10 anos sem Eduardo Campos: relembre a história política do ex-governador de Pernambuco

Foto:Acervo PSB

Eduardo Campos nasceu em Recife, Pernambuco, em 10 de agosto de 1965, e desde cedo esteve imerso no ambiente político, influenciado por seu avô, Miguel Arraes, uma das figuras mais icônicas da política brasileira.

Seu talento e dedicação rapidamente o levaram à Câmara dos Deputados, onde se destacou por sua atuação em comissões importantes e por seu compromisso com causas progressistas.

Formado em economia, Campos iniciou sua carreira política como deputado estadual em 1990.

Em 1994, foi eleito deputado federal, cargo que ocupou por três mandatos. Durante sua carreira na Câmara dos Deputados, Campos ganhou reconhecimento por sua atuação em diversas comissões e por sua defesa de políticas progressistas.

Em 2006, foi eleito governador de Pernambuco, sendo reeleito em 2010. Como governador, implementou diversas reformas econômicas e sociais que melhoraram os indicadores de desenvolvimento do estado.

Em 2014, Eduardo Campos anunciou sua candidatura à presidência da República pelo PSB, buscando representar uma terceira via na política brasileira – na época, o Brasil já começava a viver seus dias de grave polarização, com Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) disputando o posto mais alto da política brasileira.

A campanha, que prometia uma ascensão após sua icônica entrevista no Jornal Nacional, da Rede Globo, foi tragicamente interrompida em 13 de agosto de 2014, quando o avião em que Eduardo estava caiu em Santos, São Paulo, matando todos os ocupantes. Sua morte chocou o país e teve um impacto significativo nas eleições daquele ano.

Eduardo Campos é lembrado por sua visão progressista, sua habilidade política e seu compromisso com o desenvolvimento social e econômico do Brasil.

Homenagem

O Blog Ponto de Vista, em homenagem ao grande legado do ex-governador, realiza nas redes sociais um especial dedicado a um dos mais influentes e queridos políticos da história recente do Brasil: Eduardo Henrique Accioly Campos. Neste especial, vamos reviver momentos marcantes da trajetória de Campos ao lado de nomes que estiveram do seu lado durante os diversos anos em que esteve na política pernambucana, com depoimentos emocionantes.

Acompanhe o Blog Ponto de Vista para mais conteúdos exclusivos e focados na política pernambucana, sempre com agilidade e a imparcialidade que se pede.

Os depoimentos estarão disponíveis ao longo dos próximos dias nas redes sociais do Blog Ponto de Vista, através do Instagram e Facebook. 

 

Morre Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, aos 96 anos

O ex-ministro da Fazenda Antônio Delfim Netto morreu, aos 96 anos, nesta segunda-feira (12). Ele estava internado há uma semana no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, devido a problemas de saúde.

Defim Netto ocupou a pasta da Fazenda entre 1967 e 1974, durante a ditadura militar (1964-1985), servindo os governos dos generais Arthur da Costa e Silva e Emílio Garrastazu Médici.

Na gestão do general Ernesto Geisel, serviu como embaixador do Brasil na França. Também foi ministro no governo do general João Baptista Figueiredo (1979-1985), primeiro na Agricultura e depois na Secretaria do Planejamento da Presidência do Brasil, cargo que exerceu até o final da ditadura, em 1985.

No ano seguinte, foi eleito deputado federal, participando, inclusive, da Assembleia Nacional Constituinte no biênio 1987 e 1988. Delfim foi reeleito outras quatro vezes consecutivas, permanecendo na Câmara dos Deputados até 2007.

A condição de ex-ministro da ditadura militar não o impediu de se aproximar da esquerda e se tornar conselheiro econômico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua primeira passagem pelo Palácio do Planalto (2003-2010). Posteriormente, aconselhou também a presidente Dilma Rousseff, de quem passou a ser crítico ao longo dos anos.

Condenou publicamente a tentativa do governo de controlar o preço da energia elétrica para moderar a inflação em 2014. Segundo argumentou, a medida elevaria a desconfiança de empresários com a economia brasileira, diminuindo investimentos e fazendo disparar a própria inflação.

Na sua avaliação, a gestão de Dilma à frente da Presidência foi o principal fator que levou ao seu impeachment. Em entrevista ao portal Consultor Jurídico, em 2016, Delfim detalhou sua posição sobre o processo de afastamento da então chefe do Executivo.

“Sobre o impeachment, primeiro: ele está absolutamente dentro lei, dentro das disposições da Constituição. Houve, sim, violação de função; não adianta querer discutir. No setor privado, se o banqueiro tomou emprestado no seu banco, ele vai preso e o banco fecha. No Estado, a Lei de Responsabilidade Fiscal diz que se o Estado pegar emprestado de seu banco, é violação”, disse.

Acusado de ter recebido propina de R$ 15 milhões do Consórcio Norte Energia (composto pelas empresas Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, OAS e J. Malucelli), por meio de contratos fictícios, Delfim foi alvo de busca e apreensão no âmbito da operação Lava Jato, em 2018.

