Faleceu no final da tarde desta quarta (17), a senhora Sebastiana Alexandrina Da Conceição Diniz, popularmente conhecida como Dona Sebastiana de Chico de Diniz.
Dona Sebastiana, a matriarca da família Diniz, tinha 92 anos, era mãe da ex secretária de educação(gestão Rose Garziera) e ex secretária de Saúde(gestão Vilmar Cappellaro), Aparecida Diniz, como também era avó do ex candidato a prefeito no último pleito, Henrique Diniz.
O corpo de Dona Sebastiana está sendo velado em sua residência, na Rua Senador Marcos Freire no Centro, próximo à Delegacia de Polícia Civil em Lagoa Grande e o sepultamento está marcado para ás 17h no cemitério local Campo da Paz.
Nossos sinceros pêsames a toda família Diniz, pela perda irreparável e que Deus possa confortar o coração de todos.
Do Extra – Há 50 anos, Belchior ganhava um festival estudantil de música com “Na Hora do Almoço”. A letra, um grito imaginário de socorro de um jovem diante do silêncio de uma família à mesa, com seus segredos e suas mazelas, tem preenchido alguns momentos reflexivos de João Gomes na estrada.
O atual fenômeno do piseiro, número 1 nas plataformas digitais, talvez nem imaginasse que os versos que cita, cantando (“minha avó me chama. É hora do almoço”), teriam mais em comum com sua vida do que a parte que entoa com seu vozeirão grave, que parece carregar junto da novidade que ela representa no cenário do forró, uma melancolia, algo meio empoeirado, que nem terra seca.
“Choro quando escuto essa música… Belchior, de forma geral. Não que eu esteja triste, não. Pelo contrário. Estou muito feliz. Feliz de verdade com tudo que estamos conquistando. Mas são momentos em que lembro o que passei para chegar até aqui, da família, e passa um filme”, observa ele, que virou fã do cantor cearense através dos rappers que escuta.
Aos 19 anos, João não venceu um concurso de música como uma de suas referências, mas estourou. Como representante de uma geração em que o mundo digital é a grande vitrine, foi fazendo vídeos com um celular caquerado (”só filmava de dia”) que ele ganhou as primeiras curtidas de colegas, músicos e público na região de Petrolina, em Pernambuco, para onde se mudou bem pequeno.
Entre um vídeo e outro, João passou a cantar em festas regionais, como as vaquejadas. “A gente ia na cara e coragem mesmo. Meu amigo Mario com uma sanfoninha velha, um ou outro amigo com instrumentos e eu cantando. Na primeira vez, a gente só sabia três músicas. Acabava, e a gente trocava de caminhão (na vaquejada é comum que os donos de animais tenham caminhões para transporte dos cavalos e nas festas os transformem em minipalcos). Devo ter cantado nuns 50 caminhões, viu?”, diverte-se.
O nome de João começou a correr o circuito dos vaqueiros. Além de cantar, ele compõe. E a primeira escrita, “Eu Tenho a Senha”, tinha sido gravada por Tarcisio do Acordeón, bem famoso no eixo Norte-Nordeste. Ou seja, faltava o menino aparecer e alguém para acreditar. “Eu tinha uma promessa do empresário, que me pedia sempre paciência. Às vezes, pensava em voltar pra lavoura, terminar meus estudos em agropecuária e esquecer disso tudo. Mas a música sempre falou mais alto dentro de mim, eu nem sei dizer o motivo. Eu era criança, ouvia o rádio e pensava: ‘Será que um dia vou ter capacidade de fazer música assim?”, relembra.
Teve. Meio cabisbaixo, desacreditado em si mesmo,ouviu do pai a frase que transformaria a ansiedade em inspiração. “Ele viu que eu estava meio triste em ter vendido a primeira música e ainda não ter gravado o CD prometido, e me falou: ‘Não pense nisso, não. Que daqui a pouco você escreve outra e vai ser melhor que essa ainda”. Parece que ele tirou um peso de mim”, conta
No dia seguinte nascia “Meu pedaço de pecado”, que virou hit, caiu na boca de artistas famosos e colocou João nas paradas, entre os grandes. Contrato assinado, investimento na carreira. Só faltava uma coisa.
“Quando começamos, prometi ao Jeovanny (sanfoneiro) que assim que pudesse daria a ele uma sanfona nova. Ainda não tinha conseguido”, recorda. No mesmo dia em que chegou seu primeiro ônibus, plotado com seu rosto, para as viagens com a banda, também chegou a sanfona do amigo: “Acho que chorei mais por ela do que pelo Galegão”.
