Tenda Inclusiva encerra programação da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, em Lagoa Grande

A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, realizada em Lagoa Grande, superou todas as expectativas. A ação foi aberta no dia 21 de agosto com uma passeata envolvendo centenas de pessoas e terminou com a Tenda Inclusiva na Concha Acústica.

A campanha tem como objetivo desenvolver conteúdos para conscientizar a sociedade, unindo forças para destacar a importância da acessibilidade e da igualdade de oportunidade para todos. Uma das ações que marcou significativamente a vida dos estudantes foi a equoterapia, realizada em um haras em Petrolina, no dia 24.

A programação organizada pelas Secretarias de Educação e Assistência Social, contou com palestras, zumba inclusiva e peças realizadas nos CMEIs e no Naip. “Estou encantada em ver que a gestão municipal abraça a causa da inclusão. Ando em vários municípios e não vejo o empenho e o trabalho que é desenvolvido pela prefeitura de Lagoa Grande, parabéns!”, declarou a palestrante Ana Patrícia Gadelha.

Saúde de Lagoa Grande realiza entrega de próteses dentárias em Jutaí e eleva autoestima dos beneficiados

A entrega de próteses dentárias, realizada pela Prefeitura de Lagoa Grande, através da Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Programa Sorria Mais, tem cuidado da saúde bucal de muitos lagoa-grandenses.

Nesta quarta-feira, 28/08, a prefeitura entregou mais uma nova remessa de próteses no distrito de Jutaí. Foram 60 pessoas beneficiadas. A iniciativa, junto ao trabalho desenvolvido nas Unidades de Saúde, é essencial para atender as necessidades dos cidadãos, proporcionando acessibilidade e cuidados essenciais à saúde bucal.

De acordo com o prefeito Vilmar Cappellaro, o Programa Sorria Mais, desenvolvido em sua gestão, tem como objetivo devolver a autoestima das pessoas através de tratamentos odontológicos específicos. “Nossa estimativa é entregar mais de 3.000 próteses até o final do ano”, disse o gestor.

Prefeito de Sertânia(PE) é esfaqueado no meio da rua

O prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB), sofreu uma tentativa de homicídio na tarde desta quinta-feira (29) e foi esfaqueado em frente ao Banco do Brasil da cidade. Ângelo, de 70 anos, foi atingido por três golpes de faca desferidos por um homem identificado como Nelson do Consórcio.

Após receber os primeiros socorros no hospital municipal de Sertânia, o prefeito foi transferido para o Hospital Memorial de Arcoverde, que possui uma estrutura médica mais avançada para o tratamento.

De acordo com o doutor Orestes Neves, candidato a vice-prefeito na chapa de Rita Rodrigues, indicada por Ângelo para sucedê-lo, o estado de saúde do prefeito não é considerado grave. “Ele está bem. A princípio, não houve acometimento de nenhum órgão vital, parece que a faca pegou apenas na região subcutânea, mas ele está sendo encaminhado para o Memorial [de Arcoverde] para um exame mais detalhado”, explicou Orestes.

O atentado causou grande comoção na cidade, especialmente por Ângelo Ferreira ser uma figura política de longa trajetória na região. A polícia está investigando o caso e o suspeito do ataque foi detido para interrogatório.

Ronnie Lessa diz que matou Marielle por ganância

O ex-PM Ronnie Lessa afirmou nesta terça-feira (27), em audiência no STF (Supremo Tribunal Federal) que aceitou matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) por ganância e classificou o crime como uma asneira.

Lessa, que firmou delação premiada, voltou a dizer que foi contratado pelos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão para executar o crime. Ele repetiu ter recebido como promessa de recompensa a exploração de terrenos na zona oeste do Rio de Janeiro, atividade que poderia lhe render, segundo afirma, R$ 25 milhões.

“Aquilo ali [possibilidade de ficar rico] me deixou impactado, me deixei levar ali. Foi ganância, me deixei levar. Eu nem precisava, realmente. Eu estava numa fase muito tranquila da minha vida. Minha vida já pronta, e eu caí nessa asneira. Foi ganância mesmo. Uma ilusão danada que eu caí”, afirmou Lessa na audiência virtual.