A defesa do ex-ministro negou a acusação e apontou que os valores recebidos por ele eram relativos a honorários recebidos por consultoria prestada.

Em entrevista à CNN em março de 2020, ainda no governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), Delfim argumentou que a economia brasileira não conseguiria crescer de maneira robusta sem investimentos do governo.

“O que acontece é que existe uma falta de demanda que só pode ser suprida através do investimento. Seria preciso ter espaço no orçamento público para ampliar os investimentos”, explicou na ocasião.

“As finanças públicas estão deterioradas e o governo ficou dependendo apenas de induzir o setor privado, por meio de parcerias, a realizar esses investimentos. Mas isso exige uma enorme confiança no governo que ele não tem. A cobra mordeu o rabo”, detalhou à época Delfim.

O ex-ministro, que será enterrado hoje, deixa filha e neto. O presidente Lula não deve comparecer ao velório, que será restrito à família de Delfim.

CNN

Nota de Falecimento

Morreu Djalma Reges Coelho dos Santos, neste último domingo (11). Primo do ex-prefeito Robson e da vereadora Lindaci, e tio do ex-prefeito Dhoni Amorim, de Lagoa Grande-PE, Djalma era uma pessoa bastante querida na cidade de Lagoa Grande.

O velório acontece na residência de sua falecida mãe, Dona Nilza, localizada na Rua Castro Alves, próximo à Praça Hermes Amorim, em Lagoa Grande-PE, e o sepultamento acontecerá às 07h da manhã desta terça(13) no Cemitério Local, conforme informou familiares dele.

Em nota, a Câmara Municipal de Vereadores lamentou o falecimento e prestou solidariedade aos familiares e amigos.

“A Casa Zeferino Nunes, Câmara Municipal de Vereadores de Lagoa Grande, por meio da presidência, presta suas condolências à vereadora desta casa, Lindaci Amorim e a toda a sua família pelo falecimento de seu ente querido, Djalma Reges Coelho dos Santos.

 

 

SINPAF Petrolina denuncia arbitrariedades e estagnação na gestão da Embrapa Semiárido

 

Em nota, a Seção Sinpaf Petrolina denuncia que a gestão da chefia geral da Embrapa Semiárido finalizou há um ano e nunca mais foi renovada. Além disso, afirma que há relatos de trabalhadoras e trabalhadores de que a atual gestão persegue desafetos, assim como mantém um ambiente marcado por arrogância, truculência e má administração.

“A Seção Sindical da Embrapa Petrolina apela à Diretoria da Executiva da Embrapa para que tome as medidas necessárias e urgentes, garantindo a nomeação de uma liderança competente e comprometida com os valores institucionais e científicos,” afirma a nota.

Leia o texto completo:

Chega de Interinidade e Arbitrariedades na Chefia Geral da Embrapa Semiárido

A Seção Sindical Embrapa Petrolina manifesta sua preocupação com a continuidade da interinidade na Chefia Geral da Embrapa Semiárido. O mandato da atual Chefia Geral encerrou-se em 31 de agosto de 2023. No entanto, até a presente data, não houve renovação de seu mandato por mais dois anos, nem indicação de uma nova Chefia Geral.

A Seção Sindical defende a imediata exoneração da atual gestão da Embrapa Semiárido, considerando as contínuas arbitrariedades e a percepção de que a permanência não contribui positivamente para a instituição. Pelo contrário, acredita-se que essa administração tem sido desagregadora, com diversos relatos de perseguição de desafetos. Nossa convicção é de que a pesquisa científica não pode prosperar em um ambiente marcado por arrogância, truculência e má administração.

Diante desses fatos, questionamos até quando a Diretoria Executiva da Embrapa permitirá que essa situação persista, comprometendo a integridade e o desenvolvimento das atividades de pesquisa na Embrapa Semiárido.

De acordo com o exposto, a Seção Sindical da Embrapa Petrolina apela à Diretoria Executiva da Embrapa para que tome as medidas necessárias e urgentes, garantindo a nomeação de uma liderança competente e comprometida com os valores institucionais e científicos.

É imperativo que a Gestão da atual Chefia Geral da Embrapa Semiárido seja exercida por administradores capazes de promover um ambiente de trabalho harmonioso, ético e eficiente, assegurando o avanço das pesquisas e o bem-estar dos colaboradores.

Seção Sindical Embrapa Petrolina

 

Jovem de Lagoa Grande morre afogado em barragem do Sítio Cedro em Ouricuri

Um jovem identificado por Lindeilson, filho de Fatinha de Lindor, residente em Lagoa Grande(PE), morreu vítima de afogamento em barragem dos Algodões no Sítio Cedro em Ouricuri(PE).

O fato aconteceu na última sexta-feira(09) a noite, quando a canoa em que a vítima estava pescando, virou e o mesmo caiu vindo a se afogar.

O corpo só foi encontrado nesse domingo após buscas feitas pelo Corpo de Bombeiros.