Pernambuco: aulas presenciais da rede estadual voltam na próxima quarta-feira (21); veja cronograma

Escola da rede estadual de Pernambuco

A retomada das aulas e de outras atividades presenciais na rede estadual de ensino irá ocorrer a partir da próxima quarta-feira (21). O anúncio, realizado na quinta-feira (15), pela Secretaria de Educação e Esportes considera a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco e o acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe).

Nesta primeira etapa, retornarão apenas os estudantes do 3º ano do Ensino Médio, pois eles estão em seu último ano na Educação Básica e em preparação para o Enem, SSA/UPE e outros vestibulares.

No dia 27 de outubro, as escolas poderão retomar as atividades presenciais com os estudantes do 2º ano. Na semana seguinte, na terça-feira-, 3 de novembro, estarão autorizadas as aulas presenciais dos alunos do 1º ano, do Ensino Técnico Concomitante e Subsequente e da Educação de Jovens e Adultos.

A secretaria ressalta que o retorno dos estudantes é opcional. As aulas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental seguem suspensas até, pelo menos, 19 de outubro, segundo decreto do Governo do Estado.

Cronograma – Ensino Médio
3º ano: 21 de outubro
2º ano: 27 de outubro
1º ano: 3 de novembro

 

Folha de PE.

Professora é condenada à morte após envenenar 25 crianças “por vingança”

Uma professora do jardim de infância envenenou 25 crianças, resultando na morte de uma delas, o caso ocorreu em 2019, mas somente agora a Justiça determinou a sentença de Wang Yun, condenada à morte pelo tribunal na China. “Ela deve ser punida severamente, de acordo com a lei”, escreve o relatório.
O caso ocorreu em 27 de março de 2019, quando a professora, depois de se desentender com uma colega sobre os cuidados com as crianças, colocou nitrito de sódio na comida que foi dada aos alunos da colega, por vingança. O nitrito de sódio é tóxico, normalmente usado como conservante alimentar, podendo também ser usado em fertilizantes, munições e explosivos. Quando concentrado, pode impedir o corpo humano de absorver oxigénio.
As crianças, entre os três e seis anos de idade, começaram a vomitar a sentir-se mal, depois de tomarem o pequeno-almoço. Uma delas ficou gravemente doente e acabou por morrer em janeiro deste ano. Em 2017, Wang Yun já havia tentado envenenar o parceiro durante uma disputa judicial, também colocando nitrito de sódio num copo usado pelo companheiro, tendo-lhe causado ferimentos de menor gravidade.
Brasil News Informa

Compromisso com a Educação: Secretário de Educação de Curaçá(BA), Daniel Torres, comemora resultado do município obtido no IDEB

Educação de Curaçá fecha 2019 com chave de ouro.

Em Curação município do Norte Bahiano, o sistema educacional diferente de outros municípios, é levado a sério e tem prioridade máxima na gestão do prefeito Pedro Oliveira e tendo no comando da pasta da Secretaria de Educação o secretário Daniel Torres,  a educação da rede municipal tem sido de avanços e muitas conquistas.

E com esse trabalho realizado com compromisso e responsabilidade nada resiste ao trabalho, qualquer resultado positivo exige dedicação, comprometimento, persistência, e no quesito resiliência nossos Profissionais da Educação, professores, gestores, coordenadores pedagógicos e nossos alunos são exemplos.

Confira o resultado do IDEB em municípios da Bahia:

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Considerando que a gestão superou todas as dificuldades encontradas e, colocando a casa em ordem as metas consequentemente foram sendo alcançadas.

“As metas alcançadas é sinal que todos juntos estamos no caminho certo, corrigimos os rumos, foram anos difíceis, o ano letivo de 2017 começou em junho para maioria destes alunos avaliados que chegaram a passar 4 meses sem aulas e olha que nem existia pandemia. Os resultados na educação exige maturação, perseverança e acima de tudo continuidade, não tenho dúvidas que o melhor está por vir”, frisou o secretário Daniel Torres.

E diante do resultado alcançado, todas homenagens e reconhecimentos vão para aquele que faz a Educação acontecer onde ela realmente acontece que é na Escola no piso da sala de aula. Parabéns, gestores, coordenadores principalmente aos nossos professores e alunos da Rede Municipal de Ensino.

Curaçá(BA): Secretário Daniel Torres se reúne com Superintendência Pedagógica e Gestão de Rede para fechar Plano de Ação Pedagógica

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No município de Curaçá(BA), o sistema educacional apesar da pandemia do Coronavírus tem buscado se adequar ao novo ritmo para continuar evoluindo e oferecendo uma qualidade de ensino jamais ofertado no município.

