernambuco receberá 270 mil doses da vacina CoronaVac, oriunda do primeiro lote disponibilizado no Brasil. A expectativa é que, das 4,3 milhões de doses que serão compartilhadas entre os estados brasileiros, esse montante (270 mil) seja destinado para Pernambuco.

do Recife a cerimônia de entrega das primeira doses da vacina contra a Covid-19, marcada para o início da manhã desta segunda-feira (17), em São Paulo.
O Gabinete de Enfrentamento ao Novo Coronavírus estará mobilizado a partir das 7h, no Palácio do Campo das Princesas, para coordenar o início da imunização em Pernambuco.
O primeiro lote irá garantir as duas doses da imunização para 129 mil pessoas entre profissionais de saúde, idosos acima de 60 anos que vivem em asilos e indígenas aldeados. Folha PE

“Petrolina está 100% pronta para início da vacinação”, diz Miguel Coelho

Em suas redes sociais, o prefeito Miguel Coelho comentou na tarde deste domingo (17), um momento histórico para o Brasil com a aprovação do uso emergencial das vacinas Coronavac e Oxford.

Ele falou que está apenas aguardando a chegada das doses à Petrolina e que tudo já está 100% pronto para início da vacinação, prevista para a próxima quarta-feira (20). Via Edenevaldo Alves

Primeira pessoa a receber vacina contra covid-19 no Brasil é enfermeira negra

A primeira pessoa a ser vacinada no Brasil contra a Covid-19 é Mônica Calazans, de 54 anos. A enfermeira trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, localizando em São Paulo, que tem sido referência durante a pandemia.

Ela irá receber uma dose da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

A mulher também faz parte do grupo de risco da doença, ao ser obesa, hipertensa e diabética. Ela mora em Itaquera, zona Leste de São Paulo e se inscreveu para as vagas de enfermagem abertas no auge da pandemia no país.

Segundo o governo paulista, um dos irmãos da mulher precisou ser internado durante 20 dias após testar positivo para o coronavírus. Mônica é viúva e tem um filho de 30 anos. Ela vem respeitando todas as medidas de segurança para evitar a disseminação.

(País e Filho Uol)

2ª área técnica dá aval a uso emergencial da Coronavac e da vacina de Oxford

A Gerência-Geral de Medicamentos e a Coordenação de Inspeção e Fiscalização de Insumos Farmacêuticos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendaram a aprovação do uso emergencial da vacina Coronavac, da farmacêutica Sinovac, produzida pelo Instituto Butantan, e da vacina de Oxford/AstraZeneca, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

A recomendação aconteceu durante a reunião que vai decidir pela aprovação ou não das vacinas. O encontro segue em andamento.

Essa foi a recomendação de duas das três áreas técnicas da Anvisa. Mais um área ainda deve apresentar seu parecer: a Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária.

Coronavac

Gustavo Mendes Lima listou incertezas sobre a Coronavac, dizendo, por exemplo, que os dados entregues pelo Butantã não permitem avaliar a eficácia e segurança da vacina no longo prazo, e sobre o poder do imunizante para proteger idosos. Porém, recomendou o uso.

“A situação que nós estamos vivendo é de muita preocupação, de muita tensão por conta dos insumos necessários para o enfrentamento da doença, por isso, a Gerência-Geral de Medicamentos recomenda a aprovação do uso emergencial da Coronavac”, disse Lima.

Para ele, a recomendação está condicionada a um monitoramento e ao acompanhamento da vacina, além de reavaliação periódica. “A nossa recomendação é que se a gente não olhar com muito cuidado e de maneira muito próxima em como vai ser o desempenho dessa vacina ao longo do tempo, nós temos um risco de não conhecermos a eficácia real com dados robustos.”

Oxford/AstraZeneca

Sobre a vacina de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca, Lima também disse que a área técnica recomenda o uso, porém, com acompanhamento periódico.

“Também, com a mesma perspectiva, tendo em vista o cenário da pandemia, o aumento do número de casos e ausência de alternativa terapêuticas. A Gerência-Feral de Medicamentos recomenda o uso emergencial, condicionada ao monitoramento de incertezas apontados e a uma reavalição períodica”, afirmou.

Reunião segue em andamento

A reunião que decidirá sobre a aprovação ou não das vacinas para uso emergencial segue em andamento. Cinco diretores da Anvisa participam da reunião. Para aprovação, são necessários ao menos três votos a favor do uso emergencial.

(Com Estadão Conteúdo)