Em Gravatá (PE), no Agreste, o ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB) sofreu uma derrota na Justiça que pode o tirar da disputa à prefeitura municipal. O candidato do PSDB foi notificado de que o registro de sua candidatura tem ressalva de inelegibilidade.
Neto disputou as eleições em 2016, sob liminar, e naquela ocasião entrou com o pedido de reconhecimento de que na votação na Câmara Municipal “havia vícios“. Foi concedida uma liminar, que permitiu o registro da candidatura naquele ano, afastando temporariamente sua inelegibilidade.
Recentemente, no pleito atual, na data de 19 agosto, foi publicada, enfim, a sentença no processo nº 0001369-52.2016.8.17.0670 da 1ª Vara Cível de Gravatá, que reconhece a legalidade das sessões da Câmara Municipal, que julgaram irregulares as contas do ex-prefeito referente aos anos de 2004, 2006, 2007 e 2008. De acordo com o Legislativo Municipal, Neto tem contas reprovadas, o que pode torná-lo inelegível. Ele poderá ter de escolher outro nome no PSDB para substituí-lo no pleito deste ano.
Dentro do processo de registro de candidatura do tucano (nº 0600163-18.2024.6.17.0030), foi apresentada a notícia de inelegibilidade, a qual será analisada pelo juiz eleitoral, Luís Vital do Carmo Filho. O magistrado é o mesmo que julgou o processo da 1ª Vara, reconheceu a legalidade do julgamento da Câmara Municipal das contas do ex-gestor nos anos de 2004, 2006, 2007 e 2008.