O deputado federal Eduardo Bolsonaro e a psicóloga gaúcha Heloísa Wolf se casara, na noite deste sábado (25), em uma festa com forte esquema de segurança, e organizada para 150 convidados, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro. A cerimônia contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, pai do noivo e da primeira-dama, Michele Bolsonaro. Além deles, também estiveram presentes o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Ao longo do caminho até chegar ao local do evento, homens da Polícia do Exército reforçavam a segurança. A Polícia Militar posicionou equipes ao longo da Avenida Almirante Alexandrino, usada para quem precisou acessar o bairro. No Morro dos Prazeres, um blindado foi colocado no principal acesso da comunidade. A PF posicionou agentes entre os convidados. Apesar do aparato, nenhum problema ocorreu ao longo do dia e o casamento ocorreu sem nenhum tipo de problema.
O casório foi conduzido pelo pastor Pedro Litwinczuk, de 53 anos, da Igreja Comunidade Batista do Rio, que participou do reality show “No Limite”. O cerimonial se reuniu com as autoridades para adotar as normas de segurança previstas e combinar os locais onde ficariam as equipes para não prejudicar a entrada dos convidados. O evento custou cerca de R$ 150 mil. O terno de Eduardo, que custou R$ 10 mil foi parcelado em três vezes e foi desenhado por Eduardo Guinle, que trabalhou para o ex-presidente Fernando Henrique.
O vestido de Heloísa foi desenhado pela estilista Marie Lafayette, a mesma que elaborou a roupa usada na posse de Michele, e no casamento dela com o presidente.
Protestos
Moradores da região protestaram contra a presença de Bolsonaro no bairro. Nas janelas de vários prédios foram pendurados panos da cor preta. Um morador tocou as músicas “Apesar de Você”, de Chico Buarque, e “Para não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré em som alto durante a cerimônia. Era possível ouvir o som na entrada do local onde estava ocorrendo o casamento.
Gritos de “fascista e nazista” também foram entoados por moradores que carregavam cartazes. Não houve nenhum tipo de confronto com a polícia.
CB