Política

O ministro das Minas e Energia, deputado Fernando Coelho Filho, disse na abertura da primeira “Agenda 40” do PSB que se realizou neste sábado (11), no Recife, que o partido precisa ter “base social” para se consolidar em Pernambuco como força política.

O evento reuniu as principais lideranças políticas do PSB de Pernambuco, tais como o governador Paulo Câmara, o prefeito Geraldo Júlio, o senador Fernando Bezerra, deputados federais e estaduais, além de vereadores, prefeitos da região metropolitana e coordenadores de movimentos sociais.

A ex-primeira dama Renata Campos e o chefe de gabinete do Governo do Estado, João Campos, também participaram da “Agenda” que vai percorrer ao longo deste ano todas as microrregiões do Estado.

“Este é um momento muito rico, pois em 2017 não teremos eleições. Mas há bastante trabalho para ser feito. É importante que o nosso partido tenha base social, dialogue com as pessoas e forme novos quadros. Estarei sempre pronto para participar das programações, debatendo política e gestão”, disse o ministro de Minas e Energia.

Ele disse também que a grande marca do PSB é a capacidade de entregar obras e ações que transformam a vida das pessoas. “Esse foi um legado deixado por Eduardo para todos nós”, acrescentou.

Já o senador e pai do ministro, Fernando Bezerra Coelho, lembrou que Brasil passa por um momento delicado, tem aproximadamente 12 milhões de desempregados.

“Só em Pernambuco, mais de 500 mil trabalhadores perderam seus empregos. Precisamos trazer mais recursos e novos investimentos para que essas pessoas tenham a oportunidade de retornar ao mercado de trabalho”, disse o senador.

A próxima edição da “Agenda 40” será realizada após o Carnaval na cidade de Petrolina.

Blog do Inaldo

O acordo celebrado pelo Governo do Espírito Santo com os PM que estavam “aquartelados” até a última sexta-feira (10), reivindicando aumento de salário, pode ter rebatimento em Pernambuco nesta segunda-feira (13).

É que a Assembleia Legislativa irá reunir-se para acelerar a tramitação do projeto de autoria do Governo do Estado que prevê reajuste para a PM e o Corpo de Bombeiros

em três parcelas: uma em maio deste ano, a segunda em abril do próximo e a terceira em dezembro. O projeto deve ser aprovado sem dificuldades.

De acordo com o líder do governo, deputado Isaltino Nascimento (PSB), o projeto sofrerá emendas de redação, mas apenas para deixar mais clara algumas conquistas dos inativos. Mas na essência não mudará nada.

Até hoje (12), familiares dos policiais militares do Espírito Santo continuavam acampados em frente aos batalhões, impedindo a saída de viaturas em protesto contra os baixos salários.

Em Pernambuco, movimento semelhante poderia ser deflagrado a qualquer momento, com apoio da Associação dos Cabos e Soldados, mas o fim da greve no ES enfraqueceu qualquer tentativa de os PMs e bombeiros militares partirem para essa mesma estratégia.

Blog do Inaldo

No discurso aos participantes da Agenda 40, sábado passado, no Recife, o governador Paulo Câmara (PSB) assumiu o compromisso de frear a onda crescente da violência no Estado. Chegou a afirmar que iria vencer a bandidagem, o tráfico de drogas e a delinquência com coragem e determinação. No tom habitual que costuma falar, sem dosagens exageradas de emocionalismos ou demagogia, reconheceu que o quadro na segurança é preocupante.

Mas nada que não possa ser enfrentado. De imediato, o governador tem o desafio de conter a tropa da Polícia Militar, insatisfeita com a proposta de reajuste dos seus soldos em discussão na Assembleia Legislativa. Só agradou aos mais graduados, principalmente de alta patente, como os coronéis. O baixo clero da corporação não enxerga nenhum ganho salarial. E é este segmento que vai às ruas garantir a segurança da população.

Não sei qual a saída que o governador terá, mas é preciso que algo seja feito para evitar que a situação fique deteriorada. Levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo na edição de ontem aponta que os baixos rendimentos da Polícia Militar não são exclusividade do Espírito Santo, que acabou em tragédia, com mais de 70 mortes, 700 policiais indiciados, quase resultando numa intervenção federal.

Em quase todos os Estados há defasagem salarial histórica, sem acompanhar os índices discrepantes da inflação. Não basta, entretanto, apenas pagar bem, mas dar condições de trabalho. Salário compatível é, sem dúvida, um grande incentivo, mas equipar a tropa, modernizar seus instrumentos de trabalho e melhorar a frota são medidas igualmente extremamente necessárias.

Blog do Magno.

Sem alarde, o governo Paulo Câmara publicou edital de licitação para a compra de 296 mil reais em ternos para os militares que fazem a segurança do Palácio, do governador e seus familiares.

O custo das vestimentas será de até 296 mil reais, a serem pagos pela Casa Militar, órgão que funciona no Palácio do Campo das Princesas.

O edital especifica o percentual de “viscose” do tecido dos ternos, quer apenas “cores escuras” para boa apresentação dos seguranças e exige também formatos específicos de “modelagem” para que os ternos tenham bom caimento nos seguranças.

Apesar de em algumas lojas se encontrarem ternos “mais baratos” por até cem reais, pela quantidade total da licitação, quase 300 mil reais, a qualidade dos ternos que o Estado pretende comprar deve ser superior.

Os militares do Palácio, além da segurança da sede do Poder Executivo, acompanham o governador e família em compromissos oficiais e pessoais.

Blog do Didi Galvão.