Uma adolescente de 16 anos diz ter sido vítima de importunação sexual por um coroinha de 17, em uma igreja católica no bairro da Boa Vista, área central do Recife. O caso aconteceu na Basílica do Sagrado Coração de Jesus, que fica nas dependências do Colégio Salesiano do Recife.
De acordo com o advogado da família da adolescente, Braz Neto, ela estuda na instituição de ensino e, há seis meses, fazia um curso de coroinha na basílica. Desde então, vinha sendo alvo de importunação sexual, mas escondia dos pais por vergonha.
“O estopim foi ele pegar ela e trancar no banheiro, tentar agarrar. Inclusive, tem filmagem disso. Ela gritou e conseguiu fugir dele”, afirmou Braz Neto, que diz ter solicitado imagens do circuito de segurança.
Ainda segundo o advogado, a adolescente chegou a procurar o padre da basílica para relatar o que estava acontecendo, mas o religioso aconselhou a vítima a não denunciar.
“O padre disse que ela não fizesse denúncia, não procurasse a polícia, que ela tinha que perdoar, que Deus é perdão e que ela é bolsista, que poderia se prejudicar”, informou Braz.
Somente na última quarta-feira (23), após ter visto o coroinha pela última vez, a adolescente decidiu contar para a mãe o que tinha ocorrido.
Uma adolescente de 16 anos diz ter sido vítima de importunação sexual por um coroinha de 17, em uma igreja católica no bairro da Boa Vista, área central do Recife. O caso aconteceu na Basílica do Sagrado Coração de Jesus, que fica nas dependências do Colégio Salesiano do Recife.
De acordo com o advogado da família da adolescente, Braz Neto, ela estuda na instituição de ensino e, há seis meses, fazia um curso de coroinha na basílica. Desde então, vinha sendo alvo de importunação sexual, mas escondia dos pais por vergonha.
“O estopim foi ele pegar ela e trancar no banheiro, tentar agarrar. Inclusive, tem filmagem disso. Ela gritou e conseguiu fugir dele”, afirmou Braz Neto, que diz ter solicitado imagens do circuito de segurança.
Ainda segundo o advogado, a adolescente chegou a procurar o padre da basílica para relatar o que estava acontecendo, mas o religioso aconselhou a vítima a não denunciar.
“O padre disse que ela não fizesse denúncia, não procurasse a polícia, que ela tinha que perdoar, que Deus é perdão e que ela é bolsista, que poderia se prejudicar”, informou Braz.
Somente na última quarta-feira (23), após ter visto o coroinha pela última vez, a adolescente decidiu contar para a mãe o que tinha ocorrido.
Na sexta-feira (25), a vítima, o advogado e familiares procuraram a Delegacia de Polícia de Crimes contra Crianças e Adolescentes (DPCA), no bairro da Madalena, na Zona Oeste da Cidade, que registrou o caso como importunação sexual.
Além da adolescente de 16 anos, outras três menores também teriam sido importunadas pelo coroinha e devem ser ouvidas, assim como o padre mencionado.
“A delegada informou que a SDS pediu prioridade na investigação desse caso. A adolescente não tá indo mais para o curso. A psicóloga do colégio entrou em contato com ela para oferecer serviços psicológicos. A mãe está abalada”, explicou o advogado.
Em comunicado publicado nas redes sociais, a Basílica do Sagrado Coração de Jesus informou que tomou providências administrativas, entre elas, o afastamento do coroinha das atividades, atendimento às famílias, aconselhamento pastoral e orientações para que as medidas legais fossem tomadas.
A basílica nega que o acesso às imagens do circuito interno da igreja tenha sido solicitado, mas as coloca à disposição para fins de investigação.
“Confiamos nas autoridades para a devida apuração dos fatos e reafirmamos nossa disponibilidade para colaborar com as investigações e o acolhimento à vítima”.
Confira nota da Basílica do Sagrado Coração de Jesus na íntegra:
“Diante das notícias divulgadas pela mídia ontem (25), a Basílica Sagrado Coração vem esclarecer os acontecimentos. O fato em questão envolve dois adolescentes e, no momento em que tomamos conhecimento do caso, prontamente foram tomadas as providências administrativas, com o afastamento do adolescente das atividades, atendimento às famílias, aconselhamento pastoral e orientação para que as medidas legais fossem tomadas. Esclarecemos que jamais foi solicitado o acesso às imagens do circuito interno da igreja, mas, assim que forem requisitadas pelas autoridades, serão prontamente entregues. Confiamos nas autoridades para a devida apuração dos fatos e reafirmamos nossa disponibilidade para colaborar com as investigações e o acolhimento à vítima”.
Folha de PE