Silvio: Por que Paulo Câmara abandonou o Conselho de Desenvolvimento Econômico?

SCF_Plenário 12.06.17

O Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Cedes) está há mais de três anos sem função. O alerta foi feito pelo deputado Silvio Costa Filho (PRB), que destacou a importância do conselho como órgão de assessoramento e planejamento. Segundo o parlamentar, o último encontro do conselho, que reunia empresários, acadêmicos, representantes da sociedade civil e dos movimentos sociais, aconteceu em julho de 2014.

Criado pelo Decreto 30.3131, de 2007, o Cedes cumpriu um papel importante na elaboração de políticas públicas para Pernambuco, sendo de sua competência o assessoramento ao governador na formulação da política de desenvolvimento econômico e social do Estado. Também era papel do conselho identificar temas relevantes para o desenvolvimento, além de realizar encontros, seminários e mediar o debate com a sociedade civil, entre outras atribuições.

“Das discussões nascidas nesse conselho surgiram programas como o Pacto pela Vida e a política de interiorização dos investimentos. Mas este governo decidiu abandonar o Cedes, assim como tem feito com os principais canais de diálogo com a sociedade”, criticou o parlamentar.

Silvio destaca que entre as principais câmaras temáticas do Cedes estavam o da Violência, Educação, Novos Investimentos e Polos Econômicos. “Esse conselho virou referência para outros Estados como canal de participação popular e de elaboração de uma agenda para o desenvolvimento buscando o fortalecimento dos polos econômicos do Estado. É inaceitável que hoje o Cedes tenha sido abandonado”, ressaltou.

“Temos o polo ceramista e o fármaco-químico, na Mata Norte, que precisam de atenção. Assim como também o polo gesseiro, no Araripe. No entanto, depois de acabar com o Cedes o governo não criou nenhum canal de discussão institucional. Nesse momento tão desafiador para Pernambuco, faço um apelo ao governador Paulo Câmara para que reative o Cedes como instrumento de formulação de projetos e ações para o Estado e de planejamento de políticas econômicas e sociais”, defendeu.

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