Com a família Coelho de Petrolina ensaiando uma volta à Frente Popular, a oposição em Pernambuco vai ficando sem opções para fazer frente ao PSB. Se o cenário desenhado se concretizar, essa responsabilidade cairá sobre os ombros do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira. Ainda em cima do muro, sem assumir se será ou não candidato a governador, o Ferreira vai precisar de mais do que uma fala bonita em programa de rádio para se viabilizar.
Primeiro que Anderson não tem o trunfo de Miguel Coelho, prefeito de Petrolina, que faz uma gestão modelo e pode, se for candidato, utilizá-la como um mote de campanha. Anderson, por outro lado, não tem o que mostrar do seu governo de quase cinco anos em Jaboatão. Vivendo de propaganda de instalação de led, o prefeito não consegue acertar em muita coisa.
Restará a Anderdon se agarrar no discurso religioso, fazendo pose de bom moço, pregando o evangelho e misturando política com religião. Mal sabe ele que disputar o Governo de Pernambuco é muito diferente de concorrer a prefeito de Jaboatão, aqui sem nenhum demérito à segunda maior cidade do estado. Se está pensando nisso, é o bom esquecer, porque o eleitorado pernambucano é muito diverso. Diante de tantas dificuldades, é bem capaz de Anderson correr da parada.
FalaPE