No município de Lagoa Grande, famílias ainda vivem condições desumanas em casas de Taipa, feitas de barro batido e resto de madeira com total falta de infraestrutura, na companhia do Joel Nogueira – Coordenador do “I FESTIVAL SOLIDÁRIO” e membros da Equipe Pé-na-Estrada: Carlos Silva, Maurício Alves e José Oliveira, visitamos essas família.
Mesmo com todos os avanços estruturais dos programas de moradia instituídos pelo poder público nas esferas municipal, estadual e federal, ainda é possível encontrar pessoas vivendo em condições sub-humanas, como é o caso da senhora MARIA DAS NEVES que vive nesta condições.
No Sítio Serra Branca na Zona Rural de Lagoa Grande, essa realidade não é diferente. Basta darmos um giro por algumas localidades do município que conseguimos constatar que mesmo em pleno século 21, dezenas de cidadãos ainda residem em casas de taipa. Aquele tipo de moradia rústica de chão batido, construída com madeira e argila.
As casas não possuem banheiro, esgoto, convivendo com ratos, baratas, insetos, umidade e sem nenhuma segurança. Além das paredes de barro o chão também não possui nenhum revestimento o piso é de areia um estado de miséria.
Na manhã deste sábado (29), estivemos no Sítio Serra Branca para fazermos uma matéria sobre este tema. A Equipe Pé-na-Estrada, saiu para essa comunidade e conversamos com alguns desses moradores a exemplo do senhor JORGE ALVES DA SILVA, 82 anos, mais conhecido popularmente como “Seu Dunga”, neste roteiro visitamos a casa do seu filho PEDRO ALVES, onde reside com sua esposa AUXILIADORA e 7 filhos, só que acabamos visitando seis famílias que também mostraram a situação pela qual passam no quesito condições de moradia. As casas são verdadeiras “armadilhas” prestes a desabar.
A falta de estrutura das residências é geral. As paredes são revestidas com plásticos, tábuas e quaisquer outros objetos que sirvam para reforçar o abrigo e tentar impedir a ação dos fenômenos naturais, como a chuva e o sol escaldante.
Conversamos com a senhora EVA ALVES confirmou que pessoas ligadas a prefeitura estiveram na localidade fazendo cadastro para construção de casas, inclusive tiram fotos da condições desumanas que estão submetidas essas famílias, mais nenhum acreditam que essas moradias irão ser construídas. Apesar de ter pedido lavoura de milho e feijão plantada nas chuvas que caiaram ela não recebe “seguro safra”.
A EQUIPE PÉ-NA-ESTRADA: Agradece Joel Nogueira – Coordenador do “I Festival Solidário” e José Oliveira “Zé da Adagro” e a todos os lagoagrandenses que tornaram o festival um sucesso, pelos os alimentos doados que viabilizaram amenizar a fome dessas famílias e outras que serão contempladas. A Equipe é formada pelos Blogs Carlos Silva – Diário Popular e Maurício Alves – Lagoa Grande Notícia.