Nota Oficial da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de PE

SCF_Rinaldo MarquesConsiderando a tramitação do Projeto de Lei Complementar 1166/2017, que trata da alteração da estrutura remuneratória e na carreira dos militares do Estado de Pernambuco, apreciado na reunião desta segunda-feira (13) nas comissões de Constituição, Legislação e Justiça; Administração Pública; e Finanças, Orçamento e Tributação, a Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco gostaria de esclarecer que:

1-      A tramitação do projeto na Casa, da forma como encaminhada, não respeitou o regimento, que determina:

“Artigo 231: As proposições serão apreciadas pelas comissões permanentes nos seguintes prazos, contatos a partir do primeiro dia útil imediatamente subsequente ao vencimento dos prazos para apresentação de emendas, subemendas e substitutivos:”

“Inciso Primeiro: Cinco reuniões ordinárias plenárias, em regime de urgência.”;

De acordo com a regra, portanto, as reuniões deliberativas das respectivas comissões só poderiam ser realizadas a partir da próxima quarta-feira (15), tendo em vista que o projeto só foi publicado no último dia 7 de fevereiro, garantindo assim o prazo para apresentação de emendas parlamentares.

2-      A votação que aprovou o Projeto de Lei Complementar 1166/2017 nas referidas comissões não é reconhecida pela Bancada de Oposição em virtude das inconsistências legais apresentadas durante o processo;

3-      Em nenhum momento a Oposição se posicionou contra o projeto ou a favor da Operação Padrão, tampouco de uma possível greve. Queremos debater a proposta da forma mais transparente possível, buscando a participação de todos. É fundamental devolver o clima de normalidade à corporação, à sociedade e às ruas;

4-      A Bancada condena a forma truculenta como o Governo do Estado e a Base Governista na Assembleia vêm tratando a questão, cerceando o debate, não apresentando de forma transparente a previsibilidade financeira para garantir as despesas geradas pelo projeto em questão ; assim como a questão da paridade entre militares da ativa, inativos e pensionistas, que não está clara no projeto encaminhado a esta Casa;

 5-      A forma como o Governo do Estado vem agindo, desde o início da apresentação das reivindicações de policiais e bombeiros militares, vem provocando o clima de tensão da corporação, sendo, portanto, de responsabilidade do Governo do Estado a atual queda de braço entre a categoria e o Poder Executivo;

 6-      De forma imprecisa, o Governo afirma que teria disponibilidade de R$ 130 milhões para custear as despesas geradas pelo projeto, sendo R$ 90 milhões do superávit orçamentário de 2016 e R$ 40 milhões da arrecadação da Taxa de Bombeiros cobrada a grandes empreendimentos, não ficando claro como essa conta será paga em 2017, 2018 e 2019.

 7-      Entre as questões não esclarecidas pelo Governo do Estado está o real impacto financeiro do projeto, que segundo estudo técnico realizado pela Bancada de Oposição seria de R$ 167,4 milhões na folha em 2017 e não de R$ 303 milhões, como citado na proposição;

 8-      A Bancada de Oposição está analisando as medidas judiciais cabíveis para garantir a plenitude do processo legislativo, que será garantido a partir do amplo debate.

Recife, 13 de Fevereiro de 2017

Silvio Costa Filho

Ministro da Integração Nacional autoriza a liberação de R$ 5 milhões para ampliação do saneamento em Petrolina

 

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Nesta segunda-feira(13), o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho em visita a Petrolina(PE), assinou juntamente com o prefeito Miguel Coelho(PSB) e o vice-governador Raul Henry a liberação de R$ 5 milhões para obras de saneamento.

A autorização do convênio entre a Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa e a Codevasf, uma intervenção que irá beneficiar cerca de 7 mil habitantes dos bairros Jatobá, Idalino Bezerra e Henrique Leite, e tem a previsão de início da obra para o segundo semestre com um prazo de execução de 18 meses e consta no convênio, a urbanização da nova  Estação de Tratamento de Esgoto – ETE.