E na última quinta(27), o secretário Daniel Torres esteve reunido com a Superintendência Pedagógica e a Gestão de Rede. O objetivo foi realizar o fechamento dos detalhes do Plano de Ação Pedagógica que irá procurar levar para 100% dos alunos da rede municipal, alternativas de aprendizagens e manutenção do vínculo com a escola, isso enquanto durar a pandemia Covid-19.

“Isso com a preocupação única, não aumentar o grande abismo de desigualdade que há na educação pública, principalmente entre os que tem e os que não tem acesso às tecnologias que no nosso município diagnosticamos que passa de de 49%”, disse Daniel Torres.

Para Daniel, com sua experiência obtida ao longo da sua vida educacional é necessário ter pé no chão e continuar trabalhando com a realidade e tendo os cuidados redobrados com respeito a capacidade dos profissionais e, já nos nos próximos dias, será mostrado todos detalhes dessa fase do diagnostico realizado.

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Com promulgação de Emenda Constitucional, Fundeb passa a ser permanente

Em votação histórica e unânime, Fundo passa agora a integrar CF; especialistas repercutem mudanças, que preveem participação maior e gradual da União e transformação na educação

Vitória da educação básica no Brasil. Por unanimidade de votos, o Senado aprovou, nessa terça-feira (25), a Proposta de Emenda à Constituição que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Em vigor desde 2007, o Fundo é considerado essencial para o ensino público no País, já que reforça o investimento no setor em estados, municípios e Distrito Federal.

De acordo com a própria lei de criação, já era previsto que o Fundeb fosse extinto em dezembro deste ano. Porém, com a aprovação da PEC, o Fundeb é agora permanente. Entre as principais mudanças, está a ampliação da participação federal no Fundeb. O fundo é composto por contribuições dos estados, DF e municípios, além de uma contribuição da União sobre esses valores, que é de 10% hoje. Gradualmente, esse percentual vai subir, alcançando o teto de 23% em 2026 em diante.

A promulgação da emenda ocorreu nesta quarta-feira (26), em sessão conjunta entre as Casas do Congresso Nacional. Para o presidente da Câmara do Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), “é um momento muito especial para o Congresso, mas principalmente para milhões de brasileiros, que passam a ter na Constituição a garantia da priorização da educação pública no nosso país. Sabemos da importância que esse programa teve e terá para nossas crianças e jovens. Ficamos com a certeza de que não haverá outro caminho que não seja com a valorização da educação pública no nosso País.” 

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), considera a medida como uma vitória do Parlamento. “É um dia histórico em que a Casa exerce na plenitude a sua capacidade de votação de uma matéria importantíssima, construída a várias mãos. O Senado, ao longo de um ano e meio, participou de todos os debates na tramitação dessa matéria, para que pudéssemos chegar a esse momento”, destaca.

O relator da PEC, senador Flávio Arns (Rede-PR), garante que os investimentos na educação, que passarão de R$ 15,6 bilhões para R$ 36,3 bilhões por ano, vão alcançar principalmente os estudantes que se encontram em maior vulnerabilidade, como os das escolas rurais, comunidades tradicionais e periferias. “O Fundeb é o maior instrumento de diminuição das desigualdades no País. Nenhuma criança, nenhum adolescente, nenhum estudante podem receber menos que um determinado valor, o que fica em torno de R$ 3,7 mil”, adianta.

Flávio Arns fez algumas mudanças, retirando do texto o uso do dinheiro para o pagamento de creches conveniadas no caso de falta de vagas na rede pública. A emenda estabelece também que pelo menos 70% do Fundeb seja usado para o pagamento de salários de profissionais da educação. Hoje, o percentual é de 60%, mas se refere apenas aos salários de professores. Outra alteração é que fica proibido o uso dos recursos do fundo para pagamento de aposentadorias, pensões e salário-educação.

O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Garcia, afirma que a aprovação foi um momento histórico. “Foi uma sinalização clara da sociedade brasileira e do Parlamento sobre a importância da educação na transformação da vida das pessoas, na construção de um país mais justo, na construção de um futuro que tenha por base a educação”, avalia.

Para o dirigente nacional, a melhoria de vida de crianças, jovens e adultos passa pela educação. “A partir dela, é possível gerar novas possibilidades, alternativas, enfim, é por meio de uma educação de qualidade que a gente consegue, de fato, fazer um país mais justo, igualitário e que dê oportunidade a todos.” 

Garcia reforça que não basta apenas dizer que o setor é importante, é preciso dar um passo a mais. “É preciso compromisso e compromisso maior do que o que foi realizado com a aprovação permanente do Fundeb não existe”, emociona-se.

