Pernambuco estende quarentena até 31 de março e terá novo plano de convivência com a covid-19 em abril

O período de quarentena em Pernambuco, que terminaria no domingo (28), será estendido até o dia 31 de março. A prorrogação foi anunciada pelo governador Paulo Câmara (PSB) na tarde desta quinta-feira (25). A partir de 1º de abril, será colocado em prática um novo plano de convivência com a pandemia da covid-19 no Estado, com regras válidas até 25 de abril.

“As atividades econômicas poderão reabrir das 10h às 20h nos dias de semana, e das 9h às 17h aos sábados, domingos e feriados. As praias voltarão a ter atividades físicas individuais permitidas, e a volta às aulas estará liberada a partir do próximo dia 5 de abril, para a rede privada e para o ensino médio da rede estadual”, explicou Paulo Câmara. Além disso, as celebrações religiosas poderão voltar a acontecer, desde que obedecendo aos protocolos e horários pré-estabelecidos.

No pronunciamento, exibido no início de uma entrevista coletiva com o secretário de Saúde do Estado, André Longo, e o médico infectologista Demétrius Montenegro, Paulo Câmara advertiu ainda que a flexibilização das restrições não significa que a pandemia foi superada.

“Pelo contrário, temos um caminho longo pela frente até a superação total desse flagelo. Todos já sabemos quais são as atitudes que permitem conviver com a doença. Faça a sua parte, use máscara e oriente as pessoas que estejam relaxando nos cuidados básicos”, disse.

O secretário estadual de Saúde destacou que, neste momento, a população deve focar em contribuir ao máximo para que os 14 dias de quarentena resultem na diminuição dos níveis de contágio pela doença.

“Que o próximo final de semana e os dias seguintes possam ser de efetivo distanciamento social, com as pessoas em casa e fazendo uso de máscara, se precisarem sair. Só assim a gente vai poder retomar atividades com maior celeridade. Precisamos interromper o curso de aceleração da doença. Para isso, o comportamento de cada um é fundamental. Nos ajudem, ajudem o governo, ajudem os trabalhadores de saúde!”, pediu Longo.

JC

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