PETROLINA-PE: Após 11 dias internado, morre vítima de acidente funcionário da Embrapa Produtos e Mercado

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Uma extrema fatalidade ocorreu em Petrolina no último dia 10 de dezembro. Era um sábado e Valdecir, técnico da Embrapa Produtos e Mercado, vinha voltando de carro de Lagoa Grande para Petrolina, quando atropelou um animal. Parou o carro e desceu para ver o acidente e tentar retirar o animal que estava na pista e podia atrapalhar o transito. Quando estava arrastando o animal para fora da pista, foi atropelado por um outro veículo. Ainda não identificado que vinha em direção contrária o atropelou, o atropelamento foi grave e ele foi removido para uma unidade hospitalar de Juazeiro.

Foi constatado o difícil estado de saúde de Valdecir e nessa terça-feira (20) a família recebeu a notícia de que os médicos depois de exames se depararam com a morte cerebral do paciente.

Nesta quarta-feira (21) o corpo de Valdecir chegou ao Hospital de Traumas para a retirada de órgãos já que ele é doador e o seu corpo deve ser liberado ainda hoje para o sepultamento amanhã.

Valdecir tinha 63 anos, casado, 03 filhos e o mais incrédulo no dia do atropelamento ele estava fazendo aniversário.

A família viveu uma semana inteira de sofrimento sempre com a esperança de que Valdecir pudesse se recuperar do acidente, mas não houve jeito. Após a doação de órgãos, a família deve marcar o sepultamento dele que poderá ser nesta quinta-feira(22). A pessoa que atropelou Valdecir prestou depoimento na delegacia e foi liberada. Aguardem novas informações a respeito desta fatalidade.(Informações do Blog Diário Popular)

Corpo de homem que estava na pedra do Hospital José Henrique de Lima em Lagoa Grande já teve família localizada

15672503_1682848128673809_421733912960678083_nSegundo informações apuradas pelo Lagoa Grande Notícias, no dia de ontem(20) dois irmãos de Marcelo Alencar Nery  estiveram no Hospital José Henrique de Lima em Lagoa Grande  e seguiram para o Instituto de Medicina Legal (IML) em Petrolina para reconhecimento e liberação do corpo. Outras informações dão conta que o corpo da vitima só seria liberado hoje quarta-feira(21).

Não tivemos informação sobre a causa da morte.

ACS DENUNCIA: Governo endurece e vai transferir líderes dos policiais e bombeiros militares

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Presidente, vice-presidente e membros da diretoria da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS) teriam sido convocados na manhã desta quarta-feira pelo Comando da Polícia Militar para serem transferidos dos seus batalhões de origem. A informação foi divulgada pela associação que acredita se tratar de uma retaliação à operação padrão realizada pela categoria.

De acordo com a PM, tratam-se de transferências de rotina para o batalhão de base,  no caso para o batalhão das Rondas Ostensivas com Apoio de Motos (Rocam), Ainda segundo a corporação, as medidas foram tomadas devido à necessidade de trabalho e reforço na segurança.

O presidente da ACS, Albérisson Carlos, não vê desta maneira: “É uma arbitrariedade por parte do estado que está sendo cometida hoje na tentativa de nos transferir sem o nosso interesse, monstrando mais uma que está intransigente e numa perseguição implacável a todos nós policiais militares, que estamos lutando por nossos direios acima de tudo. (…) Isso é mais uma pressão pscológica e vamos até o fim. Quem está esticando a corda é o estado. É um absurdo essa tentativa de falsear uma transferência. Nós não temos a característica  de um magistrado, da inamovibilidade, mas a transferência tem que ser motivada e não há motivação nesse momemto. Companheiros do conselho que nem exercem função estão sendo transferidos por farem parte da ata da associação”, denunciou.

