Eleições 2018: Recifenses encabeçam resistência feminina contra Bolsonaro em PE

Mulheres utilizam o espaço no Facebook para discussão política e, também, articular um ato nacional contra o deputado federal

Os resultados das pesquisas eleitorais que apresentam o presidenciável do PSL, Jair Messias Bolsonaro, como líder nas intenções de votos, têm movimentado as redes sociais e até propiciado a organização de uma “resistência feminina” para contrapor-se às ideias do candidato. Quase 10 mil perfis solicitam participação por segundo no grupo intitulado “Mulheres unidas contra Bolsonaro”. Hoje 1,4 milhão já aparecem na barra de integrantes do grupo, das quais 781,8 mil já participam ativamente e outras 629,3 mil aguardam avaliação e aprovação. Elas utilizam o espaço no Facebook para discussão política e, também, articular um ato nacional contra o deputado federal. Marcado para às 14h do próximo dia 29 em várias capitais brasileiras, o ato do Recife terá concentração na Praça do Derby.

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O movimento apartidário reúne mulheres de pontos de vistas diferentes, mas todas contrárias ao deputado federal. Em Pernambuco, as recifenses que encabeçam a “resistência” tiveram um primeiro contato no grupo nacional e usam as redes sociais para trocar informações e, mesmo nunca tendo se encontrado pessoalmente, organizar juntas o ato.

As pernambucana migraram nesta quarta-feira (12) para um grupo no WhatsApp, que contou com a adesão de mais de 150 mulheres logo nas primeiras horas. A intenção da organização nos estados, segundo a jornalista Camila Serra, é coordenar a ação do dia 29 de setembro.

Blog da Folha

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