Garanhuns: Secretaria de Educação divulga calendário que se inicia a partir do próximo dia 11 deste mês

A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Educação, inicia o processo de matrículas para o ano letivo de 2021 da rede municipal de ensino. Os responsáveis pelo cadastrado devem efetivar a matrícula do estudante presencialmente na escola, inclusive com a entrega da documentação.

Entre os dias 11 e 15 de janeiro, as matrículas serão destinadas aos alunos de continuidade e transferidos entre escolas municipais. De 18 a 27 deste mês, o atendimento será para os novatos e por fim, de 08 a 12 de fevereiro, serão realizadas as matrículas das escolas de pequeno porte no campo e creches.

A Secretária de Educação Wilza Vitorino registra também os cuidados que se devem ter neste período de pandemia: “Todas as escolas municipais estão preparadas para atender ao público, seguindo as recomendações da Vigilância Sanitária em virtude da pandemia de Covid-19”.

A educação é uma grande prioridade na gestão do Prefeito Sivaldo Albino, que visa oferecer qualidade de ensino, não deixando nenhum jovem fora da sala de aula. As vagas ofertadas estão distribuídas em todas as escolas da rede municipal de ensino, de forma que as crianças e jovens de Garanhuns tenham o acesso à escola.

Documentação necessária para a matrícula:

1- Requerimento de matrícula, assinado pelos pais ou por responsável do(a) estudante menor, ou pelo(a) estudante maior de 18 anos.

2- Termo de responsabilidade assinado pelos pais ou por responsável do(a) estudante para efeito de compromisso, acompanhamento de frequência escolar e participação no processo de aprendizagem

3- Ficha de perfil socioeconômico da família

4- Termo de autorização de saída do estudante

5- Declaração de utilização de transporte escolar

6- Ficha de solicitação de transporte escolar

7- Ficha de informação do tamanho de fardamento escolar

8- Transferência de escola de origem (não deve conter emendas e/ou rasuras)

9- Cópia de certidão de nascimento ou da certidão de casamento

10- Cópia do CPF

11- Cópia do comprovante de residência atualizado com o CEP

12- Cópia da carteira de vacinação (Lei Estadual n° 13.770 de 18/05/2009)

13- Cópia do comprovante do tipo sanguíneo e do fator RH do(a) estudante (Lei Estadual n° 15.058 de 03/09/2013)

14- Cópia do cartão do SUS;

15- 2 (duas) fotos 3 x 4 recentes.

Texto: Mayara Carrilho

Imagem: Lucas Monteiro

Dia Mundial do Braile chama atenção para inclusão na escrita e leitura

O Dia Mundial do Braile é comemorado hoje (4). A data foi instituída para chamar a atenção da sociedade sobre a importância de assegurar formas de inclusão de deficientes visuais também na escrita e no acesso a livros. 

Os dados oficiais mais recentes sobre a presença de deficientes visuais no Brasil são do Censo de 2010. Segundo o levantamento, cerca de 24% da população tinham algum tipo de deficiência naquele momento, o que correspondia a 46 milhões de brasileiros.

A visual é a modalidade mais comum. Se consideradas pessoas com qualquer tipo de dificuldade, o número de cidadãos com algum grau de problema para enxergar chega a quase 20%.

Se considerados aqueles que não conseguem ver de forma alguma ou que têm grande dificuldade, o índice cai para 3,4%, o equivalente a 6,5 milhões de pessoas. Desse total, 582,6 mil são incapazes de enxergar.

De acordo com o Relatório Mundial sobre Visão 2019, da Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,2 bilhões de pessoas têm algum tipo de deficiência visual, sendo 1 bilhão com uma condição que poderia ser prevenida ou tratada.

Ainda conforme a OMS, a incidência de deficiência visual é quatro vezes maior em países de rendas baixa e média do que nas nações mais ricas.

O Sistema Braile é uma alternativa para que pessoas enquadradas nessas situações possam entrar em contato com a leitura. Assim, o método contribui para a inclusão em uma das principais formas de registro e aquisição de conhecimento, a escrita.

O Sistema Braile foi criado pelo francês Louis Braille, em 1925. Cego após um acidente na oficina do pai, adaptou métodos utilizados por soldados franceses para comunicação noturna. A versão final foi apresentada por ele em 1837.

O sistema é baseado em pontos com relevo em papéis, que são apreendidos por meio do contato com a ponta dos dedos. Por meio da combinação de seis pontos, é possível fazer até 63 caracteres diferentes.

Segundo a União Mundial de Cegos, apenas 5% dos livros em todo o mundo são transcritos para o Braile. Em países mais pobres, esse percentual cai para 1%.

 Agência Brasil 

Câmara aprova Fundeb sem retirada de investimentos da rede pública

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (17) o Projeto de Lei 4372/20, que regulamenta o repasse de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) a partir de 2021. O texto seguirá para a sanção presidencial.

