Codevasf anuncia a Armando retomada de obras de saneamento em Tabira e Araripina

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O senador Armando Monteiro (PTB) foi comunicado nesta quinta-feira (2), pela presidente da Codevasf, Kênia Regina Marcelino, em audiência na empresa, da retomada das obras de saneamento de Tabira e da possibilidade de se reativar também o projeto de saneamento de Araripina, no sertão. “Como já foram obras iniciadas, não se justifica que continuem paralisadas, mesmo diante do grave quadro de restrições orçamentárias do governo federal, por serem essenciais à saúde da população e ao desenvolvimento dos dois municípios”, assinalou o senador pernambucano.
O projeto de saneamento de Tabira, incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foi paralisado em 2012 com 80% das obras executadas e necessita de R$ 7 milhões para ser concluído. A presidente da Codevasf informou a Armando que a licitação para o reinício do empreendimento será realizada ainda neste primeiro semestre.
Já o projeto de saneamento de Araripina, igualmente previsto no PAC e tema de audiência do senador petebista e do prefeito Raimundo Pimentel (PSL) com o ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, em 19 de janeiro passado, foi iniciado em 2011. Acabou suspenso com 84% da rede coletora de 51 quilômetros e 51% da estação de tratamento concluídos.
Armando Monteiro vai marcar audiência com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, na próxima semana, para discutir a possibilidade de suplementação de verbas para a obra de Araripina, cuja conclusão precisa de R$ 40 milhões. Acertou com Kênia Regina, contudo, que em 15 dias será informado sobre qual etapa do empreendimento, independente da suplementação, pode ser retomada.

José Accioly
Assessoria de Imprensa Senador Armando Monteiro (PTB)

Alex Tanuri: “A Câmara está presente”

Alex e detalhes sobre reforma da praça da Monica

O Presidente da Câmara de Vereadores, Alex Tanuri, perguntado na manhã desta quarta-feira (01/02), sobre a presença de diversos vereadores no início das obras de recuperação da Praça da Monica, no Bairro Alagadiço e da pavimentação da Rua Paulo de Souza, no Bairro Santo Antônio, explicou que a “presença dos vereadores, acompanhando o início e o andamento das obras e inaugurações, sem distinção partidária, será uma constante nessa legislatura”.

“O vereador tem como responsabilidade fiscalizar o prefeito, acompanhar os investimentos, escutar as comunidades e contribuir para a definição de prioridades nos bairros. É isso que estamos fazendo. O prefeito Paulo Bonfim está mantendo o ritmo do trabalho de recuperação da infraestrutura de Juazeiro iniciado pelo prefeito Isaac e nós, vereadores, estamos acompanhando estas obras” – explica Tanuri.

“As manifestações dos moradores, aqui (Na Praça da Monica) e no (bairro) Santo Antônio mostra que o prefeito Paulo Bonfim está no caminho certo. Realizando obras reclamadas pela comunidade, priorizando a melhoria da qualidade de vida da população. Está é uma opinião compartilhada por todos os vereadores presentes, inclusive aqueles que não foram eleitos pela base do governo” – citando os vereadores Aníbal, Tia Célia e Neguinha da Santa Casa, presentes à visita.

Além de Neguinha da Santa Casa, Tia Célia e do Vereador Aníbal, estavam presentes na visita às obras os vereadores Anastácio, Tiano Felix, Bertinho da Carnaíba, Jean Gomes e Charles Leal.

Estado está sem Governo, sem rumo e sem direção, afirma Silvio

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O retorno dos trabalhos na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foi marcado pelo debate entre a Bancada de Oposição e a base do Governo na Casa. Destacando a importância do debate do contraditório e o papel da oposição para qualquer Governo, o deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da bancada oposicionista, destacou a preocupação dos parlamentares com a situação fiscal do Estado e seus desdobramentos para a sociedade.

“Infelizmente, vivemos num Estado sem Governo, sem rumo e sem direção”, afirmou Silvio, destacando que Pernambuco hoje é um Estado dependente do Governo Federal, de operações de crédito e de fontes extraordinárias de recursos, como o programa de recuperação de créditos fiscais, o aumento de impostos, e a cota estadual da repatriação de divisas, feita pela União.

“Em dez anos de gestão do PSB, a dívida pública subiu de R$ 4,4 bilhões para mais de R$ 12 bilhões de reais. Nos últimos dois anos, Pernambuco encerrou o exercício com mais de R$ 1 bilhão de restos a pagar, quando em 2013 e 2014 esse valor girava em torno de R$ 350 milhões. Até mesmo o FEM, criado em 2013, teve seus desembolsos reduzidos de R$ 142 milhões em 2013 para a média de R$ 65 milhões em 2015 e 2016”, destacou o deputado.

Para Silvio, o desequilíbrio fiscal do Estado é refletido nos serviços prestados à população, como na precariedade do sistema público de saúde, no crescimento da violência no Estado, na paralisação de mais de 900 obras públicas, na estagnação dos projetos de mobilidade, entre outros problemas. “Em 2017, vamos intensificar as visitas do Pernambuco de Verdade nas microrregiões do Estado, as agendas de audiências públicas e o debate sobre as finanças estaduais. Da Oposição, o Governo e a bancada governista podem esperar o apoio quando os interesses do Estado estiverem em jogo, mas não vamos abrir mão de apontar os erros e de sugerir alternativas para a construção de um Pernambuco mais justo para todos”, afirmou.