 “Petrolina vivia isolada porque não tinham humildade de pedir ajuda a quem poderia ajudar. Nossa cidade deixou de ser referência com mais de 80% de saneamento para hoje ter menos 57%. Isso significa que Petrolina cresceu nesses últimos anos, mas o saneamento não acompanhou. Agora vamos trabalhar para que nos próximos quatro anos possamos recuperar o tempo perdido e deixar nossa cidade novamente mais saneada”, disse o prefeito Miguel Coelho.

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Na oportunidade,  o ministro Helder Barbalho já adiantou a notícia da visita do presidente Michel Temer(PMDB) a Petrolina no mês de março.

“Este momento tem um grande simbolismo estratégico para o Governo Federal, pois garante algo tão caro à população. Graças à boa utilização dos recursos, poderemos também garantir investimentos para a ampliação da rede de Petrolina”, resumiu o ministro.

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Participaram da solenidade os Ministros da Integração Nacional, Helder Barbalho, das Minas e Energia, Fernando Filho, o senador Fernando Bezerra Coelho,  o secretário de Desenvolvimento Econômico e vice-governador,  Raul Henry, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, o presidente da  Compesa, Roberto Tavares e a  presidente da Codevasf, Kênia Marcelino, Gerente de Compesa, João de Queiroz Queiroz, os deputados federais, Gonzaga Patriota, Guilherme Coelho(PSDB) Creuza Pereira(PSB) e  kaio Maniçoba(PMDB) o deputado estadual, João Fernando Coutinho(PSB), Senador Fernando Bezerra(PSB) e o Superintendente da 3ª SR  Arivalter Cordeiro.

A solenidade também contou com a presença de várias autoridades políticas de municípios vizinhos, como  a presidente do legislativo de Lagoa Grande, vereadora Iara Evangelista(PSB), os vereadores Carlinhos Ramos(PSB), Rosa de Erasmo(PRB), Lindacir Amorim(PT), Josafá(PMDB) e também dos ex prefeitos Robson Amorim(PSB) e Dhoni Amorim(PSB), os atuais prefeitos de Dormentes, Geomarco Coelho(PSB) e de Lagoa Grande, Vilmar Cappellaro(PMDB).

A solenidade foi realizado na Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Centro em Petrolina.

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Sob protestos de militares e da bancada de oposição, Comissões da Alepe aprovam projeto de reajuste das corporações

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O reajuste proposto pelo Governo do Estado para policiais e bombeiros militares de Pernambuco foi aprovado pelas Comissões de Justiça, Finanças e Administração da Assembleia, em reunião conjunta realizada nesta segunda (13), no Plenário da Alepe. O Projeto de Lei Complementar nº 1166/2016 foi aprovado com as emendas nº 01, do Poder Executivo, e nº 02, da Comissão de Justiça. A votação ocorreu sob protesto de deputados de oposição, que consideraram haver descumprimento das regras de tramitação da matéria. Também houve manifestações contrárias feitas por militares, nas galerias e em frente ao Palácio Joaquim Nabuco.

O principal ponto da emenda do Governo incluiu os pensionistas no reajuste proposto, além de outras pequenas alterações e correções. Segundo o Executivo, “a menção aos inativos seria, a rigor, desnecessária, mas a inclusão evita qualquer discussão sobre o efetivo enquadramento dessa parcela de servidores na nova lei”. A emenda apresentada pela Comissão de Justiça retirou artigo do projeto que permitia que o governo editasse decretos com normas complementares à lei.

O relator da proposta nas Comissões de Justiça e Finanças, deputado Romário Dias (PSD), declarou que se reuniu com todos os interessados no projeto, a fim de produzir seu relatório. “Só não fui procurado por nenhum deputado da oposição”, ressaltou. Segundo o parlamentar, a retirada da possibilidade de regulamentação do texto por decreto foi um pedido de representantes dos policiais. Com relação ao aspecto financeiro, Dias observou que “foi verificado que o projeto não fere a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”.

