Um soldado da Guarda Presidencial, responsável pela segurança do Planalto, foi preso em flagrante ao tentar assaltar uma loja de bebidas. O militar, que se chama Jacó Caetano, usou uma faca para cometer o crime, em fevereiro. Esta semana, ele conseguiu arrombar a cela em que estava detido e teve a audácia de deixar o Batalhão da Guarda Presidencial pela porta da frente.
A fuga, contudo, não durou muito tempo. Horas após deixar a cela, o soldado Jacó Caetano foi capturado pelo Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília. Com prisão preventiva decretada, o militar não tem prazo para deixar o cárcere. Ele responde por roubo majorado e crimes contra o patrimônio.
Procurado pela coluna, o Comando Militar do Planalto, braço do Exército, manifestou-se por meio de nota.
“O Comando Militar do Planalto informa que o soldado Jacó, lotado no Batalhão da Guarda Presidencial, foi preso em flagrante, pela suposta prática do crime previsto no art. 157, §2º, VII, do Código Penal.
Em Audiência de Custódia, a Prisão em Flagrante foi convertida em Prisão Preventiva. Portanto, por tratar-se de uma prisão cautelar, inexiste prazo para a sua duração determinado em lei.”
O Código de Processo Penal estabelece pena de quatro a dez anos de prisão no caso do artigo 157. Sendo que a punição ao soldado Jacó Caetano pode ser aumentada em um terço pelo uso de arma branca.”
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