O ex-ministro da Justiça Sergio moro depõe neste sábado (2) em Curitiba no inquérito que apura se o ex-presidente Jair Bolsonaro cometeu crimes por interferência na Polícia Federal.
A investigação foi aberta a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, que também quer investigar se o ex-juiz da Lava Jato cometeu crime de denunciação caluniosa.
O inquérito corre no Supremo Tribunal Federal (STF). O relator é o ministro Celso de Mello, que deixa o cargo no fim do ano.
Em entrevista à revista Veja, Moro disse que considerou “intimidação” o fato de a Procuradoria-Geral da República o investigar por suposta denúncia falsa.
Aras foi indicado ao cargo pelo próprio Bolsonaro, numa ação em que o presidente deixou de escolher um nome da lista tríplice de candidatos eleitos internamente pelo Ministério Público Federal.
Em resposta, Aras disse que não admite ser manipulado ou intimidado.
A demissão de Moro foi o desfecho de uma crise que começou em 2019, quando Bolsonaro interveio na PF no Rio de Janeiro.
Uol