Em ação equipe da Cozinha Comunitária distribui refeições com famílias que trabalham com reciclagem e moradores da Vila Bom Jesus em Ouricuri

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A Cozinha Comunitária de Ouricuri, tem por objetivo a oferta de refeições adequadas e saudáveis, nutricionalmente balanceadas, fornecendo inicialmente 200 refeições diárias para atender prioritariamente pessoas em situação de insegurança alimentar grave, beneficiários do Programa Bolsa Família, indicados preferencialmente pelos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS e Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS.

O equipamento público funciona de segunda à sexta-feira, das 11:30h às 13h, e comercializa as refeições a R$2,00 até completar a capacidade de 200 refeições por dia. A Cozinha está localizada no bairro N.S. do Carmo.

Em mais um trabalho social, a equipe da cozinha comunitária através da coordenadora Fernanda Coelho, esteve distribuindo refeições com os trabalhadores do lixão em Ouricuri e também com famílias carentes da Vila Bom Jesus.

De acordo com a Coordenadora Fernanda Coelho, “foi possível verificar nesses primeiros meses de funcionamento que o Programa Cozinha Comunitária têm se fortalecido no território a cada dia, tendo em vista que a demanda espontânea pela refeição têm superado a meta estabelecida, devido a qualidade da alimentação fornecida e do atendimento realizado, bem como o preço acessível de R$ 2,00”. Salientando também a importância do desenvolvimento propiciando à população educação nutricional, e consequentemente a melhoraria na qualidade de vida desta população, concluiu.

ASCOM – Assessoria de Comunicação

Deputado cobra posição do governo sobre imunidade de filantrópicas

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Durante reunião da Frente Parlamentar em Defesa das Filantrópicas, na manhã desta terça-feira (11), o deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) voltou a defender a manutenção da imunidade previdenciária para essas entidades. Segundo ele, ainda não há clareza sobre a posição do governo federal em relação ao tema e nem o relator da Reforma da Previdência, deputado Arthur Maia, em reuniões com as bancadas na Câmara Federal, informou como abordará a questão.

Danilo Cabral lembra que a desoneração das filantrópicas representa menos de 3% da arrecadação da Previdência e que esses recursos são revertidos em atendimento à população. “É importante jogar luz sobre a questão das filantrópicas na Reforma da Previdência, já que o governo não se manifesta de forma objetiva sobre o assunto. O fim da imunidade pode representar um impacto na saúde, na educação e na assistência social”, destacou o parlamentar.

Pesquisa do Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (Fonif) revela que existem nove mil instituições filantrópicas no País, atuando nas áreas de saúde, educação e assistência social. Elas geram 161 milhões atendimentos anuais, empregando 1,3 milhões de pessoas. Em 990 municípios brasileiros, o atendimento hospitalar é feito somente por hospitais filantrópicos, que são responsáveis por 53% dos atendimentos do SUS e 60% dos atendimentos gratuitos de alta complexidade.

“A Reforma da Previdência trará desafios para a assistência social, basta vermos a questão das mudanças propostas no Benefício de Prestação Continuada (BPC)”, exemplificou Danilo Cabral. O deputado afirmou que a medida, ao tirar a vinculação do reajuste do BPC ao salário mínimo e elevar para 65 anos a idade mínima para o recebimento do benefício, terá um forte impacto para o Estado.

“O Estado não tem condições de recepcionar essa parcela da população até pelos cortes que tem feito em seu orçamento. Então, é fundamental consolidar a atividade filantrópica no Brasil. Não vamos conseguir isso acabando com a imunidade tributária dessas instituições. Isso, na verdade, inviabiliza o funcionamento delas”, ponderou Danilo Cabral. O deputado ressaltou ser fundamental fortalecer mecanismos de fiscalização dessas entidades. “As filantrópicas sérias, corretas, idôneas cumprem um papel social imprescindível ao nosso País”, finalizou.

Também participaram da reunião os deputados Onyx Lorenzoni (DEM) e Lelo Coimbra (PMDB).

Pequenos agricultores recebem crédito rural para financiar produção em Petrolina, PE

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Agricultores familiares beneficiados pelo ‘Programa Nacional de Fortalecimento a Agricultura Familiar (Pronaf)’ já podem financiar até R$ 250 mil para investir na propriedade rural em que produzem alimentos.  Os agricultores de Petrolina, interior de Pernambuco, interessados pelo financiamento devem procurar o Sindicato dos Agricultores Familiares (Sintraf) para adquirir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).

O financiamento é realizado por meio do Banco do Brasil, com taxa de juros que varia entre 2,5% e 5,5% ao ano. Com média de um ano para o início do pagamento, o crédito é visto pela presidente do Sintraf, Isália Damacena, como uma “forma de o agricultor colocar a casa em ordem”. Segundo ela, além de liberar o DAP, o sindicato também disponibiliza gratuitamente, nas segundas e quartas-feiras, um projetista credenciado pelo BB.

“Ele analisa o que a agricultura ou o agricultor necessita para sua roça de modo a fazer uma proposta sólida, objetiva e bem estruturada para o banco”, explica.

