Mais uma denúncia envolvendo o Hospital IMIP-Dom Malan e uma família de Lagoa Grande veio a público. Segundo os relatos de Paula Regina, irmã de Regivania do Nascimento, paciente grávida que entrou na unidade no dia 09 de fevereiro, a unidade prestou um péssimo atendimento que ocasionou na morte de uma bebê. Paula disse que chegando na unidade, sua irmã foi atendida e fez exames que na ocasião acusou pré-eclâmpsia.
A denunciante disse ao Blog do Everaldo que com o resultado do exame, a paciente foi internada e orientada a fazer o parto normal. “Ela sofreu muito nesse parto normal, três dias sem se alimentar e estava sem forças, de repente veio cinco enfermeiras para fazer o parto, elas forçaram minha irmã para ter essa criança sem condições. Forçaram tanto que minha sobrinha defecou dentro da minha irmã”, comentou Paula.
Paula ainda disse que a equipe de enfermeiros relatou que a bebê estava mal e que precisava levar a criança às pressas para reanimar na UTI e mesmo assim, não levaram a criança para outro hospital com vaga de UTI. “Só neste dia morreram quatro crianças, tudo por culpa do atendimento deles. Minha irmã precisou ser internada em uma UTI, não podíamos acompanhá-la e nem nos deram informações, ficamos aflitos e preocupados. Falaram que a criança estava bem e que iria para o quarto ficar com a mãe, mas a criança não apareceu desde quarta (09). Eles mataram minha sobrinha e mentiram para a gente”, desabafou.
Em busca de uma resposta, Paula Regina, irmã de Regivania Nascimento, mãe da bebê que morreu no Hospital IMIP-Dom Malan, enfatizou que a negligência e o péssimo atendimento foram os motivos principais que levaram a morte da criança. “Até quando isso vai acontecer? Mães perdendo seus filhos naquele ‘matadouro’, muitas vidas foram tiradas e muita gente está sofrendo por causa do atendimento deles”, concluiu Paula.
O espaço está aberto caso o Hospital IMIP-Dom Malan queira se pronunciar.