Os deputados aceitaram a versão aprovada pelo Senado, que excluiu as mudanças feitas pela Câmara com emendas. Foram 470 votos a favor e apenas 15 contra. O texto segue para a sanção presidencial.

A votação também determinou que o novo Fundeb integrará a Constituição, tornando-se assim um fundo permanente. O Fundeb antes tinha prazo de validade, e expiraria em 2020.

O taxo do relator Felipe Rigoni (PSB-ES) passou sem as emendas que direcionavam parte dos recursos a escolas filantrópicas e do Sistema S. Os trechos foram retirados pelo Senado. A Câmara manteve os cortes. O Fundeb financia a educação básica pública e é composto de 20% da receita de 8 impostos estaduais e municipais e valores transferidos de impostos federais.

De acordo com o projeto, a União fará repasses progressivamente maiores ao longo dos próximos 6 anos, conforme prevê a Emenda Constitucional 108. Até 2026, o governo federal aumentará a complementação para esses fundos a cada ano, começando com 12% do montante até atingir 23%. Atualmente, são 10%.

Rigoni destacou que 50% dos novos recursos da União vão ser investidos na educação infantil e que o novo Fundeb dará ainda prioridade à diminuição de desigualdades. “Fiquei muito feliz quando o Senado resgatou o texto que apresentei aos parlamentares desta Casa”, disse o relator.

O texto aprovado estabelece novos critérios para distribuir o dinheiro a regiões e a etapas do ensino que necessitam de mais apoio para superar desigualdades.

No 1º trimestre de 2021, os recursos ainda serão rateados pelos critérios do atual Fundeb, fixados em 2007. As novas regras passarão ser aplicadas apenas a partir de abril. Em maio já serão feitos os ajustes das diferenças em relação aos 3 primeiros meses do ano.

Vitória de Maia; derrota de Bolsonaro

O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) reuniu-se na tarde desta quinta-feira (17) com membros de partidos do Centrão e da esquerda. O objetivo foi convencê-los a aprovar o texto da maneira como ele veio do Senado. Ou seja, sem o trecho que beneficiaria as escolas filantrópicas.

O presidente Jair Bolsonaro era a favor do destaque do Novo retirado pelo Senado. Há a possibilidade de o  Planalto editar uma MP (Medida Provisória) para reativar os trechos. Porém, fora das regras do Fundeb. A intenção é conseguir transferir o repasse de outra fonte.

Eis outros pontos do texto votado na sessão:

Indicadores de melhoria

A partir de 2023, uma parte do dinheiro federal será destinada às redes públicas de ensino que cumprirem algumas condições e melhorarem seus indicadores de atendimento e aprendizagem com redução de desigualdades.

Eis as 5 condições que o texto impõe:

  • ocupação de cargo de gestor escolar com critérios técnicos de mérito e desempenho ou por escolha pela comunidade escolar;
  • participação mínima de 80% dos alunos de cada rede de ensino nos exames nacionais de avaliação;
  • repasse de 10% do ICMS do município com base nos indicadores de melhoria;
  • referenciais curriculares alinhados à Base Nacional Comum Curricular;
  • redução das desigualdades educacionais socioeconômicas e raciais medidas, respeitando a especificidade da educação escolar indígena e suas realidades.

O texto especifica que a metodologia deverá considerar o avanço dos resultados médios dos alunos nos exames; as taxas de aprovação no ensino fundamental e médio; e as taxas de atendimento escolar das crianças e jovens com ênfase em evitar a evasão.

Escolas filantrópicas barradas

O destaque rejeitado do partido Novo pretendia reincluir no texto a contagem de matrículas dos ensinos fundamental e médio das escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos para receberem repasse de recursos do fundo. Essas matrículas seriam limitadas a 10% das semelhantes na rede pública.

Teve o apoio de somente 163 deputados. Foram 286 votos contra.

A inclusão do destaque poderia transferir até R$ 12,8 bilhões por ano da rede pública para escolas desta modalidade. O cálculo foi feito pelo Todos Pela Educação, ONG que atua na defesa de políticas públicas educacionais.

Plano de carreira e matrículas atuais

Para os profissionais da educação básica, o projeto determina que Estados e municípios implementem planos de carreira e remuneração com medidas de incentivo para que aqueles bem avaliados exerçam suas funções em escolas de localidades com piores indicadores socioeconômicos.

O texto determinou ainda que as matrículas das instituições conveniadas já contabilizadas atualmente continuam valendo para o cálculo, como:

  • em creche para crianças até 3 anos;
  • na pré-escola até a criança completar 6 anos;
  • na educação no campo em centros familiares de formação;
  • na educação especial para instituições que atuem exclusivamente nessa modalidade de forma complementar ao ensino regular público ou para estudante com deficiência grave em tempo integral.

Essas instituições deverão comprovar finalidade não lucrativa e ter Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social. Além disso, precisarão atender a padrões de qualidade.

