”Aliança histórica”, diz João Campos ao agradecer apoio do MDB no Recife

A executiva estadual do MDB em Pernambuco anunciou há pouco, na manhã desta terça-feira (26), por meio de nota oficial assinada pelo presidente da legenda, o ex-deputado federal Raul Henry, a decisão de manter a aliança com a Frente Popular no Recife e, consequentemente, com a pré-candidatura à reeleição do prefeito João Campos (PSB).

Em uma publicação no Instagram, o gestor recifense disse agradecer e reconhecer a relevância do apoio do MDB na construção de avanços na capital.

“Temos uma aliança histórica. Uma parceria que se constrói com escuta, trabalho e resultado, sabendo unir as pessoas pra tirar projetos do papel. O nosso compromisso é o de seguir sempre em frente, pelo Recife e pelas pessoas da nossa cidade”, disse o prefeito João Campos.

FalaPE

Joaquim da Rocinha reúne base familiar para lançar sua pré candidatura a vereador em Lagoa Grande(PE)

Em Lagoa Grande-PE, as movimentações políticas rumo as eleições municipais de outubro já começaram.

E neste sábado(23), Joaquim da Rocinha se reuniu com sua base famíliar para bater o martelo em torno da sua pré candidatura a vereador na Capital da Uva e do Vinho.

A base familiar de Joaquim compareceu em peso na residência do mesmo e, em clima de festa, por unanimidade reforçaram o apoio e deram a largada a pré candidatura de Joaquim na disputa por uma cadeira na Casa Zeferino Nunes.

Joaquim da Rocinha já foi eleito vereador com votações expressivas por dois mandatos consecutivos e, sua filha, a atual Coordenadora de Atenção à Mulher do munícipio, Iara Evangelista, teve um mandato, sendo a primeira mulher a presidir a mesa diretora da Casa Zeferino Nunes.

Esse foi o primeiro passo, não poderia ser diferente,  reunir minha família, eles que são, antes de tudo a minha base, para com o apoio deles mais uma vez juntos e firmes a gente enfrentar mais esse desafio, de se lançar pré candidato a vereador para voltar a trabalhar pelo nosso povo”, disse Joaquim da Rocinha.

Ele disse ainda que segue conversando com os amigos e a população, principalmente do interior de onde sempre esteve em defesa.

Hoje aliados do prefeito Vilmar Cappellaro, Joaquim da Rocinha e Iara Evangelista ganharam aproximação aos Garzieras. E também seguem com aliança fiel ao grupo do ex-senador Fernando Bezerra Coelho.

De pai para filho: homens e herdeiros políticos são maioria no Senado

O Senado Federal completa 200 anos nesta segunda-feira (25), com predominância de parlamentares homens e herdeiros políticos. Desde a redemocratização até a última eleição, cerca de dois em cada três senadores eleitos vieram de famílias políticas. Além disso, nove de cada dez eleitos são homens. Apenas quatro mulheres negras foram eleitas para o Senado entre 1986 e 2022.

Dos 407 mandatos disputados nesse período, 274 deles, o equivalente a 67% dos cargos, foram ocupados por pessoas com vínculos familiares com políticos já eleitos. Com isso, os senadores acabam herdando o capital político da família e se elegem apoiados pelo sobrenome. Esse levantamento é parte da pesquisa do cientista político Robson Carvalho, doutorando da Universidade de Brasília (UnB).

“O que a gente tem na prática é que, muitas vezes, a condução das instituições públicas é tratada como se fossem capitanias hereditárias, distribuídas e loteadas para quem apoia aqueles grupos político-familiares e também tratam os gabinetes como se fossem a cozinha de suas casas”, destacou o especialista.

Além disso, das 407 vagas disputadas, 363 foram ocupadas por homens, o que representa 89% dos mandatos disputados nas urnas. Apenas 44 vagas foram ocupadas por mulheres. Já as mulheres negras foram apenas quatro: Marina Silva, eleita duas vezes pelo PT do Acre, Benedita da Silva (PT-RJ), Eliziane Gama (PSD-MA) e Fátima Cleide (PT/RO).

“São resultados indicativos da reprodução das desigualdades políticas e prejuízos ao recrutamento institucional, à igualdade de disputa, à representação de gênero e raça; à edificação de uma democracia plural”, conclui o artigo do especialista, que foi apresentado no 21º Congresso Brasileiro de Sociologia, em julho de 2023.

Para Robson Carvalho, a pesquisa mostra que o Senado é majoritariamente ocupado por famílias poderosas. “Parecem suceder a si mesmas, como numa monarquia, onde o poder é transmitido por hereditariedade e consanguinidade”. Segundo o analista, isso traz prejuízos à representação democrática do povo brasileiro.

“Grupos que lá também poderiam estar representados: mulheres, negros, quilombolas, indígenas, indivíduos de origem popular, de movimentos sociais, dentre outros. Isto ocorre em detrimento do acesso, quase que exclusivo, de homens brancos, empresários, originários de estratos superiores da pirâmide econômico-social e de famílias políticas”, afirma o artigo.

Segundo o cientista político Robson Carvalho, o fenômeno do familismo “está presente nos mais diversos partidos de todos o espectro político, da direita à esquerda”, mas nem por isso deve ser naturalizado.

