Alepe: Plenário repercute ausência da gestão estadual em reunião sobre Escola de Sargentos

GRANDE EXPEDIENTE – Coronel Alberto Feitosa manifestou preocupação, já que encontro trataria da viabilidade financeira da obra. Foto: Roberto Soares

A ausência da governadora Raquel Lyra na reunião promovida pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, na última terça (14), em Brasília, para discutir a construção da Escola de Sargentos do Exército em Pernambuco, foi um dos destaques dos pronunciamentos da Reunião Plenária desta quinta (16). Ao abordar o tema, o deputado Coronel Alberto Feitosa(PL) externou preocupação com o que chamou de “postura arredia” da gestora. Outros assuntos debatidos pelos parlamentares na tribuna foram prevenção às chuvas, geração de emprego e mudanças climáticas.

Em discurso no Grande Expediente, Feitosa comentou que o encontro com Múcio reuniu parte da bancada federal pernambucana para discutir a viabilidade financeira da Escola de Sargentos. O centro de formação deverá custar em torno de R$1,8 bilhão. “O ministro apresentou o projeto aos deputados federais, senadores de Pernambuco, que devem destinar emendas parlamentares para a construção da unidade. Uma obra importante para o Estado, que vai gerar milhares de empregos, e a governadora não deu, até agora, nenhuma satisfação ao povo”, declarou.

O integrante do PL anunciou que já protocolou um ofício direcionado à Frente Parlamentar que acompanha a implantação do projeto, para convocar uma audiência pública com a participação do Poder Executivo. Em acordo firmado com o Exército, o Governo de Pernambuco deve doar terreno para a construção da escola — que ficará em área localizada nas abrangências dos municípios de Paudalho, na Mata Norte, e de Abreu e Lima, Araçoiaba, Camaragibe, São Lourenço da Mata e Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR). No local, já funciona o Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC). Entretanto, segundo o deputado, até agora, a proposta para a doação não foi enviada à Alepe.

Em aparte a Feitosa, o deputado Joel da Harpa (PL) argumentou que a governadora Raquel Lyra não compareceu à reunião por estar cumprindo agenda em outro evento de igual relevância. João de Nadegi (PV) solicitou à Liderança do Governo na Casa que “leve à gestora estadual a preocupação dos parlamentares e a urgência para que se manifeste sobre o empreendimento”.

Nadegi comentou, ainda, que a cidade de Camaragibe, principal via de acesso à instituição militar, precisa começar a preparar a infraestrutura para o início das obras. “A PE-27 tem que ser requalificada. Atualmente, já há muito trânsito, imagine com a chegada de mais gente à região”, frisou. O deputado João Paulo (PT), também em aparte, questionou o impacto  ambiental do projeto, uma vez que a escola deve ser construída em uma reserva de Mata Atlântica.

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