Galegão é o nome do veículo. Embora João agora já tenha um segundo, já que o primeiro ficou pequeno para as 26 pessoas que estão no palco com ele. E se tem uma coisa que ele não abre mão é de ter os seus nas mesmas condições que ele. “Não faço nada sozinh, meus amigos estão comigo. Começamos juntos, vivemos o ruim juntos, e agora estamos vivendo o que sonhamos. Minha responsabilidade é muito grande. Com eles, com a família deles, com o trabalho”, enumera o cantor, que ainda sendo um garoto carrega a maturidade de quem já viveu demais.
Quando estava na barbearia, recebia R$ 10 por dia para varrer o chão. O pai nunca quis que João tivesse a mesma profissão que o avô teve, repetindo assim uma tradição, quase sina familiar. A avó paterna, com quem João morou a partir dos 14 anos, tinha medo de o neto quebrar a cara. A mãe idem. Pedia para ele estudar. “Meu plano A sempre foi trabalhar com agricultura. Passei no Instituto Federal do Sertão para cursar Agropecuária e meu futuro seria na roça”, diz.
A terra, porém, não será abandonada. João quer, no futuro, “ter uma roça para viver como o avô”. Até lá, espera pisar em todos os palcos que puder. Agenda lotada. Segundo fontes do mercado, os shows que começaram em R$ 80 mil, hoje já chegam a R$ 400 mil dependendo da data.
João não se empolga a falar de dinheiro. “Se eu quisesse hoje eu poderia ter uma picape, um carrão. Mas para quê? Estou na estrada e não ia poder dirigir. Podia comprar um casarão, com piscina e tal, mas nem iria conseguir dormir um dia nela, pois passaria o mês viajando. Sou muito pé no chão”, garante: “Prefiro arrumar a casa da vó, levantar a laje da casa do meu pai…”.
A simplicidade de João está até nas roupas com as quais se apresenta. “Uma botina de vaquejada que não tiro do pé, uma calça, uma camisa polo e um boné”, descreve. Boné, inclusive, virou marca registrada. Tem um monte, mas só usa dois. E alguns até com propaganda de um comércio local de onde ele esteja.
Aplaudido por Neymar, Hulk, Ivete Sangalo e Wesley Safadão, ídolos da sua infância, João jura que não se deslumbra. Tímido, coloca nas músicas românticas que faz a saudade do que ainda não viveu. Namorada ele garante que não tem. “Me apaixono na mesma velocidade que desapaixono. Aí, vira música”, explica, maroto.
É sempre bom poder comemorar ao lado das pessoas que amamos. Hoje é seu aniversário e queremos desejar que seu dia seja repleto de amor e carinho.
Sua alegria está presente no seu olhar, seu jeito querido de enxergar a vida inspira cada um nós. Temos muita sorte por compartilhar o mesmo sangue e também o mesmo tempo que você.
Que não lhe faltem motivos para sorrir e que você possa aproveitar cada segundo desta data tão importante.
Somos uma família abençoada e com inúmeras coisas para comemorar e seu aniversário vem para completar nossa felicidade!
Alô Nação Forrozeira o Vale do São Francisco ganhará a primeira sala de reboco da região, “Sala de Reboco Ôxenti” com atrações imperdíveis.
A inauguração é hoje (12) de novembro a partir das 21h com os cantores Sergio do Forró e Dilcinho Moraes, na BR-428, no Distrito de Izacolândia, em Petrolina-PE.
Não perca tempo e compre o seu ingresso nos seguintes locais de vendas:
Restaurante Ôxenti – Izacolândia;
Milson Mil Madeiras – Lagoa Grande-PE;
Mailson do caldinho – Lagoa Grande-PE;
Jerlandio cabeleireiro – Lagoa Grande-PE;
Dauane de Adauto e Izamara – Distrito de Jutaí;
Padaria Changay – Distrito de Vermelhos;
Nobre Distribuidora de Bebidas – Nova Descoberta.
Lotesde ingressos:
Primeiro lote:
500 ingressos- R$ 30,00
Segundo lote:
500 ingressos – R$ 40,00
Vem você também fazer parte da Sala de Reboco Ôxenti!!! VIVA O FORRÓ!!!