Ele afirmou que as pesquisas sobre políticos do PSOL começaram a ser feitas em 2012. Os pedidos chegavam a ele por meio do PM Edmilson de Oliveira, conhecido como Macalé. A proposta para a execução do homicídio ocorreu, segundo ele, no fim de 2016, quando continuaram a pesquisar nomes ligados ao partido.

“A Marielle teve a infelicidade de aparecer negativamente para ele. Parecia que eles queriam dar uma pancada no PSOL”, disse Lessa.

Ele também reafirmou que os Brazão lhe garantiram o envolvimento do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, no planejamento do crime. Lessa disse que as polícias do estado “estão contaminadas há décadas”.

“Talvez, se tivesse uma intervenção, uma coisa séria, se aparecesse um cara para denunciar provando que deu dinheiro a delegados, ia ter que abrir concurso. Seriam meia dúzia de gatos pingados que iriam sobrar. Essa é a realidade da Polícia Civil e da Polícia Militar. As polícias estão contaminadas há décadas”, afirmou.

Lessa depôs sem a presença virtual dos réus na sessão. Ele pediu a retirada dos acusados alegando se sentir desconfortável com a presença deles.

“Nós tínhamos um pacto de silêncio e ele foi quebrado. […] Não estamos lidando com pessoas comuns. São pessoas de alta periculosidade, assim como eu fui. Não me coloco como sendo mais perigoso que eles. No andar do depoimento vamos perceber que essas pessoas são mais perigosas do que se possa imaginar”, acrescentou Lessa.

O desembargador Airton Vieira, que conduz a audiência por delegação do ministro Alexandre de Moraes, acatou o pedido do delator. O ex-PM presta depoimento numa sala do presídio de Tremembé, em São Paulo, para onde foi transferido após firmar acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República).

As defesas dos réus alegaram ser pouco crível que Lessa, apontado como um assassino de aluguel, pudesse temer a presença dos réus.

Da Folha de São Paulo

LDO do Governo do Estado será votada nesta quarta-feira (28)

Plenário Eduardo Campos, na Assembleia Legislativa de Pernambuco – Foto: Alepe

Os deputados estaduais votam hoje a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada pela governadora Raquel Lyra (PSDB), no último dia 1º de agosto.

O Executivo estima para o próximo ano uma receita de R$ 51,09 bilhões. A LDO também define em 0,8% sobre a receita corrente líquida o valor reservado às emendas parlamentares, o equivalente a R$ 302,6 milhões (17,7% a mais que em 2024). Cada parlamentar terá direito a R$ 6,1 milhões (um acréscimo de R$ 930 mil para cada).

Emendas

A LDO, que estabelece estratégias para as áreas de saúde e qualidade de vida; conhecimento e inovação; segurança e cidadania; desenvolvimento sustentável; gestão, transparência e participação, recebeu duas emendas.Uma do deputado Luciano Duque (Solidariedade) prevê que despesas com políticas públicas não poderão ser limitadas pelo Poder Executivo, com exceção dos recursos para infraestrutura e segurança hídrica. A outra formaliza o que já vem acontecendo, segundo a presidente da Comissão de Finanças, deputada Débora Almeida (PSDB).

O Governo deverá enviar mensalmente à Assembleia sobre a execução das emendas parlamentares. Oficialmente hoje o Executivo tem de encaminhar à Casa a cada trimestre. “É uma emenda mais técnica”, reconhece Débora Almeida.

Ainda serão votados na sessão de hoje dois projetos de lei complementar do Governo do Estado. O 2172/2024 define o novo plano de cargos, carreiras e vencimentos do quadro permanente da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). E o de nº 2173/2024 reestrutura carreiras ligadas às áreas de meio ambiente e recursos hídricos, peritos criminais e médicos legistas, analistas, assistentes e auxiliares de trânsito, técnicos administrativos da Universidade de Pernambuco, analistas e assistentes em Gestão de TI e Comunicação.

A previsão é de que as propostas passem sem dificuldade porque já chegaram à Casa após discussão com as categorias.  Além disso, tiveram parecer favorável nas Comissões de Legislação e Justiça e na de Finanças e Orçamento. A Comissão de Administração vai dar seu parecer em plenário. Governistas também acreditam que haja quórum, mesmo na efervescência da campanha eleitoral.

Folha de PE