Estudantes desenvolvem projeto que transforma garrafa PET em filamentos para impressora 3D

Estudantes do Ensino Médio e membros da Equipe Cavalaria de Robótica do Colégio Marista São Luís, de Santa Cruz do Sul/RS, desenvolveram um projeto sustentável e de baixo custo que transforma garrafas PET em filamentos para impressoras 3D. O componente é utilizado em estruturas mecânicas, na fabricação de equipamentos como robôs e drones. A tecnologia da impressão em 3D permite criar objetos tridimensionais, camada por camada, a partir de um desenho digital.

A iniciativa surgiu da necessidade dos jovens em atender uma demanda interna do colégio, considerando a grande quantidade de dispositivos criados pelos estudantes ao longo do ano. O projeto é composto por dois protótipos: o primeiro corta a garrafa em pequenos filetes de aproximadamente 10 mm; o segundo derrete os filetes, transformando-os em filamentos de 1,75 mm, ideal para impressoras 3D.

“Todo filamento que compramos é produzido com plástico e, dependendo da sua composição, não é facilmente biodegradável, ou seja, um problema para a natureza. Outro fato importante é que, para produzirmos uma peça bem rígida, como a base para um robô, por exemplo, precisamos utilizar muito material. Diferente do que acontece com as peças produzidas através do PET, que ficam muito rígidas, praticamente inquebráveis – além da consciência ambiental”, destaca o instrutor de robótica do Colégio Marista São Luís, Fabrício Noronha.

Para construir os protótipos, os estudantes adquiriram alguns componentes eletrônicos e imprimiram as peças necessárias para a montagem. Segundo o estudante Lucas Weber Freitas, do 1º ano do Ensino Médio, a equipe realizou vários testes até chegar à versão atual do projeto. “O tempo todo estamos aprendendo! Derreter o plástico nunca foi o problema, embora a cor da garrafa possa influenciar. O verdadeiro desafio está no motor que puxa e enrola o filamento já pronto. O primeiro protótipo tinha pouca força para puxar, então imprimimos outro com mais engrenagens, o que deu mais torque ao motor. Uma verdadeira aula de física”, ressalta ele, orgulhoso da criação.

A estudante Luana Wolffenbüttel Machado, do 3º ano, e o estagiário e ex-aluno do Marista São Luís, Lucas Krainovic Landesvatter, também integram o grupo. Luana chama a atenção para a diferença na composição química de cada garrafa PET, que fica evidente durante o processo de impressão. “As garrafas transparentes são mais difíceis de imprimir, pois necessitam de uma temperatura mais alta tanto no processo de produção do filamento quanto na impressão 3D, em torno de 260 graus. Já as garrafas PET verdes são mais fáceis porque os aditivos ou pigmentos adicionados durante o processo de fabricação podem afetar as propriedades térmicas do material”, explica.

Cada garrafa de dois litros produz, em média, quatro metros de filamento. Para produzir a base de um drone de 180mm de comprimento, 60 mm de largura e 5mm de espessura, por exemplo, foram utilizados 10 metros de filamento, ou seja, três garrafas PET.

O diretor do Colégio Marista São Luís, Nei Cesar Morsch, reforça a importância do engajamento dos jovens em temas ambientais e do papel da escola na geração de conhecimento. “É gratificante ver os estudantes se preocuparem e estarem engajados com a questão ambiental. Toda iniciativa que busca rentabilidade precisa se preocupar com os pilares da sustentabilidade: ter uma utilidade social, ser economicamente viável e ambientalmente correto. Assim, entendemos que as tecnologias educacionais precisam estar alinhadas a esses conceitos, pois preparamos nossos estudantes para o futuro”, finaliza. 

 

Layon não resiste aos ferimentos e foi a óbito; jovem sofreu um acidente de moto no interior de Lagoa Grande

É com pesar que informamos o falecimento do jovem Layon, que havia ficado gravemente ferido após um acidente na zona rural de Lagoa Grande-PE. O incidente ocorreu em uma estrada de acesso ao distrito de Vermelhos no último final de semana.

