“Tenha dignidade e assuma seus crimes”, diz Tony Garcia a Moro

Sergio Moro e Tony Garcia (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Reprodução

247 – O ex-deputado estadual paranaense Tony Garcia utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para dirigir duras críticas ao ex-juiz e senador Sergio Moro. Garcia acusou Moro de covardia e instou-o a assumir responsabilidade por supostos crimes cometidos. Em sua declaração, Garcia, envolvido em delação premiada, sugeriu que Moro, sua esposa Rosangela Moro e o procurador Deltan Dallagnol considerassem uma delação premiada. O contexto da acusação é a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Moro e outros envolvidos, após determinação do ministro Dias Toffoli em dezembro, em razão de acusações reveladas pelo Brasil 247 e pela TV 247.

Tony Garcia
@tonygarciareal
O patético

quase ex-senador e futuro PRESIDIÁRIO diz que, “não teme qualquer investigação e que as denúncias que fiz são fantasiosas.” Moro, tenha ao menos um mínimo de dignidade, deixe de ser covarde e assuma seus crimes. Sua casa caiu, foi de falso herói, a chefe de ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA perante a justiça. Por que vc, sua “conja”@rosangelamorosp

@deltanmd não fazem uma delação premiada? É bom correrem com isso. Se usada a mesma régua da Lava Jato comandada por vc em conluio com o MPF-PR, todos os envolvidos nesse inquérito estariam sob PRISÃO PREVENTIVA. TIC TAC TIC TAC TIC TAC!!!

O inquérito, que inclui Moro, sua esposa, Dallagnol, e outros membros da força-tarefa da Lava Jato, visa apurar possíveis irregularidades na delação de Tony Garcia. A Polícia Federal conduzirá a investigação, que abrange desde medidas invasivas até possíveis práticas de cooptação de colaboradores e negociações direcionadas para homologação de acordos de delação. O contexto envolve alegações de chantagens, coações e constrangimentos para manutenção do acordo de Garcia, indicando crimes como concussão, fraude processual, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Os relatos de Garcia, que acusa Moro de coagi-lo a atuar como um “agente infiltrado” para perseguir desafetos, revelaram práticas questionáveis da Lava Jato. A PF pretende ouvir Moro, Dallagnol, Rosangela, a juíza Gabriela Hardt e outros membros que participaram da força-tarefa. A defesa de Moro negou irregularidades e afirmou desconhecer a decisão do STF, ressaltando que o instituto da colaboração premiada não tinha o mesmo regramento à época dos fatos.

 

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