Em Lagoa Grande(PE) os servidores em educação do município em greve nesta terça(21) foram a Casa Zeferino Nunes reivindicar seus direitos da correção do piso salarial dos professores e auxiliares administrativos.
O professor Evaldo, na tribuna da Casa Zeferino nunes nesta terça(21) pediu ao gestor que olhe para a classe menos favorecido do município
“Os servidores municipais administrativos, é o que menos representa na folha de pagamento desta prefeitura”, disse Evaldo.
Segundo o professor quando foi criado o PCCR na gestão passada o aumento chegou somente a R$ 15 mil reais, o quê para o professor não comprometeu o orçamento municipal.
“E agora vai dar quanto, 16, 17, 20 mil reais? Cadê a contabilidade da prefeitura pra botar isso em prantos limpos e, levar isso pra aprovação esse projeto trazer ele aqui pra câmara? ”, questiona o professor.
Na tribuna da Casa Zeferino Nunes, o professor voltou a reafirmar o que disse na manifestação realizada nesta segunda(20) na praça Hermes Amorim:
“Nós não vamos baixar a cabeça. Enquanto não aprovar o plano enquadrando os administrativos, professor não volta a dar aula. Porque quem faz a merenda, a limpeza das escolas, são eles, são vocês, nossos colegas administrativos”, disse o professor Evaldo.
O professor mostrou a união entre os professores e os servidores administrativos dizendo que não há duas classes e também pediu para que o gestor analise dos salários dos grandes cargos existentes na prefeitura.
“Façam uma análise dos grandes cargos que recebem dinheiro acima de R$ 5 mil, R$ 4 mil, e vê onde vocês podem bater a caneta e melhorar a situação do funcionalismo”, frisou o professor.
“A atual gestão tem mendigado um direito conseguido por esse povo a duras penas, são anos e anos de luta”, disse um dos grevistas, David Paulo.
Davi disse ainda que a atual gestão enviou o projeto a revelia da classe para o legislativo.
“A atual gestão por revelia da classe, por duas vezes seguida enviou a esta casa, o PCCR tirando da pauta para a votação as tabelas que enquadram os ASG´s, os Vigias, Pessoal de Secretaria, estamos tendo nossos direitos mendigado” , disse David.
Após projeto ser protocolado no legislativo, segundo David, os profissionais procuraram o executivo municipal e não obtiveram nenhuma resposta, o que fez com que através do SINTEPE fosse solicitado a mesa diretora a não aprovação do projeto por estar incompleto, sendo a categoria atendida.
De acordo com o servidor até então a categoria não recebeu nenhuma resposta do prefeito Vilmar Cappellaro.
“Nós somos uma classe que gosta de dialogar, nó somos uma classe que estamos dispostos abertos ao diálogo”, diz o servidor.
O servidor em entre linhas disse que o gestor vem se mantendo calado.
“Nós queremos e nós exigimos, respostas mais concretas da atual gestão, se há problema com finanças que mostre, coloque na mesa, se o problema é jurídico, entre na disputa com a gente abertamente”, esclarece David Paulo.