Segundo a Gazeta do Povo, do Paraná, o ministro das Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho e seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho estariam articulando a debandada de até 14 parlamentares do PSB para o DEM do também pernambucano e ministro do governo Temer, Mendonça Filho.
As conversas estariam adiantadas e teriam a interferência direta do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Mais, que deve substituir Michel Temer na presidência da República, numa espécie de golpe dentro do golpe que vem sendo tramado pelo DEM, juntamente com o PSDB e boa parte do próprio PMDB, partido de Temer, que não veem mais no atual presidente condições de se sustentar na cadeira presidencial, diante do conteúdo explosivo das delações de Eduardo Cunha e do doleiro Funaro, que devem ser devastadora para o peemedebista.
A debandada de parcela significativa de parlamentares do PSB para o DEM é considerado um movimento simbiótico para os dois lados envolvidos porque daria legenda para o ministro Fernando Filho disputar o governo de Pernambuco contra o candidato de seu atual Partido, o governador Paulo Câmara, muito embora, o ministro da Educação Mendonça Filho venha trabalhando incessantemente, nos bastidores para ser o candidato.
A negociação dos Bezerra Coelho gira em torno da garantia de legenda para Fernando Filho, de modo que Mendonça Filho deverá ser preterido, tendo que se conformar ou com uma vaga no senado ou com a renovação do mandato de deputado federal. Fernando Bezerra não migraria para o DEM sem que Rodrigo Maia, que terá a força da presidência da República não lhe garantisse a legenda para o filho disputar o governo de Pernambuco.
Fernando Filho, além de ser jovem, diferentemente do que ocorre com o pai, não é citado em nenhuma delação ou operação da Polícia Federal, por isso só será revelado como candidato no momento certo, para não ser alvo dos ataques dos adversários, em especial do próprio PSB, sendo essa a razão, segundo fontes ouvidas pelo Blog, do senador Fernando Bezerra se manter em visibilidade como o pretenso candidato.
De acordo com o Portal paranaense, a migração é dada como certa e poderá acontecer em setembro, quando o PSB tem reuniões nacionais e pode radicalizar sua posição, mas não está descartada uma antecipação desse movimento tão logo ocorra o afastamento de Michel Temer.