O vice-presidente da entidade, Nadelson Leite, aproveitou a ocasião para fazer um balanço da adesão da categoria à mobiliação por reajuste salarial: “Mesmo com essa manobra, nós não vamos baixar a cabeça. Temos uma adesão mais de 95% na entrega dos PJES e vamos continuar com a operação padrão. Não vamos baixar a guarda. Se formos transferidos para Petrolina, vamos continuar fazendo nosso trabalho e defendendo nossa tropa. Não vamos baixar a cabeça”.

Este é mais um captítulo no impasse entre o governo de Pernambuco e os policiais e bombeiros militares. No dia 15 de dezembro, a pedido do governo de Pernambuco, a Justiça estadual determinou o bloqueio de R$ 100 mil das contas bancárias das entidades que representam os policiais militares e bombeiros. Estão na lista dos atingidos pela medida a Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares (ACS), a Associação de Praças dos Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (Aspra-PE), a Associação de Bombeiros Militares de Pernambuco (ABM-PE) e a Associação dos Militares Estaduais (AME), que realizam operação-padrão. De acordo com a decisão do desembargador José Fernandes Lemos, o valor estaria sendo cobrado pelo descumprimento de decisão judicial, uma vez que na sexta-feira passada as categorias promoveram reunião no Derby que havia sido proibida pelo Judiciário.

A Associação de Cabos e Soldados não aceitou e interpôs um recurso junto ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para pedir a revogação do cumprimento da decisão liminar. De acordo com o advogado da associação, François Cabral, são muitos os argumentos. Primeiro, segundo ele, a competência de julgamento não é da corte especial do TJ e sim da 1ª instância. O advogado também assegura que não houve descumprimento da ordem que determina que não seja ralizada reunião com finalidade de greve, pontuando que a reunião foi relativa ao PJES (Programa de Jornada Extra de Segurança). François acrescenta que a decisão judicial só é válida após a parte ser intimada e o presidente da associação foi intimado quando subiu no trio elétrico no dia nove, sendo preso logo em seguida. Ele pontua ainda que a multa sugerida seria no valor total de R$ 100 mil e não por associação. “O que eles querem é sufocar a associação para a associação recuar. Estão tomando uma decisão em cima da outra sem nos ouvir. Estamos tomando conhecimento dos fatos pela mídia. Temos o direito de associação assegurado pela Constituição, no artigo 5º incico 16, que diz que todos têm direito a reunião, incluindo os militares”, enfatizou François Cabral.

Enquanto isso, a Secretaria de Defesa Social (SDS), aguarda o retorno dos policiais civis, militares e bombeiros que estavam de férias do dia 15 ao dia 31 deste mês. O período de descanso foi suspenso por meio de uma portaria para possibilitar o reforço de 1.632 profissionais em serviço. O Comando da Polícia Militar anunciou ainda que a ausência dos policiais inscritos no PJES será considerada falta ou abandono de serviço.

Em nota, a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar (ACS), classificou a medida de “condições análogas a escravos em pleno 2016”. A nota também faz críticas à obrigatoriedade do trabalho na folga. “Trabalhar em seu horário de folga, para encobrir a falta de organização institucional e omissão estatal no que tange ao “recompletamento” do efetivo fixado por lei que se aposentou, faleceu, pediu baixa da corporação e que migrou para outro serviço público ou foi, por razões diversas, demitido.”

O Comando da Polícia Militar se pronunciou ontem oficialmente sobre a suspensão das férias dos policiais civis e militares e sobre o PJES. A decisão foi tomada considerando “a necessidade de prevenir e reduzir a criminalidade no mês de dezembro do corrente ano, diante do aquecimento da economia, das festividades de final de ano e do aumento do fluxo de pessoas nas diversas regiões do estado de Pernambuco, e tendo em vista a redução de policiais militares nas ruas em razão da não adesão ao Programa Jornada Extra de Segurança (PJES)”, como afirma parte do texto da portaria da SDS. “A partir do momento em que ocorre a efetiva adesão e confecção de escala, o militar passa a estar na condição de cumprir compulsoriamente o serviço a que se submeteu voluntariamente, sob pena de violar o código”, informa a determinação do Comando da Polícia Militar.

