Começou na manhã desta segunda-feira (07), no auditório Fórum Dr. Manoel Francisco de Souza Filho, a apuração do resultado da eleição para Conselheiro Tutelar em Petrolina. O pleito, realizado de forma manual em Pernambuco, encerrou as 17h deste domingo (06), e passava das 21h quando as últimas urnas foram entregues na sede da Varada Infância de Petrolina, local onde permaneceram lacradas até o início da contagem. O dia de votação foi marcado por uma série de reclamações do eleitoral e até por algumas denúncias de irregularidades nas campanhas empreendidas nas redes sociais e presencialmente junto ao eleitorado.
“Chegaram algumas denúncias, essas denúncias foram apenas por telefone. Nós orientamos a todos que tivessem algum tido de reclamação que procedesse a formalização disso junto ao Ministério Público, para que pudéssemos avaliar se merecia ou não algum tipo de respaldo jurídico e essa denúncia, por ventura até agora não recebemos formalização de nenhuma delas, mas é fato que algumas irregularidades foram apontadas e isso será alvo de apuração do Pode Poder Judiciário”, relatou ao Nossa Voz o Juiz da Vara da Infância e Juventude, Marcos Bacelar, presente no local para companhar a apuração.
Ainda de acordo com o magistrado, o Poder Judiciário não participou do processo de organização e realização do pleito, já que possui o papel fiscalizador. “Ficamos alheios a essa questão desse primeiro processo, de concretude do processo eleitoral porque se houver alguma irregularidade é justamente o Poder Judiciário que julgará. Então não estivemos no processo de organização, mas somos parceiros da rede protetiva do município, acreditamos que o processo foi com lisura, até porque na sexta-feira fomos até lá para fazer o lacre das urnas, junto ao Ministério Público e todos os candidatos que lá se encontravam”, reforçou.
Bacelar ainda revela que os postulantes foram mais uma vez orientados sobre as regras previstas para a disputa a vaga de conselheiro tutelar do município. “Foram devidamente cientificados de uma série de situações por uma equipe que estava a frente do processo eleitoral e agora doravante o nosso processo é de fiscalização no tocante ao processo de apuração e agora sim o Pode Judiciário entra em campo, com o Ministério Público estaremos presente e atentos a qualquer tipo de formalização do processo que foi realizado até a data da votação”.
Ao finalizar do juiz ressaltou a disponibilidade para receber as denúncias que devem ser apresentadas ao Ministério Público, munidas de provas pertinentes. “É importante também que a sociedade saiba que o fuxico não vale, aqui na Justiça não trabalhamos com fuxico, trabalhamos com provas”, frisou.
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