Após cirurgia dona Marisa segue para UTI e próximas 72 horas serão decisivas

Dona Marisa, foi submetida a um cateterismo e teve o sangramento em seu cérebro estancado nesta terça-feira 24. Ela foi internada às pressas nesta tarde no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Mais cedo, em coletiva de imprensa, o doutor Roberto Kalil Filho, médico da família e cardiologista do hospital, explicou que Marisa Letícia teve um aneurisma – uma dilatação na artéria do cérebro seguida de um rompimento e do sangramento – e passaria por um procedimento chamado arteriografia cerebral.

O médico não confirmou se a situação era grave nem se haveria sequelas, mas a descreveu como “delicada”. Agora com a conclusão da cirurgia, as próximas 48 horas serão decisivas para sua recuperação.

Dona Marisa foi internada depois de ter tido um sangramento em casa. Ela foi atendida inicialmente no pronto-socorro do Hospital Assunção, em São Bernardo do Campo, onde mora. Por conta da gravidade do caso, foi transferida, e chegou ao hospital da capital paulista consciente e acompanhada de Lula e familiares.

Quarto corpo do acidente com Teori Zavascki é encontrado em Paraty

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Mais um corpo foi resgatado nesta sexta-feira (20) do local do acidente envolvendo o avião onde estava o ministro Teori Zavascki, em Paraty, Costa Verde do Rio de Janeiro. Segundo o Corpo de Bombeiros, trata-se de uma mulher que estava presa nas ferragens da aeronave. Ela ainda não foi identificada.

Cinco pessoas morreram na queda da aeronave no mar nesta quinta-feira (19). Equipes já tinham recuperado os corpos do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, do empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras e de outra mulher não identificada. Eles chegaram no início desta madrugada ao Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis (RJ) para perícia.

O quarto corpo foi levado para um centro de apoio montado em uma marina às margens da rodovia Rio-Santos. Depois, também será encaminhado ao IML de Angra.

Homens da Marinha, Aeronáutica e Bombeiros trabalham nas buscas da última vítima – o piloto do avião, Osmar Rodrigues – perto da localidade conhecida como Ilha Rasa. Ainda nesta sexta, a operação deve fazer o içamento da aeronave. Não chove nesta manhã em Paraty, mas o tempo permanece nublado.

O acidente
O avião prefixo PR-SOM era um modelo Hawker Beechcraft King Air C90 e pertencia ao grupo Emiliano Empreendimentos. De pequeno porte, tinha capacidade para oito pessoas.

Segundo a Infraero, a aeronave decolou às 13h01 do Campo de Marte, em São Paulo, com destino a Paraty, e caiu próximo à Ilha Rasa, a 2 km de distância da cabeceira da pista do aeroporto da cidade fluminense. O acidente ocorreu por volta das 13h45.

Ainda não está totalmente claro o que ocorreu. Chovia bastante no momento do queda, segundo imagens de radar. O mau tempo é um fator que pode comprometer a aproximação do aeroporto de Paraty, em que as aterrissagens só podem acontecer em condição visual.

Testemunhas disseram que não houve explosão. Uma delas afirmou ter visto o avião voando baixo ao fazer uma curva e batendo uma das asas no mar.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a documentação da aeronave estava regular. O certificado era válido até abril de 2022, e inspeção da manutenção (anual) estava válida até abril de 2017.

O piloto Osmar Rodrigues, de 56 anos, era conhecido por ser “muito cuidadoso” e chegou a dar palestra para outros pilotos sobre como fazer a rota São Paulo-Paraty, segundo informações do Bom Dia Brasil.

Investigações
A apuração das razões técnicas que contribuíram para o acidente, como a influência do mau tempo, da aeronave e do piloto, ficam a cargo do Cenipa, que esteve no local da queda na quinta-feira. Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) irão apurar se houve eventual intenção deliberada de derrubar o avião.

O MPF de Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro, abriu inquérito a respeito. A responsável é a procuradora da República Cristina Nascimento de Melo.

Na PF, o inquérito está sob responsabilidade do delegado chefe da corporação em Angra, Adriano Antonio Soares. O policial aguarda a chegada em Angra de um grupo da PF de Brasília, especializado em acidentes aéreos.

G1

Cavalo comove família de vaqueiro morto ao ‘se despedir’ do dono na PB

Levado para o cortejo pelo irmão do vaqueiro, cavalo relinchava, batia as patas e deitou a cabeça sobre o caixão do dono (Foto: Kyioshi Abreu/ Arquivo Pessoal)

Um cavalo comoveu a família e os amigos do vaqueiro paraibano Wagner Figueiredo de Lima, que morreu em um acidente de moto na madrugada do dia 1º de janeiro. O animal foi levado para se despedir do dono – e ao ser colocado próximo ao veículo onde estava o corpo, deitou a cabeça sobre o caixão, um momento que chamou a atenção de todos que foram ao velório de Wagner de Lima. O enterro do vaqueiro aconteceu na tarde desta terça-feira (3) na cidade de Cajazeiras, Sertão da Paraíba.

Vaqueiro Wagner Lima e o cavalo Sereno (Foto: Reprodução/Facebook)

“Esse cavalo era tudo para ele [Wagner], era como se o cavalo soubesse o que estava acontecendo e quisesse se despedir. Durante todo o trajeto até o cemitério ele relinchava e batia com as patas no chão”, disse Wando de Lima, irmão de Wagner. Wando teve a ideia de levar o cavalo para o enterro do irmão e organizou as homenagens junto com outros vaqueiros e amigos de Wagner.

Com a morte do irmão, Wando disse que vai assumir a responsabilidade de manter e cuidar de “Sereno”.

Irmão do vaqueiro morto disse que vai adotar o cavalo e manter o animal com a família (Foto: Kyioshi Abreu/ Arquivo Pessoal)

Segundo ele, o cavalo, que já estava há oito anos com Wagner vai ficar “para sempre” com a família.

Wagner de Lima Figueiredo tinha 34 anos e além de vaqueiro era funcionário da Prefeitura deCajazeiras, no sertão da Paraíba. Wagner morreu na madrugada do dia 1º em um acidente de moto no estado do Rio Grande do Norte. Ele estava sozinho na motocicleta no momento do acidente e chegou a ser socorrido para um hospital da cidade de Mossoró, onde passou por cirurgia, mas morreu.

G1/PB