A ACS orienta os policiais a não ceder à pressão psicológica. “Tomaremos todas as medidas que se apresentem legais contra os mandantes e contra os executores de tal absurda ordem. Não obstante, denunciaremos o caso à Comissão de Direitos Humanos do Congresso Nacional, da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco e a Organizações Internacionais de Proteção ao Direitos Homem”, diz a nota.

A PM informou que todas as medidas adotadas “para reforçar a segurança da população pernambucana estão embasadas juridicamente e amplamente amparadas na legalidade, com a anuência da Procuradoria Geral do Estado”. Ainda segunda a nota, “A PMPE descarta que qualquer decisão tenha sido tomada com caráter de retaliação, mas sim com a preocupação de garantir a paz e o direito de ir e vir da sociedade”. Lembra, ainda, que tais posições não se tratam de nenhuma novidade, e acontecem com frequência em períodos festivos, quando se torna necessária presença mais ostensiva.

Diário de PE

“É muito grave”, diz governador de Pernambuco sobre violência no estado

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As constantes investidas contra bancos e a presença das Forças Armadas nas ruas do Grande Recife fazem parte do cenário que tem deixado a população de Pernambuco apreensiva. Nesta terça-feira (20), o governador Paulo Câmara admitiu a complexidade da situação.
“É muito grave isso que acontece em Pernambuco, eu reconheço isso”, declarou, referindo-se à crescente atuação criminosa no estado e à presença dos militares nas ruas da Região Metropolitana do Recife (RMR).
Durante a entrevista, concedida na inauguração do Centro de Triagem Tangara (Cetas), da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH), o governador ressaltou a necessidade da presença do Exército nas ruas, apesar de não ser a situação ideal.
“A presença das Forças Armadas não é uma situação que a gente gostaria de ter, o ideal é que a polícia pudesse fazer toda a segurança do nosso estado. Infelizmente estamos com alguns impasses”, disse.
Com militares nas ruas do Grande Recife desde o dia 9 de dezembro, a operação Leão do Norte foi prorrogada até o dia 3 de janeiro, após decisão do Governo Federal. Em dez dias, o Exército realizou mais de 2,8 mil autuações em todo o estado.
Apesar do quadro de violência em Pernambuco, Câmara mencionou que a situação é semelhante em outros estados do Nordeste e do país. “Isso [o aumento da violência] está acontecendo em todos os estados, são quadrilhas profissionais, muitas atuam em vários estados brasileiros. Por isso a gente está conversando com os estados vizinhos, principalmente para a fazermos ações de inteligência conjunta”, pontuou.
O governador de Pernambuco ainda criticou a falta de controle da entrada de armas e drogas no país, relacionando a segurança das fronteiras com o aumento da violência nos estados. “Infelizmente, no Brasil, as armas entram com a maior facilidade do mundo.
Não tem controle, as fronteiras são abertas, então isso tudo é motivo de preocupação.
Se tivéssemos um rigor maior na venda de explosivos, um controle maior das nossas fronteiras em relação a armas e a drogas, a situação da segurança do nosso país e do nosso estado seria outra”.
Negociações
Além das ações em parceria com outros estados, Câmara também explicou que o estado tem trabalhado para resolver pendências com a Polícia Militar, que se encontra em operação padrão devido a impasses em negociações salariais.
“A disposição do governo é negociar, mas é preciso sentar na mesa com os comandos. Nós temos uma organização policial que tem hierarquia e isso precisa ser respeitado.
As associações não podem conversar com o governo da forma que elas querem, é preciso conversar respeitando as hierarquias”, disse. Ainda segundo Câmara, os comandos têm carta branca para levar propostas de negociação ao governo. Informações do G1 PE.

