Água do Sistema Pirangi começa a chegar na Estação de Tratamento de Caruaru

Poço de sucção da Barragem do Prata

A  Companhia  Pernambucana de Saneamento- Compesa venceu  hoje mais uma etapa importante para preservar a Barragem do Prata, localizada no município de Bonito, responsável pelo abastecimento de água  de cidades do Agreste, entre elas, Caruaru.  As águas do Rio Pirangi  chegaram  na última sexta (24), pela primeira vez, na Estação de Tratamento de Água (ETA) Petrópolis, em Caruaru. Os técnicos  da  Compesa conseguiram  concluir nesta tarde, a fase de testes da  Estação Elevatória 1 do Sistema do  Prata. O empreendimento irá beneficiar 550 mil pessoas em seis cidades do Agreste.

A  água   chegou no poço de sucção da Barragem do Prata transportada por uma adutora de 27 quilômetros de extensão, a partir de uma captação no Rio Pirangi, localizado  no município de Catende, na Zona da Mata Sul. O calendário de abastecimento de seis cidades do Agreste – Caruaru, Altinho, Agrestina,  Ibirajuba, Cachoeirinha e  Santa Cruz do Capibaribe – só será alterado quando entrar em operação o segundo conjunto de bombas do Sistema Pirangi, previsto para a próxima semana.

O empreendimento é fruto de uma parceria entre o governo do Estado, Compesa e o Banco Mundial, e recebeu  um investimento de R$ 60 milhões. Segundo o gerente da Unidade de Negócios da Compesa, Mário Heitor Filho, o funcionamento do  primeiro conjunto de bombas do Sistema Pirangi   já é uma ação  extremamente  importante para  preservar a Barragem do Prata, que está com apenas  15% da sua capacidade. “Vamos reduzir a exploração da Barragem do Prata  e utilizar uma  vazão em torno de 200 litros de água por segundo do novo sistema para evitar o colapso do  manancial “, adianta o gerente.

O Sistema do Pirangi foi a alternativa técnica encontrada pelo governo  de Pernambuco para socorrer as cidades do Agreste, captando água na  Mata Sul. A obra foi iniciada em janeiro de 2016 e  foi executada em ritmo acelerado para socorrer a população do Agreste, a região com o pior balanço hídrico do Nordeste. “Trabalhamos arduamente durante todos esses meses com o intuito de permitir o uso da água do Pirangi. Nos deparamos com alguns problemas, naturais nessa fase de pré-operação de um novo sistema, mas todos sanados com brevidade”, explica o gerente de Obras da Compesa, Judas Tadeu de Souza.

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