Nesta sexta(03) um grupo de Caprinovinocultores do Programa Super Berro do Distrito de Jutai em Lagoa Grande(PE), estiveram participando de mais uma palestra de capacitação e orientação técnica.
O Super Berro é um programa de gestão e tecnologia voltado para a caprinovinocultura e está sendo desenvolvido em Lagoa Grande através de uma parceria entre o SEBRAE, a prefeitura municipal com a Secretaria de Agricultura e a Associação dos Moradores do Distrito de Jutai e tem uma turma com 22 produtores.
“É um projeto que veio pra agregar tecnologia pra caprinovinocultura através de uma forma diferente de gestão, alguns programas eles traziam muito a parte técnica, mas esqueciam da gestão do negócio, outros programas faziam a gestão do negócio mas não fazia a parte técnica então a gente tem gestão técnica e gestão de negócio dentro de um mesmo projeto”, explica o técnico palestrante José Lucas.
O programa também acompanha uma consultoria técnica para dar assistência aos produtores em loco mensalmente e acompanha a implantação das prioridades do projeto.
De acordo com José Lucas, o projeto tem quatro prioridades que tem que ser implantadas no prazo de um ano e que estruturadas viabilizam um negócio para a caprinovinocultura para o sertão de Pernambuco.
As quatro prioridades são: Implantação do banco de proteína, Banco de Energia com cultivo de Plantas Energéticas, Sistema de Reprodução perenizando a reprodução do rebanho, Sistema de terminação de cordeiros dando acabamento e qualidade nas carcaças para os mercados mais exigentes. Essas prioridades tem um prazo de um trimestre para ser implantada cada uma delas.
O contrato de parceria firmado com o SEBRAE na gestão anterior do ex prefeito Dhoni Amorim encerrou agora dia 31 de janeiro
“A gente vamos procurar a nova administração para reestabelecer essa parceria, porque a nova administração não foi procurada ainda”, disse José Lucas.
O SEBRAE entrou com o projeto subsidiando 70% do recurso, a prefeitura entrou com 30% viabilizando assim o projeto de forma gratuita para os produtores.
O projeto vem sendo implantado no Araripina e Santa Cruz e, em Lagoa Grande vem sendo implantado a quatro meses e tem um prazo de um ano para finalizar e já tem uma expectativa boa mesmo diante das adversidades climáticas.
“A expectativa é muito boa mesmo com as adversidades climáticas, com essa seca dos piores cem anos, com essas adversidades os produtores vem conseguindo implantar os bancos de proteína, as áreas de palma adensada, vem conseguindo produzir e principalmente conseguindo comercializar”, finalizou José Lucas.
Aqui é a Paula Lidiane, eu gostei muito do seu artigo seu conteúdo vem me ajudando bastante, muito obrigada.