Criminosos explodem agência do Banco do Brasil, em Belém de Maria-PE

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Criminosos explodiram uma agência do Banco do Brasil na madrugada desta quarta-feira (21) em Belém de Maria, na Mata Sul de Pernambuco. De acordo com a Polícia Militar, aproximadamente 10 homens armados participaram da ação.

Ainda segundo a PM, um grupo atirou contra o posto policial enquanto outro grupo explodiu o cofre da agência. Os suspeitos trocaram tiros com a polícia e fugiram em dois veículos. Um dos suspeitos foi preso na zona rural do município . A quantia levada pelos bandidos não foi divulgada.

A polícia ainda informou que os bandidos colocaram grampos nas entradas principais para dificultar a chegada do reforço policial. Um helicóptero foi acionado para auxiliar nas buscas.

Belo Jardim em Foco

200 homens da antiga CIOSAC irão trabalhar em Serra Talhada, no Sertão

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O prefeito Luciano Duque (PT) revelou uma boa notícia na última sexta-feira (16) que pode amenizar o clima de insegurança no município.
De acordo com o petista, o Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI) – antigo CIOSAC – que encontra-se lotado no município de Custódia, no Sertão do Moxotó, retornará para Serra Talhada.
“A Polícia Militar e Civil eu parabenizo porque tem conseguido fazer um trabalho eficiente. O nosso papel é ser parceiro para melhorar a segurança. Eu fui ao então secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho e ao atual secretário e solicitei o Bepi, antigo Ciosac para Serra Talhada. Nós recebemos a sinalização positiva do Bepi em Serra Talhada e estamos cedendo o prédio do antigo Fórum do município onde vai funcionar uma companhia que vai trazer segurança para Serra Talhada”, declarou o prefeito durante entrevista a rádio SERRA FM 87,9.
De acordo com Luciano Duque, o batalhão ficará instalado no prédio do antigo Fórum, no centro da cidade. Antes, o desejo do governo era instalar a Secretaria Municipal de Saúde.
“Foi iniciativa do governo que deu o prédio e vamos ser parceiro. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) já doou, inclusive, todos os equipamentos e o nosso secretário Renato Godoy (Administração) esteve reunido com o Dr. Ricardo Paes Barreto, tratando da liberação deste equipamento para Polícia Militar de Pernambuco. Creio que com a vinda do Bepi para Serra Talhada vamos melhorar a segurança. Afinal, é um efetivo de mais de 200 homens e será de vital importância para Serra Talhada. É dessa forma que a gente trabalha”, reforçou.
(Via: Farol de Notícias)

Operação do MPPE e Polícia Civil tem como alvo Câmara de Cupira, em PE

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Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (20) em Cupira, no Agreste de Pernambuco, a Operação Irapuã. A ação conjunta entre Polícia Civil e o Ministério Público cumpre mandados de busca e apreensão nas residências de suspeitos de estarem envolvidos em crimes de associação criminosa, apropriação indébita, estelionato, peculato e falsidade ideológica com atuação na Câmara Municipal do município.

Segundo a Polícia, estão sendo cumpridos 11 Mandados de Busca e Apreensão Domiciliar, todos expedidos pelo Juiz de Direito da Comarca de Cupira. Ainda de acordo com a Polícia, 55 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, participam da ação.

As investigações foram realizadas pelo Ministério Público de Pernambuco, com o suporte do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Os possíveis materiais apreendidos, serão encaminhados à Diretoria Integrada do Interior 1-DINTER 1.

Às 07 horas, será apresentado o balanço parcial da operação na Delegacia Seccional de Caruaru.

G1 Caruaru.

Ato de vandalismo no Distrito de Vermelhos quase termina em tragédia

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Na madrugada de domingo por volta de 4:30 a 5:00 da manhã vândalos passam enfrente a uma estofaria do proprietário Josivan Gomes e atearam fogo em um sofá velho que estava pra ser reformado e que aguardava vaga fora do estabelecimento.

