No último dia 10 de dezembro, Longo havia dito já que o Estado conta com uma quantidade de seringas e materiais necessários para iniciar o processo de vacinação da Covid-19.
Nesta quarta-feira (6), Longo explicou que o Estado usa em torno de 200 mil seringas e agulhas por mês em sua rotina de imunização. E que, no momento, tem 3,9 milhões de materiais em estoque, com previsão de chegada de mais 2,8 milhões até o final deste mês.
“É suficiente para garantir a rotina e vacinar os primeiros três, quatro meses do público-alvo, que reúne algo em torno de 2,8 milhões de pernambucanos. Eles usariam cerca de 5,6 milhões de seringas e agulhas nas duas doses”, assegurou André Longo.
O secretário disse ainda que, nesta quinta (7), deve ser realizada uma reunião do comitê estadual de vacinação para a Covid-19, com a presença de especialistas, para apresentação e aprimoramento do plano operativo.
“Devemos ter, até a próxima semana, a publicação do plano operativo. Pernambuco está se organizando para, tão logo tenhamos a vacina, distribuir para os 184 municípios e para Fernando de Noronha”, prometeu.
Em relação à aquisição dos imunizantes, o Estado segue no aguardo do PNI. “Pernambuco entende e aposta que o PNI vai se impor e vai fornecer as vacinas necessárias para a população brasileira. Obviamente que, no vácuo do PNI ou mesmo se a quantidade necessária de vacinas não venha a ser disponibilizada, é possível que haja iniciativas no sentido de aceleração ou complementação. Através do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde temos nos mobilizado para conversas com alguns laboratórios, visando complementação do PNI”, disse André Longo.
“A verdade é que é muito complicado ter disponibilidade para entes subnacionais de vacinais enquanto o PNI não decidir todo o público-alvo ou a expectativa de compra. Há vários gestores que estão buscando alternativas ao PNI, na medida que não tem um cronograma definido por parte do governo federal. Acreditamos que o melhor caminho para o Brasil é que o PNI assuma a compra e a distribuição para os estados de forma equalitária, respeitando os grupos de risco”, completou, enfatizando que 85% das vítimas fatais são pessoas acima de 60 anos ou maiores de 50 anos com histórico de comorbidades.
Folha de PE