Merendeiras sem salário, “É assim que o governo de Paulo Câmara tem tratado as merendeiras no Estado”

03 messes sem salário! “É assim que o governo de Paulo Câmara tem tratado as merendeiras no Estado”.  Essa é a afirmação do vereador Gabriel Menezes de Petrolina. O vereador disse,  que após receber algumas ligações de merendeiras das escolas estaduais em Petrolina,  ficou sabendo que as mesmas estão passando por situações de extrema necessidade, e sendo forçadas a trabalhar mesmo sem receber, e o mais agravante, assinando os recibos sem que os salários fossem depositados. Acompanhe vídeo aqui 

O vereador, disse ao blog @lingua, que conversou com a gestora Anete Ferraz  da  GRE (Gerência Regional de Educação),  onde, segundo ele, houve a constatação do fato.

Segundo a professora Anete, das 155 profissionais na cidade, 61 estão com os salários atrasados, sendo que 10 destas, passam por problemas em suas contas bancárias, e que a Secretaria Estadual de Educação já estaria tomando todas as providências para sanar o problema.

Segundo informações obtidas pelo blog, o  motivo seria a saída da empresa LÍBER, uma terceirizada, que deixou de atender as escolas de Petrolina no final de abril, ficando os salários de maio, junho e julho, sob a responsabilidade direta da Secretaria.

No entanto, vale ressaltar que a citada empresa pagou todas as rescisões. Quanto ao fato de algumas merendeiras terem assinado recibos de pagamentos que não foram realizados, a  resposta da GRE afirmou, que  seria um procedimento necessário, para que as ordens de pagamento pudessem ser programadas.

“Falei sobre as dificuldades enfrentadas pela classe como contas atrasadas, falta de mantimentos e até água e luz cortadas, em alguns casos.Permiti que a gestora ouvisse áudios de algumas delas, sem identificá-las, através do meu celular. Estou atento à luta das merendeiras, que prestam um serviço de extrema importância”,finalizou  o vereador, Gabriel Menezes.

Opinião do Blog: “Os servidores estão vivendo uma tortura psicológica contínua pois não podem fazer uso do pagamento pelo seu trabalho, tornando-se inadimplentes, alguns até com supressão dos serviços de água e luz, e muitos, muitos sem ter o que comer no mais alto grau de degradação humana, é preciso o governo rever conceitos”.

Fonte: http://alingua.com.br

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