Retirada

A Bancada de Oposição tentou adiar a votação, argumentando que o artigo 231 do Regimento Interno prevê um prazo de cinco reuniões ordinárias para apreciação e apresentação de emendas a projetos em regime de urgência, como é o caso. Esse período se encerraria no dia 15. “Nosso Poder, que já está tão desmoralizado, vai perder o reconhecimento da sociedade se não respeitarmos o Regimento. Se houver descumprimento, vamos ingressar com uma ação judicial contra a decisão”, anunciou o líder da Oposição, Sílvio Costa Filho (PRB).

O líder do Governo, Isaltino Nascimento (PSB), afirmou não ter havido qualquer questionamento relativo à realização da reunião conjunta, e foi a oposição quem pediu a presença de secretários do Governo para esclarecer alguns pontos da matéria. “Estamos discutindo uma filigrana técnica, enquanto todos sabemos que o Governo já apresentou sua proposta máxima, que vai custar quase R$ 1 bilhão em dois anos. A quem interessa estender essa discussão, num momento próximo a um grande evento como o Carnaval?”, indagou.

Segundo o secretário de Planejamento do estado, Milton Coelho, parte do aumento salarial em 2017 será custeado com o superávit de R$ 90 milhões obtido pelo Estado no ano passado, com o acréscimo de R$ 40 milhões de reajuste de algumas taxas destinadas ao Corpo de Bombeiros. “Quando as gratificações de transporte deixam de ser auxílio e são incorporadas ao salário, o impacto chega a R$ 303 milhões”, esclareceu Milton Coelho. (Foto- Comunicação Alepe)

Lagoa Grande: Vereadores da nova legislatura da Casa Zeferino Nunes dão início aos trabalhos legislativos hoje(15)

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Hoje terça-feira(15), os  vereadores da nova legislatura da Câmara de vereadores, Casa Zeferino Nunes em Lagoa Grande no Sertão de Pernambuco, darão inicio aos trabalhos legislativos, sob o comando da presidência, a mais jovem vereadora da história politica do município, Iara Evangelista do PSB.

Iara que além de ser a mais jovem parlamentar eleita desde a emancipação de Lagoa Grande, é também a primeira mulher a si tornar presidente da Casa Zeferino Nunes.

A nova legislatura é composta por onze vereadores onde quatro deles foram reeleitos

Nena Gato (PMN)

Alvanir Gomes (PSD)

Edneuza Lafaiate (PTB)

Fernando Angelim (PPS)

Iara Evangelista (PSB) – Presidente

Rosa de Eramos (PRB) – Segunda Secretária

Carlinhos Ramos (PSB)

Lindaci Amorim (PT)

Professor Vavá (PSB)

Jozafá (PMDB) – Primeiro Secretário

A nova legislatura promete muitos embates entre oposição e situação na discussão dos projetos, com destaque para o projeto de Redução da Taxa de Iluminação Pública(TIP), um dos projetos mais aguardados pela população Lagoagrandense.

A população espera que essa nova legislatura seja de grande progresso para o município, na luta em defesa pelos direitos do povo em primeiro lugar, no que se referi a habitação, saúde, educação e infraestrutura e um olhar mais voltado para as necessidades da população do interior.

Desejamos boa sorte aos vereadores desta nova legislatura.

 

Michel Temer se prepara para definir nomes no TSE e na chefia da PGR

Andressa Anholete/AFP

Após indicar Alexandre de Moraes, ex-ministro da Justiça para o Supremo Tribunal Federal — ele ainda precisa ter seu nome aprovado em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e no plenário da Casa —, o presidente Michel Temer começa a se preparar para atuar em outras frentes jurídicas que lhe interessam diretamente. Em abril e maio, deixam o Tribunal Superior Eleitoral, respectivamente, os ministros Henrique Neves e Luciana Lóssio. O TSE julga o pedido de cassação da chapa Dilma-Temer. E, em setembro, termina o segundo mandato do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que tem atuação central na Operação Lava-Jato.

