Seguindo a análise sobre o cenário eleitoral construído em Pernambuco, a partir de uma eventual fusão entre o PSL e o DEM, a Coluna FalaPE vai abordar, hoje, a disputa para a Assembleia Legislativa e os atrativos que a nova legenda pode oferecer a potenciais candidatos ao Legislativo pernambucano; tanto os de mandato quanto os que possam vir a tentar vaga na Alepe.
Se a alardeada fusão se concretizar, os atuais deputados estaduais Antônio Coelho e Priscila Krause podem sorrir aliviados porque, dificilmente, em uma eleição nesse contexto eles ficariam de fora. Com mais recursos para investir em candidaturas proporcionais, a nova legenda, até pela representatividade dos dois parlamentares, centraria fogo na reeleição deles. Políticos ouvidos em sigilo calculam que esse novo partido ainda teria fôlego para fazer, pelo menos, mais um nome, abrindo espaço aí para outras forças. Quem se habilita?
Antônio Coelho é irmão do provável candidato a governador da nova sigla, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. Sua candidatura, além da força do clã no sertão, estará vinculada ao palanque do irmão, fato que o beneficiará com muitos votos, mesmo que Miguel não logre êxito em tornar-se governador. O filho mais novo do senador Fernando Bezerra Coelho também contaria com a estrutura da Prefeitura de Petrolina para contabilizar apoios à sua reeleição.
Já Priscila Krause, se não optar pela vice de algum candidato da oposição, seria beneficiada neste processo eleitoral pela força dos Coelho – a votação de Antônio a ajudaria a chegar lá. Além disso, é preciso ressaltar que a filha do ex-governador Gustavo Krause é um dos quadros mais preparados da política pernambucana. Sua atuação firme ao longo de uma vida pública sem máculas garante a ela sempre muitos votos de opinião, que, certamente, serão contabilizados em 2022.
Fala PE