O presidente da Associação dos Vaqueiros de Jutaí Joaquim da Rocinha, não economizou críticas na tribuna da Casa Zeferino Nunes nesta terça(28) ao prefeito Vilmar Cappellaro(MDB) pela falta de apoio que era necessário da prefeitura na realização da Pega de Boi na Caatinga da 58ª Festa dos Vaqueiros de Jutaí.
“Infelizmente não é olhado da forma que é para ser olhado, porque que eu digo isso… porque desde o início a gente discutindo juntamente com o Prefeito de que forma é que a prefeitura poderia nos ajudar e, eu sentia assim, um distanciamento quando se falava na pega de boi no mato”, lembrou Joaquim.
Joaquim disse que a prefeitura não honrou com o compromisso em disponibilizar a estrutura de toldos que é da prefeitura para serem armados no Parque da Pega de Boi, onde a associação teve que arcar com despesas de aluguel de toldos.
“Eu fiz um acerto com o prefeito para prefeitura nos disponibilizar os toldos que é do município, para a gente fazer sombra porque eu já sabia já imaginaria o sol que ia ter lá, e entreguei um ofício, se comprometeram comigo para disponibilizar todos os todos, Infelizmente eu pedi que fosse esses toldos logo na sexta-feira pra quando a gente chegasse no sábado tá tudo pronto e, deu no sábado pela manhã, não tinha um toldo lá na pega de boi no mato e, quando foi por volta de umas 10 horas se chegou 2 toldo que não resolveria, depois de meio dia chegou mais dois, que foi o pessoal que trouxe e tive até que pagar por fora o aluguel desses toldos”, disse presidente Joaquim da Rocinha.
Entre outras palavras, para o presidente a falta de compromisso no que foi acordado em disponibilização da referida estrutura, ficou demonstrado como sendo proposital.
“O que tá acontecendo? A pega de boi do mato não é um evento de Joaquim da Rocinha, é um evento da festa que faz 20 anos que acontece(…) e, hoje é visto como se fosse um evento, eu acho que meu… eu imagino que é por isso que não foi dada a importância que aquele evento merecia”, disparou o presidente.
Joaquim da Rocinha relembrou da grande colaboração dada por Ademar Nonato(atual secretário de Infraestrutura) a 15 anos atrás para a construção da roça e o curral em que é realizado o evento.
Joaquim da Rocinha destacou a estrutura montada pela prefeitura para o encontro do vaqueiro e para a realização da missa, enquanto para a pega de boi, não houve a colaboração devida o que pra ele já era esperado.
“O encontro do vaqueiro foi muito bom, a prefeitura deu toda estrutura, montou os toldos lá, a missa foi muito bom, (…) agora na pega de boi no mato que é o maior evento que é o dia todo, começa de 8 horas e foi até 6 horas da tarde, faltou a participação da prefeitura e, eu já estava sentindo isso desde o início, então assim é uma crítica, agora é uma crítica construtiva”, criticou o presidente.
Joaquim da Rocinha ainda pediu aos vereadores da base aliada do prefeito, que levasse a mensagem para o prefeito e frisou: “O próximo ano tá vindo aí e, vamos esquecer bandeira política, vamos, esquecer mesmo, vamos pensar no evento como um todo, do encontro do vaqueiro a missa e até a pega de boi no mato, que é um grande sucesso”.
Joaquim da Rocinha ainda voltou a fazer esclarecimentos em relação ao evento de vaquejada realizada por Toshiba, um evento inteiramente de iniciativa particular e que foi uma atração a mais dentro da festa dos vaqueiros.
“Outra coisa que eu queria chamar atenção que eu vi algumas críticas e, eu disse lá no programa da Lagoa Grande FM que o evento que Toshiba tava fazendo lá que era vaquejada, a Associação não tinha nada haver, mas Associação via aquele evento com bons olhos que era um ingrediente a mais para festa(…), eu observei que vários vaqueiros de outras regiões que nunca tinha vindo a festa do vaqueiro de Jutaí, pôde participar esse ano, e o comércio em geral do Jutaí ganhou e, ganhou muito o restaurante, os dono de bar, porque a vaquejada ela começou na sexta e foi terminar no domingo meia-noite aonde nos outros anos no domingo em Jutaí não tinha mais nada e, em momento algum a vaquejada atrapalhou o encontro do vaqueiro, em momento algum a vaquejada atrapalhou a missa, porque os vaqueiros que vieram para vaquejada tavam lá na missa, só saíram depois que terminou a missa”, afirmou o presidente.
Para ele em momento algum atrapalhou a pega de boi, que esse ano mesmo sem o apoio da prefeitura municipal com a estrutura, bateu o recorde, onde segundo ele, nunca tinha corrido mais de 200 boi na pega de boi no mato, a média era 150,170, esse ano ultrapassou.
“Não atrapalhou em nada, ajudou, então assim, o que eu peço é que Toshiba continue fazendo a vaquejada nesta data mesmo, essa data mesmo é um ingrediente a mais, e ela tem que virar tradição, porque quem gosta de vaquejada vai assistir a vaquejada, quem gosta da pega de boi, tá na pega de boi, quem gosta de tá dançando forró, tá dançando forró, que também não atrapalhou a festa dançante”, pontuou Joaquim da Rocinha.
Joaquim adiantou que seu mandato de presidente da Associação dos Vaqueiros de Jutaí encerra no final deste ano, mas com certeza continuará dando seu suporte e contribuição no que for preciso, estará apoiando do encontro dos vaqueiros até a pega de boi, o que pra ele não há diferenças entre os dois eventos.
“Porque para mim não tem diferença, quem pôde ver, eu tava lá no encontro, tava na missa, tava na pega de boi o dia todo, porque pra mim, tudo faz parte da festa e para mim, política tá fora durante a festa, ninguém me viu pedindo voto para nenhum candidato nem com praguinha de nenhum candidato durante a festa, porque o meu objetivo esses dias é a festa do vaqueiro de Jutaí e a política sim a partir de hoje, a partir de amanhã sim, agora eu vou vestir a camisa, eu vou procurar pedir voto para os meus candidatos”, concluiu Joaquim da Rocinha, presidente da Associação dos Vaqueiros de Jutaí.