“É o Zé Vaqueiroooo, o originaaaaal…” É difícil não ouvir por aí o bordão do dono de hits como “Tenho medo”, “Letícia”, “Cangote” e “Volta comigo bb”. Ele se chama José Jacson de Siqueira dos Santos Júnior, tem o nome artístico Zé Vaqueiro e é um dos cantores mais ouvidos do Brasil.
Muita gente não sabe que o termo “o original” no bordão surgiu para diferenciá-lo de um homônimo de história parecida, trajetória semelhante no interior de Pernambuco e que chegou a contestar o registro do nome artístico, mas acabou comendo poeira, com sucesso bem menor.
Agora , o “outro Zé Vaqueiro”, nascido Wesley dos Santos Vieira, mudou o nome artístico para Zé Estilizado. Ele desistiu da disputa no Instituto Nacional de Propriedade Inteletctual (INPI). Wesley diz ao g1 que foi traído pela Vybbe, empresa de Xand Avião, que contratou o Zé Vaqueiro famoso.
A ideia de Wesley era mudar voluntariamente o nome e abandonar a contestação no INPI. Em troca, a Vybbe o ajudaria a pagar o material de divulgação com a nova marca. Mas ele diz que acabou ficando sem o nome artístico e sem a ajuda supostamente prometida.
Zés Vaqueiros: origens
A coincidência da origem impressiona: José Jacson fazia pequenos shows no sertão de Pernambuco quando entrou na onda da pisadinha com o nome artístico Zé Vaqueiro. Ele despontou ao compor um hit famoso na voz de Jonas Estilizado, “Vem me amar”, seguido dos sucessos citados no início.
Wesley também fazia pequenos shows no interior de Pernambuco quando entrou na onda da pisadinha com o nome artístico Zé Vaqueiro. Ele despontou ao compor outro hit famoso na voz de Jonas Estilizado, “Investe em mim”, seguido de músicas que até passaram da marca do milhão no YouTube, mas não decolaram.
Até o Spotify já confundiu
Hoje, fãs do Brasil todo reconhecem e curtem José Jacson como Zé Vaqueiro. Até seu casamento virou polêmica nacional, por falta de convite para a mãe (leia mais aqui). Mas até o início de 2020 a questão não era tão óbvia: no Spotify, havia apenas um perfil com nome Zé Vaqueiro, e com músicas de José Jacson e Wesley misturadas.
Ambos dizem que não sabiam da existência do outro ao escolher o nome, se conheceram e até beberam juntos. Wesley até colocou o complemento “Estilizado” no nome para diferenciar.
Os dois passaram rapidamente de vídeos caseiros com pouca repercussão a clipes vistos milhões de vezes no YouTube. Até o início de 2020, estavam em patamar semelhante de sucesso. Mas desde então José Jacson disparou e ainda assinou contrato com a Vybbe.
Na internet, os primeiros registros musicais usando o nome encontrados pelo g1 são de José Jacson. Wesley foi o primeiro a tentar fazer o registro no INPI, mas agora desistiu da causa.
Quem é José Jacson, o Zé Vaqueiro que o Brasil consagrou?
José Jacson de Siqueira dos Santos Júnior tem 22 anos e nasceu em Ouricuri, no sertão pernambucano. A mãe, Nara, era cantora de forró. “Desde pequeno, na barriga mesmo eu já vinha nesse ramo da música”, ele conta.
Trabalhou vendendo sorvete, na barraca de lanche da avó, e em um lava-jato, enquanto cantava em pequenas festas e tentava engatar a carreira. Aos 18 anos, se animou com o sucesso do piseiro e gravou o primeiro álbum caseiro como Zé Vaqueiro. Além de cantar, queria escrever.
“Meu tio é poeta. Aí eu perguntei para ele: ‘Tio, como eu faço para compor?’ Ele falou: ‘Rapaz, você tem que colocar no papel o que está sentindo aí.’ Aí eu peguei um caderno antigo do governo, do tempo que eu estudava na escola estadual.” Uma das primeiras composições, “Vem me amar”, deu certo.
“Eu falei: rapaz, como que uma música que eu fiz ali sentado no sofá de casa, no caderno do governo, tá rodando o Brasil? Isso aí eu nunca esqueci, sabe?”, diz Zé Vaqueiro.
Mas ele ainda não tinha tanta estrutura, e “Vem me amar” acabou ficando mais conhecida na voz de Jonas Esticado, outra jovem estrela do forró, apadrinhado por Gusttavo Lima.