Por pouco não ocorreu uma tragédia maior, pois ao lado da estofaria funciona uma loja de conveniências onde a proprietária reside com mais 3 crianças, conversando com o proprietário da estofaria o mesmo nos informou que a sua moto já tinha sido roubada a poucos dias, e agora vem esse ato de vandalismo lhes causando grandes prejuízos, que por sorte o fogo não conseguiu se alastrar para dentro do estabelecimento, que tem vários produtos inflamáveis a exemplo de: espumas e colas.

O mesmo pede que as autoridades competentes tomem providencias o mais rápido possível.

Fonte: Lagoa Grande Verdade.

Acidente em estrada de acesso ao Distrito de Vermelhos deixa duas vitimas fatais, uma delas era ex-secretário de agricultura de Lagoa Grande

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Um acidente ocorrido nesta segunda(19) em estrada de acesso ao Distrito de Vermelhos interior de Lagoa Grande(PE) deixou duas vítimas fatais.

 

Uma delas era o ex secretário de agricultura de Lagoa Grande Francisco Figueiredo, a outra vítima era o seu cunhado, José Alves da Cruz, ambos não resistiram aos ferimentos e morreram no local.

 

Mais duas pessoas estavam no veículo modelo Fiat Uno de Placa KIN 4186 de Lagoa Grande-PE de cor vinho, mas não há informações sobre o estado de saúde delas.

 

PF deflagra a 5ª fase da Pecúlio e prende 12 dos 15 vereadores de Foz

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Doze dos quinze vereadores da Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, foram presos na manhã desta quinta-feira (15) durante a 5ª fase da Operação Pecúlio, deflagrada pela Polícia Federal (PF).

Segundo a PF, dez vereadores foram presos preventivamente, quando não há prazo definido para que os investigados deixem a prisão, e dois temporariamente por cinco dias, podendo ser a prisão prorrogada por mais cinco dias ou convertida em preventiva.

Foram presos os vereadores:

Beni Rodrigues (PSB) – prisão temporária
Zé Carlos (PMN) – prisão temporária
Anice Gazzaoui (PTN) – prisão preventiva
Darci “DRM” (PTN) – prisão preventiva
Edílio Dall’Agnol (PSC) – prisão preventiva
Fernando Duso (PT) – presidente da Câmara – prisão preventiva
Hermógenes de Oliveira (PSC) – prisão preventiva
Luiz Queiroga (DEM) – prisão preventiva
Marino Garcia (PEN) – prisão preventiva
Coquinho (SD) – prisão preventiva
Paulo Rocha (PMDB) – prisão preventiva
Rudinei Moura (PEN) – prisão preventiva

Um dos advogados, Maurício Defassi, confirmou que os clientes dele, o empresário Paulo Gorski e o filho, presos em Cascavel estão sendo transferidos para Foz do Iguaçu. Ele disse que ainda está tomando conhecimento das acusações, já que os processos estão sob sigilo de Justiça.

Policiais federais também estiveram na Prefeitura de Foz do Iguaçu pela manhã. Em nota, a assessoria de comunicação informou que a prefeita interina Ivone Barofaldi (PSDB) não foi citada nas investigações e continua trabalhando normalmente.

O G1 tenta contato com a defesa dos demais suspeitos presos.

Os vereadores Anice Gazzaoui, Beni Rodrigues, Darci “DRM”, Edílio Dall’Agnol, Luiz Queiroga e Rudinei de Moura foram reeleitos em outubro. Eles e outros nove vereadores eleitos – além dos suplentes – foram diplomados na noite de quarta-feira (14) e deveriam tomar posse no dia 1º de janeiro.

Foram presos ainda os ex-secretários de Saúde de Foz do Iguaçu Patrícia Foster e Gilber da Trindade, o ex-diretor de Finanças Luiz Carlos Alves, um policial civil – já preso em uma operação do Gaeco -, um dentista, o servidor da Câmara Municipal Ricardo Andrade, o empresário e sobrinho do prefeito Reni Pereira, Diego Souza, o ex-secretário de Meio Ambiente João Matkievicze e o ex-secretário de Administração e ex-deputado estadual Chico Noroeste.