Pronaf

O programa financia projetos de infraestrutura e qualificação de produção, que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária. Além de possuir baixas taxas de juros nos financiamentos rurais, tem também, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), as menores taxas de inadimplência entre os sistemas de crédito do país.

Sintraf

O Sindicato dos Agricultores Familiares emite o DAP de acordo com a renda anual e as atividades exploradas pelo requerente. Para facilitar a vida do agricultor, o Sintraf ainda o direciona para as linhas específicas de crédito a que tem direito no Banco do Brasil.

A entidade atende de segunda à sexta-feira, em horário comercial, no centro de Petrolina. Outras informações através do telefone: (87) 3862-1664.

MPF processa Bolsonaro por ofensas à população negra em evento no Rio

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O deputado federal pelo RJ Jair Messias Bolsonaro (PSC-RJ) está sendo processado pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro por danos morais coletivos a comunidades quilombolas e à população negra em geral. A ação foi protocolada nesta segunda-feira (10).

O MPF informou que na segunda-feira (3) o deputado realizou uma palestra no Clube Hebraica, em Laranjeiras, e lá ofendeu e depreciou a população negra e indivíduos pertencentes às comunidades quilombolas. O órgão também entendeu que o parlamentar incitou a discriminação contra estes povos. O G1 tentou entrar em contato com o deputado para receber um posionamento sobre a ação do MPF, mas, até a última atualização desta reportagem, o parlamentar não respondeu.

Na ação, os procuradores da República sustentam que Bolsonaro distorceu informações e fez uso de “expressões injuriosas, preconceituosas e discriminatórias com o claro propósito de ofender, ridicularizar, maltratar e desumanizar as comunidades quilombolas e a população negra”.

No Hebraica, segundo MPF, o deputado afirmou, por exemplo, que visitou uma comunidade quilombola e “o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas”. Ainda citando a visita, disse também: “não fazem nada, eu acho que nem pra procriar servem mais”. Para os procuradores da República Ana Padilha e Renato Machado, as afirmações “desumanizam as pessoas negras, retirando-lhes a honra e a dignidade ao associá-las à condição de animal”.

“Com base nas humilhantes ofensas, é evidente que não podemos entender que o réu está acobertado pela liberdade de expressão, quando claramente ultrapassa qualquer limite constitucional, ofendendo a honra, a imagem e a dignidade das pessoas citadas, com base em atitudes inquestionavelmente preconceituosas e discriminatórias, consubstanciadas nas afirmações proferidas pelo réu na ocasião em comento”, concluem os procuradores na ação.

Se for condenado, o deputado federal pode ser obrigado a pagar indenização coletiva no valor de R$ 300 mil pelos danos morais causados ao povo quilombola e à população negra em geral, a ser revertida em projetos de valorização da cultura e história dos quilombos, a serem indicados pela Fundação Cultural Palmares.

Deputados pedem investigação à PGR

Na última semana, parlamentares de PT e PCdoB protocolaram uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo para que o órgão apure se o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) cometeu racismo ao discursar em uma palestra no Rio de Janeiro.

O crime de racismo é inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão de 1 a 3 anos mais multa. Na época, o G1 procurou a assessoria de Bolsonaro, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

A representação do parlamentares se baseia em declarações dadas por Bolsonaro durante uma palestra no Clube Hebraica, nesta segunda (3), na qual o deputado disse que, se for eleito presidente em 2018, não destinará recursos para ONG e não vai ter “um centímetro demarcado” para reservas indígenas ou quilombolas.

G1

Celpe anuncia investimentos durante reunião na FIEPE, em Petrolina

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O gerente regional da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), Evandro Simões, anunciou nesta segunda-feira (10) investimentos na ordem de R$ 27 milhões para o município de Petrolina no ano de 2017. Os recursos foram revelados durante reunião do Conselho Empresarial da Federação das Indústrias de Pernambuco – FIEPE e serão destinados a ampliação da rede de distribuição e na construção da subestação Petrolina III.

De acordo com o gerente, que está na região há três meses, a companhia vem apresentando um crescimento substancial de investimentos a cada ano. “Em 2015, investimos em obras no município cerca de R$ 16 milhões e em 2016 esse valor cresceu para R$ 24 milhões. Investimos forte também em manutenção preventiva, com inspeções, podas de árvores e correções de potenciais falhas na rede”.

Evandro Simões enfatizou ainda que os resultados obtidos com os planos de investimento e de manutenção preventiva são respostas à nova filosofia da companhia: ‘ser mais ágil, fazer mais fácil e estar mais próximo’. Após a palestra, o representante da Celpe respondeu algumas questões levantadas pelos conselheiros da FIEPE.

Depois de narrar vários problemas ocorridos devido a atrasos da companhia, o conselheiro e representante do segmento de construção civil, Alexandre Araújo, declarou: “Com a implantação desse novo modelo, quando temos aqui uma gerência regional de operações de fácil acesso, creio que estamos diante de uma das melhores notícias para o setor produtivo de Petrolina e região”, finalizou Alexandre Araújo.