O policial militar Murilo Ribeiro Araújo, de 35 anos, é o principal suspeito de matar com tiros à queima-roupa o personal trainer Giovanny Diniz Carvalho, de 36, no meio da rua, na Vila Mocó, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O crime aconteceu na noite de segunda-feira (21) e o agente foi detido no dia seguinte.
Na decisão que decretou a prisão preventiva do PM, obtida pelo Diario de Pernambuco, o juiz Frederico Ataíde Barbosa Damato, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), afirma haver indícios de que Murilo agiu motivado por ciúmes, já tinha histórico de ameaças contra a vítima e deletou o perfil no Instagram logo após o assassinato.
Segundo a investigação, Giovanny trabalhava como personal trainer de uma ex-companheira do policial. Ele era pai de três crianças e estava viúvo desde fevereiro, quando a mulher, Aila Pimenta, de 32 anos, morreu de um choque elétrico em casa.
Aos policiais, um irmão de Giovanny declarou que o PM ameaçava a vítima pelo menos desde abril. De acordo com a testemunha, o personal trainer cogitou até “adquirir uma arma de fogo para se proteger” de Murilo.
A situação foi confirmada pelo pai do personal trainer. Em depoimento, ele relatou que as ameaças aconteciam por meio de mensagens e ligações. Também relatou um episódio em que Murilo foi até a academia onde Giovanny trabalhava para intimidá-lo.
O pai da vítima declarou, ainda, que chegou a ir ao local de trabalho do PM, em agosto, para “conversar com sua equipe” e “resolverem pacificamente a situação”. A iniciativa não surtiu efeito.
Foto: Reprodução/Redes sociais
Fonte: Diário de Pernambuco