O líder da minoria na Câmara, Marcelo Freixo (PSB-RJ), o líder da oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), e os demais líderes de partidos contrários ao governo Jair Bolsonaro vão acionar o Ministério Público Federal (MPF) solicitando a investigação sobre a suposta solicitação de propina por parte de Roberto Ferreira Dias, diretor de Logística do Ministério da Saúde, a uma empresa de vacinas.
O suposto caso foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo, que publicou a revelação do diretor representante da empresa Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira.
De acordo com ele, Roberto Dias pediu US$ 1 por dose de vacina em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.
Dominguetti informou que se encontrou com Dias na noite do dia 25 de fevereiro, na véspera de uma agenda oficial no Ministério da Saúde e um dia após o país ter atingido a marca de 250 mil mortos pela pandemia do coronavírus.
“Ele me disse: ‘Pensa direitinho, se você quiser vender vacina no ministério tem que ser dessa forma. Dariam 200 milhões de doses de propina que eles queriam, com R$ 1 bilhão”.
Após vazamento do caso, o Ministério da Saúde informou na terça-feira (29) que Dias será exonerado.
VIA VARELA NET