O doutor em psicologia educacional e pesquisador em educação Afonso Galvão comemora a entrada do Fundeb na Constituição Federal de 1988. Para ele, é importante que o Fundeb seja visto como política de Estado – e não apenas de governo. “Agora ele não tem mais prazo de vigência e nem pode sofrer ameaças de governos, de retirarem o Fundo para financiar outras despesas”, dispara.

Ele destaca que, com as mudanças, a educação pode ficar mais acessível. “O Fundeb vai ser mais justo em termos de distribuição. Uma complementação adicional vai ser adicionada às redes de ensino que são mais pobres e isso independe do estado de origem. Essa força redistributiva diminuirá as diferenças regionais que são grandes no Brasil, em diferentes lugares da Federação”, aposta Afonso Galvão.

Porém, o especialista pondera que essa conquista deve estar acompanhada de estratégias para melhor gestão dos recursos. “As mudanças são boas, mas evidentemente depende do desenvolvimento de políticas de educação mais eficazes a longo prazo e de recursos bem empregados na atividade-fim.”

Para o coordenador de Projetos do Todos Pela Educação, Caio Callegari, a aprovação unânime representa, “sem exageros”, um divisor de águas na educação brasileira. “A forma permanente garante não apenas que estamos consolidando uma política pública que representa ganhos substanciais para alunos, professores e gestores públicos, mas também de evitar o risco de que o Fundeb acabe de repente, fazendo com que os municípios entrem em situação de caos”, resume.

Callegari reforça que a votação pelo Congresso representa também a educação como prioridade política. “O gesto do Congresso é de colocar a educação como prioridade e como esteio do desenvolvimento do país, especialmente nesse momento de pandemia. O Fundeb é um novo capítulo na equidade, no cuidado com os mais vulneráveis, na destinação prioritária de recursos para quem mais precisa. Isso significa a melhoria contínua das políticas públicas, pois estimulamos tanto a garantia de oportunidades mínimas educacionais quanto a melhoria da qualidade da aprendizagem”, projeta.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) também se manifestou, comemorando a promulgação da emenda. Em nota, o presidente Glademir Aroldi disse que a aprovação em ambas as Casas com consenso das lideranças confirma a relevância e a urgência do tema para a gestão pública. “Apesar de não ter sido ideal, foi a melhor redação possível de ser construída considerando o cenário atual. Todos os brasileiros devem comemorar essa conquista. É um marco para a atual geração e as futuras. Ao reconhecer o peso que o Fundo ganhou nos últimos anos, o movimento municipalista lutou para torná-lo permanente e por melhorias no modelo de divisão dos recursos.”

Histórico

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), criado em 2007, substituiu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que vigorou entre 1997 e 2006. O Fundeb, hoje, atende toda a educação básica, que vai da creche ao ensino médio.

De acordo com a lei de criação, o Fundeb se estenderia por 13 anos, sendo extinto em 2020. Porém, com a aprovação da EC 108/2020, o Fundo passa a integrar a CF 1988 e aumenta a participação da União no setor.

No modelo atual, o Fundeb é distribuído com base nos dados dos 26 estados e do Distrito Federal. De acordo com informações do Ministério da Educação, o dinheiro é repassado a fundos estaduais para, só então, ser distribuído às prefeituras por critérios internos.

Com o novo modelo, considerado híbrido, leva-se em conta a situação de cada município para os cálculos e os repasses. A expectativa é de corrigir distorções do modelo vigente, que considera o número de matrículas, com base em dados do censo escolar do ano anterior – ou seja, cidades ricas em estados pobres, hoje, podem receber o reforço da União e cidades mais vulneráveis de estados ricos podem ficar sem a complementação.

A partir do ano que vem, a participação da União passará dos 10% para os 12%, chegando a 23% em 2026. A distribuição gradativa desses 23%, daqui a seis anos, será dividida em três, sendo: 10 pontos percentuais seguirão as regras atuais de distribuição (estados mais pobres recebem complemento da União para atingirem o padrão mínimo de valor anual por aluno); 10,5 pontos percentuais serão distribuídos para redes públicas de ensino municipal, estadual ou distrital que não atingirem o valor anual total por aluno (VAAT); e 2,5 pontos percentuais serão distribuídos com base na evolução dos indicadores de atendimento e melhoria da aprendizagem com redução das desigualdades.

No ano passado, os recursos do Fundeb chegaram a R$ 166,6 bilhões. A participação federal é usada para complementar os fundos estaduais que reuniram, em determinado ano, um valor por aluno abaixo do mínimo nacional. Em 2019, nove estados precisaram receber a complementação da União: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

Fonte: Brasil 61