Entre os políticos que estiveram no Senado entre 1986 e 2022 com ajuda da herança política estão Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro; Lobão Filho (MDB-MA), filho do ex-senador Edison Lobão; Renan Filho (MDB-AL), filho do atual senador Renan Calheiros; Ronaldo Caiado (União-GO), neto de Antônio Totó Ramos Caiado, ex-senador por Goiás na década de 1920; e Rogério Marinho (PL-RN), neto do ex-deputado federal Djalma Marinho.

Outros parlamentares que entraram Senado no período e são de famílias de políticos eleitos são Flávio Dino (PSB-MA), Roberto Requião (MDB-PR), Flávio Arns (PSB-PR), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Romeu Tuma (PL-SP), Espiridião Amim (PP-SC), Jorginho Mello (PL-SC), Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), Otto Alencar (PSD-BA) e Davi Alcolumbre (União-AP).

Todas as regiões

A pesquisa destaca que a herança política é uma realidade de todos os estados e de todas as regiões do país. “Não é uma característica só do Nordeste, como muita gente acha, ligada ao coronelismo lá na região”, destacou o doutorando.

No estado de São Paulo, por exemplo, dos 15 mandatos disputados para o Senado entre 1986 até 2022, nove foram de pessoas identificadas como de famílias-políticas. Mesmo número do Rio de Janeiro, o que representa 60% do total de mandatos disputados na urna.

No Paraná, 13 dos 15 senadores eleitos no período são de famílias políticas. O Rio Grande do Sul tem o menor percentual de eleitos com ajuda do capital político da família. Apenas 4 dos 15 mandatos foram ocupados com a ajuda da herança política das famílias no estado gaúcho, o que representa 26% do total. Dois estados aparecem com 100% de eleitos com vínculos político-familiares: Paraíba e Piauí.

Robson Carvalho destacou ainda que o fato de nascer em famílias com grande capital político já constitui uma vantagem, “tendo em vista a herança simbólica, o acesso a diversos capitais, que vão sendo construídos desde a infância, no espaço em que o agente se encontra posicionado”.

Mulheres

Outro recorte da pesquisa é o de gênero, que mostra que o Senado foi, e ainda é, dominado por homens, que ocuparam 89% dos cargos disputados entre 1986 e 2022. Os estados do Amapá e Piauí, por exemplo, nunca elegeram uma senadora. Quem mais elegeu mulheres foram Mato Grosso do Sul (MS), com quatro mandatos: Marisa Serrano (PSDB), Simone Tebet (MDB), Tereza Cristina (PP) e Soraya Thronicke (Podemos), sendo que apenas a última não possui vínculos político-familiares, de acordo com a pesquisa.

Os estados de Sergipe (SE) e do Rio Grande do Norte (RN) elegeram mulheres três vezes. No caso de Sergipe, foram três vezes a mesma mulher: Maria do Carmo Alves (DEM), marcada pela presença de capital político-familiar.

O Rio Grande do Norte elegeu três mulheres, duas com capital político-familiar, Rosalba Ciarlini (DEM) e Zenaide Maia (PROS) “respectivamente membro de longevas e entrelaçadas famílias políticas (Rosado e Maia) e Fátima Bezerra do PT, professora, de origem popular e sem conexões com famílias políticas”.

“Considerando os dados por região, o Nordeste elegeu mais mulheres por mandato, chegando a 13, seguido das regiões: Norte, com 12; Centro-Oeste, com 10; Sudeste com 5; e, por último, a região Sul, elegendo apenas quatro mulheres”, acrescenta o estudo.

Robson Carvalho conclui que essa realidade enfraquece a democracia brasileira. “Como é possível pensar em República sem representação de negros e mulheres que são a maioria da população, de índios que são os povos originários da nação e de cidadãos de origem popular que são a grande maioria dos brasileiros?”, questiona.

Agência Brasil

Pré candidatura de Josafá Pereira a prefeito de Lagoa Grande pela oposição não vinga e sem opção vai disputar vaga no legislativo pelo MDB de Cappellaro

Pelo o ensaio que fez o vereador e presidente da Casa Zeferino Nunes em Lagoa Grande(PE), Josafá Pereira(MDB), em relação a semente da sua pré  candidatura a prefeito, atualmente já se percebe que a mesma não germinou.

Josafá até que tentou ensaiar uma jogada como pré candidato pela oposição, mas furaram a bola antes mesmo de chegar em campo.

Na tentativa de bater de frente com o prefeito Vilmar Cappellaro, o presidente Josafá tentou se firmar no Partido dos Trabalhadores(PT), mas rapidamente foi escanteado pelo diretório que escolheu Gabriel Imóveis.

Com a bola mucha e sem jogadores,  a única opção foi tentar usar outra camisa, ou seja, cogitou sair do MDB e se filiar ao PV, estratégia que avistamos que não deu certo e vai seguir no MDB na tentativa de se reeleger mas uma vez pra Casa Zeferino Nunes.

Como diz por ai: MIOU!!!

Corrinha de Geomarco lidera disputa pela Prefeitura de Dormentes (PE)

Lançada no final do ano passado pela prefeita Josimara Cavalcanti, a vice-prefeita Corrinha de Geomarco lidera a disputa pela Prefeitura de Dormentes (PE).

Corrinha tem 73% das intenções de votos, conforme mostrou a pesquisa DataTrends divulgada nesta quinta-feira (21). O segundo colocado no cenário estimulado, Roniere Reis, aparece com apenas 16%. Brancos e nulos foram 6% e não souberam ou não quiseram responder somaram 5%