“Indicar ministros para o Supremo Tribunal Federal, para o TSE (à exceção dos escolhidos pelos tribunais superiores) e para o cargo de procurador-geral da República é uma prerrogativa constitucional do presidente da República”, alertou o procurador regional da República, Alexandre Camanho. “Isso acontece, historicamente, independentemente de partidos políticos e dos presidentes”, completou. “A questão essencial é a postura que esses indicados terão após assumirem a magistratura”, disse Camanho.
No caso da PGR especificamente, Camanho lembra que a função do procurador, após escolhido, é investigar autoridades públicas que tenham praticado atos de corrupção. E que, ao longo dos governos petistas, estabeleceu-se a prática de uma recondução de procurador-geral, respeitando-se o nome mais votado em uma lista tríplice elaborada pelo Ministério Público Federal. “Janot pode, se quiser, pleitear uma nova recondução. Há quem seja favorável, há quem não seja. Mas acredito que, se ele fizer isso, submeterá seu nome à categoria para ser votado”, disse ele.

O procurador regional deixou claro, contudo, que um sinal contraditório em relação à Lava-Jato, por parte do governo, será dado caso o presidente Temer resolva nomear um procurador que não estiver entre os mais votados na lista tríplice do MPF. “Mas, até o momento, não há qualquer indicação de que isso acontecerá”, ponderou. “Janot tem até setembro para concluir seus trabalhos e apresentar novas denúncias. É bom reforçar que ele, por exemplo, já tem em mãos o conjunto de delações mais esperadas da Lava-Jato, feitas pelos executivos da Odebrecht”, completou o vice-presidente da Arko Advice, Cristiano Noronha.

Lista tríplice

A questão da lista tríplice também está presente no TSE. O presidente da República não tem poderes para influenciar nos nomes indicados para a Corte pelos tribunais superiores — Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mas tem o direito de escolher os dois representantes dos juristas. Na atual composição, são Luciana Lóssio e Henrique Neves.

Existem duas situações que acontecem com certa frequência. A primeira é a elaboração, normalmente com a ajuda do presidente do TSE — atualmente, o ministro Gilmar Mendes — de uma lista com três nomes para serem analisados pelo presidente da República. Ou a efetivação dos dois ministros substitutos. Na atual composição, tratam-se de Admar Gonzaga, indicado pelo PSD de Gilberto Kassab e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, ligado ao presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE).

Com isso, governistas acreditam que poderão formar uma maioria dentro da Corte para impedir quaisquer sustos em relação ao julgamento da chapa Dilma-Temer. Mas um jurista renomado que preferiu não se identificar acrescentou que todo governo sempre teve maioria no TSE. “Dificilmente a justiça eleitoral arruma problemas com o governo federal”, disse o magistrado.

Mas os especialistas ouvidos pelo Correio veem pouco espaço para manobras protelatórias, mesmo no caso da indicação de Alexandre de Moraes para o STF. Cristiano Noronha volta no tempo e afirma que as mesmas dúvidas recaíram sobre a indicação de Dias Toffoli. “Mas ele votou a favor da condenação de diversos políticos que eram ligados ao grupo que o indicou”, disse Noronha. “Moraes, mesmo que venha a se tornar ministro revisor, é um voto em um colegiado de 11”, declarou o vice-presidente da Arko Advice.

O professor de Ciência Política da FGV-RJ Sérgio Praça não se sente surpreso com as tentativas do governo e do Congresso em brecar a Lava-Jato. Praça não acredita, contudo, que as manobras surtam efeito, já que haverá uma pressão imensa para que as investigações prossigam. Para ele, o maior risco que a Lava-Jato poderia correr já passou. “A operação foi muito ameaçada quando tentaram fechar acordos de leniência das empreiteiras investigadas com a Controladoria-Geral da União, excluindo o Ministério Público do processo. Isso tiraria a imparcialidade do processo e enfraqueceria as delações premiadas dos executivos dessas empresas”, justificou.

Correio Braziliense.