Layon sofreu graves lesões e estava internado no Hospital Universitário em Petrolina-PE, onde encontrava-se entubado e necessitava de uma cirurgia na cabeça. Infelizmente, apesar dos esforços médicos, ele não apresentou melhoras no quadro clínico.

Familiares e amigos haviam utilizado as redes sociais para pedir orações, na esperança de que ele se recuperasse. Agora, todos estão de luto pela perda precoce de Layon.

Blog do Everaldo

Agência do Banco Bradesco, encerrará suas atividades em Lagoa Grande(PE)

Lagoa Grande, reconhecida Capital da Uva e do Vinho do Nordeste, recebe uma péssima notícia que afetará população e os clientes que depende dos serviços bancários da Agência do Bradesco na cidade.

A agência anuncia que aparti do próximo dia 24/08, os serviços da referida agência será transferido para Avenida Souza Filho, n° 538 no Centro de Petrolina, ou seja, a agência estará encerrando suas atividades em Lagoa Grande.

Com isso, o número da agência e contas dos clientes serão alterados.Com isso, a agência informa ainda que excepcionalmente no dia 23/08 o horário de atendimento ao público será às 12h.

Diante do fechamento da agência na cidade, a população Lagoagrandense ficará sem dúvida prejudicada sem ter acesso aos serviços do Bradesco local.

Joaquim da Rocinha prestigia a 56ª edição da Festa dos Colonos do Projeto Bebedouro

No último sábado(27), o pré-candidato a vereador de Lagoa Grande, Joaquim da Rocinha(PSD), esteve prestigiando a 56ª edição da Festa dos Colonos do Perímetro Irrigados Bebedouro zona rural de Petrolina(PE).

Joaquim esteve acompanhado de familiares e amigos, visitou espaços reservados das empresas e foi bastante cumprimentado, também ao lado de várias autoridades e lideranças políticas do município de Petrolina, como o prefeito Simão Durando, o ex-senador Fernando Bezerra, o pré-candidato a vice de Simão, Ricardo Coelho entre outros.

Festa dos Colonos é um evento tradicional que acontece anualmente com atrações musicais, reúne empresas e comércios do agronegócio, regada a muito churrasco oferecido pelo colonos.

Novo Código Eleitoral deve ser apreciado no segundo semestre

Marcelo Castro apresentou à CCJ relatório com 172 páginas, em que manteve a maior parte das regras estabelecidas pela Câmara
Pedro França/Agência Senado

Uma das matérias que devem ser apreciadas no segundo semestre no Senado é o projeto do novo Código Eleitoral (PLP 112/2021). O relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), já apresentou duas versões de seu relatório na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em março e em junho, e ainda busca um acordo para a votação. Na comissão, a matéria já recebeu 115 emendas.

O projeto do novo código foi aprovado na Câmara dos Deputados em 2021. No Senado, passou por outros relatores e, em 2023, Marcelo Castro foi designado para a função. O trabalho visa consolidar em um só texto toda a legislação eleitoral, hoje dispersa em várias leis, além do atual Código Eleitoral (Lei 4.737, de 1965).

O relatório de Marcelo Castro apresentado em junho tem 172 páginas. O relator explicou que manteve a maior parte das regras estabelecidas pela Câmara em quase 900 artigos. O senador ainda deve tratar, posteriormente, das propostas de emenda à Constituição (PECs) para tratar do fim da reeleição e da duração dos mandatos.

Cotas

O PLP 112/2021 traz iniciativas para afirmação de minorias na política. No caso da eleição proporcional, os partidos são obrigados a apresentar listas que observem o mínimo de 30% de candidaturas por sexo. Para fins de distribuição de recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o texto prevê a contagem em dobro de votos em mulheres, indígenas ou negros uma única vez por pleito. Igual regra será aplicada na contagem de eleitos, pois esses são os dois critérios principais na repartição.

Na propaganda política, os partidos deverão promover e difundir a participação feminina, dedicando às mulheres o mínimo de 30% das inserções anuais a que têm direito, nos termos da futura lei. Nas propagandas também deverá ser estimulada a participação política de pessoas negras, indígenas e com deficiência. Outro ponto: o crime de violência política contra as mulheres poderá render uma pena de um a quatro anos de cadeia, além da multa.

