Vereador Carlinhos Ramos repudia cerimonial do Desfile Cívico de Lagoa Grande. Segundo ele, vereadores da oposição, dois da situação e o deputado Adalberto Cavalcanti foram descriminados

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Entre elogios e críticas ao desfile dos 23 anos de emancipação política de Lagoa Grande, o líder da bancada da oposição vereador Carlinhos Ramos, na sessão desta terça(19) da Casa Zeferino Nunes, usou a tribuna e, soltou o verbo contra o cerimonial do Desfile Cívico.

O vereador repudiou a forma em que o cerimonialista conduziu os momentos finais do desfile, enquanto todas as autoridades presentes assistiam o desfile, o prefeito Vilmar Cappellaro, o vice prefeito Italo Ferreira, o vice governador Raul Henry e os vereadores da situação (com exceção  de Josafá e Edneuza Lafaiete)  saíram do palco e, foram anunciados pelo cerimonial, como integrantes de um dos blocos de encerramento do desfile.

Com isso, a presidente da Câmara Iara Evangelista, os demais vereadores da oposição, o deputado federal Adalberto Cavalcanti e os vereadores da situação Josafá e Edneuza Lafaiete, foram excluídos do referido bloco, composto pelo prefeito Vilmar Cappellaro, o vice prefeito Italo Ferreira, o vice governador Raul Henry e os vereadores da situação, Mantena, Alvanir Gomes, Fernando Angelim e Nena Gato.

A atitude do cerimonial foi repudiada e lamentada pelo líder da oposição que tratou o fato como descriminação com as demais autoridades.

Confira o relato do vereador:

“Vou fazer aqui um repúdio relação do desfile na finalização desfile, eu estava lá encima do palco assistindo com todos os vereadores assistindo o desfile, tava lá a presidente, a vereadora Rosa, a vereadora Lindaci, os vereadores todos da situação, estava lá o vice-governador, estava o deputado federal Adalberto Cavalcanti, (…) e, no momento final, para tirar o brilho de tudo aquilo ali (…) e aí pra surpresa nossa, de repente fizeram lá um desfile(…), o locutor fez questão de anunciar, prefeito, vice governador, vice prefeito e os vereadores”, criticou Carlinhos Ramos.

Ao anunciar, “os vereadores”, Carlinhos Ramos disse que no seu entendimento, Lagoa Grande tem 11 vereadores e, deveriam estar participando todos, sem exclusão ou descriminação, o que não aconteceu. O líder da oposição lamentou o ocorrido e isentou os vereadores da situação de tal responsabilidade.

“Não quero aqui colocar a culpa no vereador Mantena nem vereador Fernando Angelim, nem no vereador Nena Gato, nem no vereador Alvanir, mas sim, na coordenação, dizer que é muito pequeno aquilo ali a discriminação que houve”, disse o líder da oposição.

O vereador ainda se mostrou indignado pela descriminação e o desrespeito cometido não só com os vereadores da oposição, mas como também, com o deputado Adalberto Cavalcanti e os vereadores Edneuza e Josafá.

“Tinha ali um deputado federal, o deputado Adalberto Cavalcanti, não é meu deputado não, não voto nele, mas é um deputado que tem trazido ação para o município, independente disso tem que ser respeitado, tem que ter sido convidado também, assim como, foi o vice-governador convidado para participar daquele desfile, tinha que ser convidada também a vereadora Edneuza e o vereador Josafá”, criticou o vereador.

O líder da oposição ainda fez um questionamento:

“Ou a discriminação é simplesmente porque (Edneuza e Josafá) não vão votar no governo vice-governador para deputado federal? Porque só estava acompanhando o desfile, os vereadores que  já declararam apoio  à candidatura do vice-governador”.

Para o vereador Carlinhos Ramos, o que ficou demonstrado é que quem vota em outro candidato foram descriminados, inclusive os dois vereadores da situação, Edneuza e Josafá que apoiam Adalberto Cavalcanti e, considerou o fato como gravíssimo.

“Quero aqui lamentar essa falha gravíssima que foi realmente a discriminação, inclusive com o deputado federal que estava ali, como eu falei, que não é meu deputado, mas tem contribuído sim, inclusive com a gestão que é ai estar colocando emendas pra essa administração”, considerou Carlinhos Ramos.

O líder da oposição ainda acrescentou:

“Nós tínhamos ali a presidente do outro poder que existe no município, que é a vereadora Iara e estava ali, (…) em nenhum momento fomos chamados, nós ficamos ali como os excluídos”, acrescentou Carlinhos Ramos.

O líder da situação vereador Mantena, reconheceu a falha ocorrida do cerimonial e, disse que não foi uma falha proposital e nem de descriminação ou de perseguição, Mantena garantiu ainda que a falha será corrigida e bem corrigida.

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