Haddad anuncia Gabriel Galípolo e Bernard Appy para equipe na Fazenda

Escolhido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como Ministro da Fazenda do novo governo, Fernando Haddad (PT) anunciou, nesta terça-feira (13), os primeiros nomes de sua equipe.

O economista Gabriel Galípolo, ex-presidente do Banco Fator, foi escolhido como secretário-geral da pasta. E Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), será o secretário especial para reforma tributária. A decisão foi comunicada em entrevista coletiva realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do gabinete de transição de governo, em Brasília.

Outros nomes pelo menos do segundo escalão do Ministério da Fazenda (pasta recriada a partir do desmembramento do atual Ministério da Economia) deverão ser definidos entre o final desta semana e o início da próxima.

Appy é um dos maiores especialistas em reforma tributária do Brasil e retornará ao Ministério da Fazenda após 13 anos. Ele já atuou como Secretário Executivo e Secretário de Política Econômica (2003-2009) da pasta, durante boa parte dos governos de Lula.

Ontem (12), Bernard Appy concedeu entrevista exclusiva ao InfoMoney pelo YouTube. Assista à íntegra clicando aqui.

“Appy reuniu um conjunto grande de informações a respeito do sistema tributário e desenhou uma proposta que tem servido ao Congresso Nacional − tanto Câmara quanto Senado − de base para uma discussão para o país”, disse Haddad.

A ideia do futuro ministro é iniciar conversas sobre uma reforma tributária a partir das duas principais propostas que tratam da tributação sobre consumo já em tramitação no Poder Legislativo.

microcrédito, garantir a democratização do crédito. Podemos desmamar grandes empresas que estão recorrendo ao mercado de capitais, como acontece no mundo todo, não há necessidade de nenhum tipo de apoio do Estado para aqueles que têm acesso a crédito barato”, disse.

“Tem a regulação do mercado financeiro, que inclusive prosperou no último período, no sentido de garantir mais concorrência, e tem uma agenda também com o sistema financeiro, não teremos preconceito em sentar com o sistema financeiro para o aperfeiçoamento das regras, da governança e da sustentabilidade”, complementou.

Via Infomoney

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