Na manhã desta terça-feira (14), a Polícia Civil de Pernambuco emitiu nota sobre a trágica morte do policial militar da Bahia, Joanilson da Silva Amorim, de 33 anos, registrada na noite de segunda-feira (13), no bairro Jardim São Paulo, em Petrolina (PE).
De acordo com a nota, o pm, lotado em Juazeiro (BA), teria sido confundido com um criminoso durante operação policial de repressão ao narcotráfico.
“A Polícia Civil de Pernambuco informa que registrou uma morte em consequência de operação policial de repressão ao narcotráfico na cidade de Petrolina, início da noite de ontem (13). Na ocasião, estava em curso ação da 12a Delegacia de Repressão ao Narcotráfico-Petrolina, quando foram presas duas pessoas e apreendida uma moto roubada e uma pistola calibre 9mm com numeração suprimida.
Nessa ocorrência, um homem de camisa em cor semelhante à do sujeito perseguido apareceu armado, sendo confundido e alvejado, em situação característica de legítima defesa putativa, quando há a percepção de risco iminente.
De imediato, ele foi socorrido e encaminhado pelo Samu para o Hospital de Traumas, mas, infelizmente, não resistiu ao ferimento. Na checagem da identidade, foi constatado se tratar do soldado Joanilson da Silva Amorim, de 33 anos, integrante da Polícia Militar da Bahia, que estava à paisana. Um inquérito foi instaurado para investigar não apenas os suspeitos presos, mas as circunstâncias da operação que levaram ao óbito. Um delegado foi especialmente designado para apurar os fatos com rigor e isenção. Além disso, a Corregedoria Geral da SDS também foi acionada e abriu investigação preliminar para investigar a atuação policial no âmbito disciplinar.
É importante ressaltar que a Polícia Civil de Pernambuco é uma polícia técnica e que busca sempre a preservação da vida. Um levantamento do Pacto pela Vida mostrou que, desde 2007, a Polícia Civil desencadeou 563 Operações de Repressão Qualificada, resultando em 6.385 prisões. Em nenhuma dessas operações, que envolvem planejamento, uso da inteligência policial, maior efetivo e recursos, houve confrontos tampouco mortes de policiais ou suspeitos”.