O relator também já sinalizou, em entrevista à Rádio Senado, que pode sugerir a reserva de 20% das vagas em casas legislativas para as mulheres. A medida valeria para todas as câmaras municipais, assembleias legislativas e para o Congresso Nacional — medida que conta com o apoio da Bancada Feminina do Senado.

Contas

O relatório de Marcelo Castro exclui a determinação, que veio da Câmara dos Deputados, de que a prestação de contas dos partidos seja feita à Receita Federal. Para ele, essa mudança seria contrária ao princípio da separação de Poderes e à prerrogativa da auto-organização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na administração das eleições. Com isso, o relator propõe que fique mantido o dever do partido de encaminhar as suas prestações de contas à Justiça Eleitoral, como ocorre atualmente.

Inelegibilidade

Uma das principais inovações no projeto ocorre na questão da inelegibilidade. Hoje, segundo Castro, a lei não é suficientemente clara e dá margem a diferentes interpretações. No caso de punições que envolvem cassação de registro nas eleições (como abuso de poder econômico), o texto da Câmara, mantido pelo relator, prevê a contagem de prazo a partir de 1º de janeiro do ano subsequente à eleição, e não mais a partir do dia da eleição (que varia de acordo com o ano).

Já no caso de inelegibilidade após a condenação por crime, prevista na Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135, de 2010), o texto prevê que a contagem será a partir da decisão, e não mais do final do cumprimento da pena ou da legislatura ou do mandato. Além disso, será computado no prazo de oito anos o tempo transcorrido entre a data da publicação da decisão e a data do trânsito em julgado (quando não há mais possibilidade de recursos). Com isso, não haverá mais casos em que a contagem de prazo começa apenas após o trânsito em julgado que, na prática, poderia tornar as pessoas inelegíveis por quase 20 anos, segundo o senador.

Regulamentação da IA

Marcelo Castro também incluiu no texto regras previstas pelo TSE. O tribunal alterou a Resolução 23.610/2019, que trata de propaganda eleitoral. Emenda proposta por Castro determina que o uso de conteúdo sintético ou manipulado com alteração da realidade, a exemplo de sons e imagens gerados por sistemas de inteligência artificial (IA), seja explicitamente identificado.

— Terá uma marca d’água dizendo que é produto da inteligência artificial para a pessoa não ser enganada e achar que aquilo é autêntico — disse o relator, no mês de março.

Esse dever de informação também foi aplicado aos sistemas automatizados de comunicação de campanha (robôs), para os quais ainda foi vedada a simulação de interlocução com candidatos ou outras pessoas naturais.

Outros pontos do projeto são a exigência do pedido de demissão quatro anos antes do pleito por parte de integrantes do Poder Judiciário, Ministério Público, das polícias e das Forças Armadas que quiserem ser candidatos; regras para uso das sobras de campanha; a carta de anuência em que os partidos estão de acordo com a desfiliação de deputados e vereadores, além de critérios para as candidaturas coletivas.

Fim da reeleição

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) é autor da PEC 12/2022, que acaba com a reeleição para os chefes do Executivo (prefeito, governador e presidente). A proposta define seus mandatos em cinco anos. O senador Marcelo Castro também é o relator da proposta na CCJ e deve apresentar seu relatório depois da votação do projeto do novo Código Eleitoral. No fim do ano passado, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que o tema da reeleição será debatido entre os senadores ao longo de 2024.

Ao justificar a proposta, o senador Kajuru argumentou que, “no caso específico do Poder Executivo”, está mais que provado que a regra da reeleição proporciona, sim, vantagens aos ocupantes de cargos de presidente, governador e prefeito em exercício sobre os demais candidatos.

— A concorrência entre os mandatários e os demais candidatos é desigual, e a derrota dos candidatos à reeleição ocorre apenas em circunstâncias muito particulares, ou seja, o sujeito tem que ser muito ruim de serviço para perder uma reeleição, tendo toda a máquina em suas mãos, sem ter que deixar o cargo, como acontece hoje, por exemplo, e aconteceu desde os tempos de Fernando Henrique Cardoso — afirmou o senador, em discurso no Plenário em 2022.

Fonte: Agência Senado