Zé também escreveu “Se você se entregar”, que tocou em muitas festas de piseiro, na voz dele mesmo. Mas os maiores sucessos vieram depois, com composições de terceiros: primeiro foi “O povo gosta de piseiro”, parceria com Eric Land.
No segundo semestre de 2020 vieram os sucessos que o fizeram despontar de vez: “Tenho medo” e “Letícia”. Depois vieram mais hits: “Volta comigo bb”, “Cangote”, “Meu Mel”… São centenas de milhões de audições que fizeram dele o cantor romântico mais ouvido do Brasil.
Quem é Wesley, o ‘ex-Zé Vaqueiro’?
Wesley dos Santos Vieira tem 22 anos e nasceu em Lagoa Grande, no sertão pernambucano – a 125 km de Ouricuri e 655 km de Recife.
Desde os 15, ele escreve músicas e canta, mas começou no forró misturado com arrocha, sempre com canções de amor. “Sou muito fã do estilo romântico”, conta. Ele passou por várias bandas pequenas e shows em barzinhos, ainda com o nome artístico Wesley Santos.
Ele entrou mais cedo no mercado da composição. Escreveu dois sucessos na voz do ídolo sergipano Unha Pintada. O maior foi “Dono da bodega”, em 2018. Depois veio “Amor forçado”, em 2019.
Ele já tinha mais de moral no mercado quando passou pelo mesmo dilema do outro Zé Vaqueiro: viu uma música sua, “Investe em mim”, crescer e ser cobiçada por Jonas Esticado. Em vez de só vender o direito de gravação, ele pelo menos conseguiu um acordo: gravar em parceria.
Ao contrário do xará, ele não viu a sorte virar após ser gravado por Jonas Esticado. Ele gravou um dueto, mas diz que Jonas divulgou nas rádios outra gravação, sozinho.
Em 2020, Zé Vaqueiro Estilizado (com o complemento que o diferenciava do outro Zé que já decolava) até gravou músicas em versões bem tocadas – “Libera ela” (8 milhões de views) e “Some ou me assume” (3,5 milhões) -, mas bem abaixo do patamar dos hits atuais do outro.
Ele ainda brigava no INPI para, ao menos, continuar com o registro do nome “Zé Vaqueiro Estilizado”, já tendo perdido a tentativa de ser o dono do “Zé Vaqueiro” puro. No fim de 2021, finalmente ele se rendeu e virou apenas o “Zé Estilizado”.
g1 checou: José Jacson postou primeiro
Wesley disse ao G1 que usou pela primeira vez o nome Zé Vaqueiro em shows em 2014, mas que não fez nenhum registro, por ser menor de idade, nem postou nada na web. José Jacson diz que começou a usar o nome em 2018, e há registros na internet que corroboram com a história.
O g1 buscou nos sites YouTube e Sua Música (especializado em forró), e os materiais mais antigos encontrados com o nome Zé Vaqueiro são ambos de José Jacson, em julho de 2018.
No perfil oficial de Zé Vaqueiro Estilizado no Facebook, ele se apresentava apenas como o cantor Wesley Santos até março de 2019.
No dia 12 de abril de 2019, Wesley fez um post dizendo: “Novo projeto vem aí. Uma nova etapa da minha vida.” No dia 13 de abril, ele divulgou uma música se identificando como Zé Vaqueiro, e um mês depois, como Zé Vaqueiro Estilizado.
O anúncio do “novo projeto” e os primeiros posts no Facebook se identificando como Zé Vaqueiro foram feitos por Wesley, portanto, nove meses depois dos primeiros registros de José Jacson.
Ao ser questionado, Wesley enviou ao g1 postagens dele de 2017 que citavam o nome Zé Vaqueiro, o que poderia indicar que ele já usava este nome artístico. Mas os textos antigos foram editados por ele em 2020.
Um post original de 2017 dizia “família WS”, (de Wesley Santos). Ele editou em 2020 o texto para “família zé piseiro” antes de mandar os links para o g1.
Encontro de Zés
Welsey já disse ao g1 que conheceu José Jacson em 2019 e que eles se deram bem. “A gente conversou, já almoçou junto, tomou cachaça, aqui em Lagoa Grande. Foi de boa”, disse no início de 2020.
O encontro foi registrado por ele no Facebook, junto com a promessa de uma parceria que nunca se concretizou. Hoje, é apenas uma lembrança de quando eles eram xarás.