O procurador da República Alexandre Porciúncula ressaltou em entrevista coletiva na delegacia da PF em Foz que a ex-secretária Patrícia Foster foi presa, entre outros, por estar sonegando documentos a uma auditoria que está sendo feita pelo Ministério Público Federal (MPF) na Secretaria de Saúde e na Fundação de Saúde, e por suposto favorecimento a uma empresa contratada para prestar serviços ao Hospital Municipal Padre Germano Lauck.

“Nipoti”
A operação foi batizada de “Nipoti” e investiga irregularidades em processos licitatórios de prestação de serviços e realização de obras para a prefeitura de Foz e desvio de recursos na Câmara Municipal.

Ao todo, foram expedidos 78 mandados judiciais, sendo 20 de prisão preventiva e 8 de prisão temporária, em Foz do Iguaçu, Curitiba, Cascavel, Maringá, e Pato Branco, no Paraná, e em Recife e Brasília. Até as 11h20, haviam sido cumpridas 19 prisões preventivas e seis temporárias.

No Recife, os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão e outro de condução coercitiva. O alvo é funcionário de uma grande empreiteira, que chegou ao prédio da polícia às 8h. Com ele, os agentes apreenderam dois celulares.

De acordo com as investigações, somente em algumas obras de pavimentação em Foz do Iguaçu foram constatados prejuízos em torno de R$ 4,5 milhões. “Ainda sem levar em consideração o prejuízo potencial em razão da péssima qualidade das obras, o que reduzirá consideravelmente o tempo de vida útil destas”, declarou a PF.

Além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridas 11 ordens de condução coercitiva, que é quando o investigado é levado para prestar depoimento, e 39 de busca e apreensão.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas supostamente ligadas ao grupo criminoso.

A PF explicou que o nome da operação – Nipoti – é um substantivo comum de dois gêneros da língua italiana, que significa sobrinhos ou netos. E que a palavra nepotismo tem origem na palavra nepos, nepote, do latim, que se prende à ideia de descendência, parentesco, assumindo o sentido de favoritismo para com parentes.

De acordo com o delegado Fábio Tamura, as investigações apontam que nomes de parentes de investigados eram indicados para ocuparem cargos em comissão no Executivo e em empresas particulares. Os casos foram confirmados por réus que assinaram acordo de delação com o Ministério Público Federal e em depoimentos tomados pela Justiça Federal.

Um dos casos investigados é o que envolve o filho do vereador Paulo Rocha, Flávio Rocha. Ele foi nomeado pelo prefeito afastado Reni Pereira como assessor técnico especial em fevereiro de 2015. Em troca, o parlamentar se posicionaria contra a investigação referente à Secretaria Municipal de Tecnologia da Informação na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu.

Além disso, Paulo Rocha foi flagrado conversando com o então secretário de governo Sérgio Beltrame em gravações telefônicas, autorizadas pela Justiça Federal, pedindo vagas a três pessoas indicadas por ele em empresas que prestam serviços para a prefeitura.

Operação Pecúlio
As investigações da PF que levaram à deflagração da Operação Pecúlio, no dia 19 de abril, indicam um esquema de corrupção na Prefeitura de Foz do Iguaçu envolvendo fraudes em licitações para a contratação de obras e de serviços na área da saúde.

De acordo com o MPF, a organização criminosa era comandada pelo prefeito afastado Reni Pereira (PSB), que chegou a cumprir prisão domiciliar por 106 dias. Doze presos preventivamente deixaram a prisão depois de assinarem acordos de delação premiada. Além de empresários e do prefeito, foram presos secretários, diretores e servidores de carreira.

No total, três dos 85 réus da ação penal que resultou da operação permanecem presos. Eles respondem, entre outros, pelos crimes de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa e fraude em licitações.