Valores mínimos

O projeto segue parâmetros definidos na emenda constitucional para distribuir os recursos complementares da União a fim de que sejam alcançados os valores anuais por aluno mínimo (VAAF) e total (VAAT) que devem ser aplicados em educação pelos Estados e municípios. Assim, do total que a União repassará a cada ano, 10% continuam, como já ocorre atualmente, a ajudar no alcance do valor mínimo nacional.

Nos 2 primeiros anos, o dinheiro excedente que o governo federal terá de destinar aos fundos estaduais será todo destinado aos entes da federação que melhorarem o gasto total mínimo por aluno.

Nesse ponto, o texto de Rigoni muda o índice de correção dos valores tomados para o cálculo do VAAT. Será adotada a variação das receitas totais integrantes dos fundos no período de 24 meses encerrado em junho do ano anterior ao do repasse. Na prática, se houver queda de arrecadação, a complementação será menor.

Antes, era utilizado o IPCA acumulado de 2 anos antes daquele em que será realizada a transferência da União.

(Por PE Notícias)

 

TCE suspende licitação de Petrolina para rede escolar. Relator do processo, apontou supostos “indícios de sobre preço”

O conselheiro Carlos Neves, do Tribunal de Contas do Estado (TCE}, suspendeu uma licitação da Prefeitura de Petrolina para “fornecimento de 126 mesas digitais de alfabetização, visando a utilização coma recurso didatico-pedagógico para os estudantes com deficiências, da rede municipal de ensino”. O valor do pregão, segundo a decisão, era R$ 3.024.000,00.

Carlos Neves, relator do processo, apontou supostos “indícios de sobre preço de aproximadamente R$ 736 mil reais” na licitação. A determinação do TCE foi para “suspender a tramitação do Processo Licitatório 211/2020- Pregão Eletrônico 124/2020, lançado pela Prefeitura Municipal de Petrolina”. O relator do processo também determinou a abertura de uma auditoria especial para “apuração dos indícios de sobre preço indicado no Termo de Referenda”. A decisão foi divulgada pelo TCE no Diário Oficial.

AGUA E ESGOTO

Outra licitação da Prefeitura de Petrolina também foi suspensa por decisão do conselheiro Carlos Neves, do TCE. Uma cautelar suspendeu a concorrência para escolha de uma nova empresa de agua e esgoto em Petrolina. A licitação estava orçada em R$ 5 bilh6es por trinta anos. A Compesa, estatal do Governo do Estado, não quer ser substituída nos serviços de agua e esgoto em Petrolina, inclusive recorrendo ao TCE para paralisar a licitação municipal. Após a decisão, suspendendo a licitação de agua e esgoto, o prefeito reeleito Miguel Coelho (MOB) “lamentou” a decisão do TCE em vídeo. O prefeito Miguel Coelho (MDB) se pronunciou sobre a decisão do TCE e sobre o pedido da Compesa, em seu lnstagram pessoal. “O TCE aprovou o nosso edital. Uma vez foi suspense, atendemos todas as exigências. Agora, a licitação estava marcada para 30 de novembro e mais uma vez o TCE suspende. O mesmo TCE que já aprovou a licitação com todos os seus anexos. E lamentável. É da gente ficar bastante frustrado. Vamos atender as exigências mais uma vez.

O STF já disse que nós temos o direito de licitar. Nós teremos sim uma nova empresa”, disse Miguel, no lnstagram, mês passado. 0 prefeito falou que a Compesa estaria supostamente “contra o povo da cidade”. “Mais uma vez, a Compesa atua contra o povo de Petrolina e age unicamente em beneficio próprio. A empresa ingressou com um pedido no Tribunal de Contas do Estado e conseguiu suspender a licitação da nova concessão de agua e esgoto da cidade, que aconteceria na pr6xima segunda-feira (30)”, disse Miguel Coelho, em novembro. Blog do Jamildo.

Urgência do Fundeb é aprovada e relator confia em placar amplo

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O relatório da regulamentaçção do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) deve ser aprovado amanhã (9) em plenário. Essa é a expectativa do relator do texto deputado Felipe Rigoni (PSB-ES). Nesta terça-feira (8), o plenário da Câmara aprovou a urgência do projeto com 414 votos favoráveis e 13 contrários.

O parlamentar acredita na aprovação com margem ampla porque considera que há poucas divergências no relatório.

“Tem um ponto ou outro que está dando um certo conflito, o sistema S e o conselho de profissionais de Educação. No caso do conselho eu uso um conceito amplo, que facilita e flexibiliza pro gestor, tem gente que acha que tem que ser um conselho mais fechado. E no caso do sistema S tem gente que acha que não deveria estar no Fundeb. Mas [como está no relatório], o sistema S só pode ser usado no sistema público em parceria com o sistema público para Educação profissional e Técnica. Não vamos pagar o sistema S para fazer o que ele já faz. O sistema S é quem sabe fazer educação profissional no Brasil. E os institutos federais, que já estão no meu texto”.

O relator classifica como uma grande vitória a aprovação da regulamentação ainda em 2020, para garantir recursos para o ano que vem.