Famílias do sequeiro comemoram barragens cheias pelas chuvas

Seu Paulo não esconde alegria pelas chuvas/foto: Ascom PMP/Seagri

Se na área urbana de Petrolina as chuvas deixam sempre alguns transtornos, mesmo sendo comemoradas, na zona rural do município são vistas pelas famílias como “uma dádiva”. No último final de semana houve registro de mais de 100 mm em muitos núcleos do Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho (PISNC), como também na área de sequeiro – a exemplo de Cristália, onde os pluviômetros marcaram até 120 mm.

Felizes por verem a barragem de Sítio Baixa do Sossego sangrando, o casal de agricultores familiares Paulo e Terezinha celebrou a chuva generosa de 110 mm. Eles afirmaram que o período úmido é motivo de gratidão e sinal de que poderão plantar diversas culturas como gergelim, feijão, milho e mandioca.

Nós mantemos uma casa de farinha, onde fazemos um beiju de farinhada e levamos para a feira para vender, o que complementa nossa renda. Então, a chuva é muito importante principalmente pela mandioca que plantamos, porque vendemos a farinha e o beiju de farinhada e o gergelim, com o qual fazemos paçoca e vendemos toda semana na feira de Lagoa Grande“, comemora dona Terezinha.

O secretário de Agricultura, Gilberto Melo, ressalta que as equipes da prefeitura seguem atentas monitorando as localidades das áreas de sequeiro, ribeirinha e irrigada, para que não sejam registrados transtornos. Ele também compartilha da alegria de ver muitas localidades com suas barragens transbordando. “Seguimos a orientação do prefeito Simão Durando e estamos fazendo um levantamento das prioridades em relação ao que precisa ser feito de mais urgente em serviços de patrolamento para garantir o direito de ir e vir do homem e da mulher do campo. Sabemos também como é motivo de alegria para muitos agricultores e agricultoras da área de sequeiro, como Seu Paulo e Dona Terezinha, que ficaram felizes com a certeza de que poderão ampliar sua renda graças a esse líquido tão preciso que está enchendo as barragens da região“, destaca.

Via blog do Carlos Britto

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