O senador José Serra (PSDB-SP) , também ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso e ex-governador de São Paulo, declarou neste início de noite o seu voto no petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente no segundo turno das eleições
Serra também disse que votará em Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o governo de São Paulo. Tarcísio é o candidato de Jair Bolsonaro para o governo paulista.
“Não vou me alongar sobre o tema. Diante das alternativas postas, votarei em Lula. E, pela mesma razão, em São Paulo, meu voto será em Tarcísio de Freitas”, escreveu o tucano em sua conta oficial no Twitter.
Ex-presidentes do PSDB
Na noite desta terça-feira, quatro ex-presidentes nacionais do PSDB também declararam apoio a Lula no segundo turno das eleições. A informação foi confirmada pelo ex-senador José Aníbal, um dos quatro ex-dirigentes nacionais tucanos.
Mais cedo, a Executiva Nacional do PSDB informou que liberava os diretórios estaduais e os filiados para que votem como preferirem. O governador paulista Rodrigo Garcia (PSDB) anunciou apoio “incondicional” – nas palavras dele – a Bolsonaro.
Aníbal, que participou nesta terça da reunião da Executiva do PSDB, afirmou em nota que a decisão dele e dos ex-presidentes tucanos Tasso Jereissati, Pimenta da Veiga e Theotonio Vilela foi acompanhada por representantes dos movimentos “afrodescendentes, LGBTI e juventude” do partido.
“Nos manifestamos em defesa da democracia, da diversidade cultural do nosso povo, do combate às desigualdades e contra o autoritarismo, a devastação ambiental, a intolerância e as permanentes ameaças as conquistas do povo brasileiro. Indicamos apoio ao candidato Lula”, informou Aníbal em nota.
Ex-ministros do governo de Fernando Henrique Cardoso também reforçaram o apoio a Lula – boa parte deles ainda no primeiro turno. O ex-presidente FHC, no entanto, ainda não informou o posicionamento que vai adotar. No primeiro turno, FH indicou voto em quem “defende a democracia”, sem citar nomes. O líder tucano não foi votar em 2 de outubro porque disse ter acordado indisposto. Pela idade de FHC, 91 anos, ele não é obrigado a votar.
Valor Econômico