Armando Monteiro é o novo líder do PTB no Senado

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O senador Armando Monteiro assume, nesta quarta-feira (1º), a liderança do PTB na Casa Alta. A indicação do pernambucano para liderança do partido foi estimulada por companheiros de bancada e por integrantes do Bloco Moderador. Além dos petebistas, o colegiado é formado pelas legendas PR, PSC, PRB e PTC. Armando substitui o colega Elmano Ferrer (PI).
Armando assume a função no Senado para o biênio 2017-2018 e terá papel importante nas discussões e negociações da pauta de projetos da Casa para votações de propostas que impactam diretamente a vida dos brasileiros. Além do líder pernambucano, os senadores Thieres Pinto (RR) e Zeze Perrella (MG) formam a bancada do PTB na Casa Alta.
“Fui estimulado pelos companheiros do PTB e também do bloco que compomos, o Bloco Moderador, a assumir a liderança do partido. Aceitei como uma convocação, sobretudo nessa fase em que vive o País, com uma agenda legislativa carregada de temas importantes, que exigem a dedicação de todos os senadores”, afirma Armando Monteiro.

José Accioly
Assessoria de Imprensa Senador Armando Monteiro (PTB)

Eunício Oliveira é eleito presidente do Senado para os próximos dois anos

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O Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) foi eleito nesta quarta-feira (1º) presidente do Senado e do Congresso Nacional para os próximos dois anos. Ele recebeu 61 votos e derrotou na eleição José Medeiros (PSD-MT), que recebeu 10 votos – outros 10 senadores votaram em branco.

Pai de quatro filhos, Eunício nasceu em setembro de 1952 em Lavras da Mangabeira, município no Centro-Sul do Ceará, localizado a 400 quilômetros da capital, Fortaleza. O senador é casado com Mônica Paes de Andrade, filha do ex-deputado e ex-presidente do PMDB Paes de Andrade (que morreu aos 88 anos em 2015).

Aliado do presidente Michel Temer, Eunício Oliveira vai suceder no cargo Renan Calheiros (PMDB-AL) e controlará um orçamento de R$ 4,2 bilhões por ano.

Considerado um “político habilidoso” pelos colegas, o parlamentar passou as últimas semanas se reunindo com lideranças partidárias em busca de apoio para sua eleição.

Ele prometeu, por exemplo, ao PSDB – segunda maior bancada da Casa (12 senadores) – a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e dois assentos na Mesa Diretora: a Primeira-vice-presidência e a Quarta Secretaria.

Diante dessas negociações, o PSDB aceitou apoiar Eunício, assim como PP, PSD, PTB, DEM e PSB, entre outros.

Mesa Diretora

Após ter sido eleito presidente, Eunício abriu o processo de escolha dos demais integrantes da Mesa Diretora, que é composta, além do presidente, por dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes dos secretários.

A composição da Mesa Diretora foi definida por articulações políticas entre os senadores. Como houve consenso e não havia mais de um candidato para cada cargo, o peemedebista abriu uma votação no painel eletrônico apenas para confirmar a chapa única. Assim, não foi necessário que os senadores se dirigissem à urna eletrônica – a chapa recebeu 75 votos a favor e 4 contra.

A Mesa Diretora será composta, além do presidente Eunício Oliveira, pelos seguintes senadores:

  • 1º Vice: Cássio Cunha Lima (PSDB-PB);
  • 2º Vice: João Alberto Souza (PMDB-MA);
  • 1º Secretário: José Pimentel (PT-CE);
  • 2º Secretário: Gladson Cameli (PP-AC);
  • 3º Secretário: Antonio Carlos Valadares (PSB-SE);
  • 4º Secretário: Zezé Perrella (PMDB-MG);
  • 1º suplente: Eduardo Amorim (PSDB-SE);
  • 2º suplente: Sergio Petecão (PSD-AC);
  • 3º suplente: Davi Alcolumbre (DEM-AP);
  • 4º suplente: Cidinho Santos (PR-MT).

Discursos

Em seu primeiro discurso após ser eleito, Eunício disse ser um homem público “experimentado” e um “sertanejo forjado no enfrentamento de desafios”. Ele afirmou ainda que os interesses da nação superam os interesses e valores pessoais.

O novo presidente do Senado também defendeu o papel do Senado na superação da crise. “A nação sempre depositou expectativas muito elevadas. (…) Cabe a esta Casa colaborar o esforço de unir o país em torno de um projeto de desenvolvimento”, afirmou.

O peemedebista ainda defendeu diálogo maior do Senado com outros setores, como a sociedade civil, para “recuperar a confiança em nossas instituições”.

Pouco antes de ter sido eleito, Eunício Oliveira já havia feito um discurso na tribuna da Casa, no qual citou a crise econômica e defendeu a necessidade de o Senado aprovar as reformas propostas pelo governo Michel Temer, como a da Previdência.

“O Senado tem a obrigação de trabalhar com os demais poderes para implementar ações que coloquem o Brasil no trilho do crescimento”, disse.

Eunício afirmou, ainda, ser “hora de unir e não desunir”. Disse também que a trajetória política dele como deputado, ministro e senador o havia ensinado sobre a importância sobre “construir consenso do que apostar em dissensos.”

Eunício também defendeu a independência entre os poderes. “O equilíbrio harmônico entre os três poderes […] será perseguido por mim em todos os dias do meu mandato”, afirmou.

Atribuições

Veja abaixo algumas das atribuições do presidente do Senado:

  • É o responsável por pautar os projetos que serão votados no plenário da Casa;
  • Segundo na linha sucessória da Presidência da República (porque o país está sem vice-presidente), assume interinamente o Palácio do Planalto nas ausências do presidente Michel Temer e do presidente da Câmara;
  • Presidente do Congresso Nacional, é o responsável por pautar as sessões conjuntas do Legislativo, formadas por deputados e senadores.

Desafios

Como novo presidente do Senado, Eunício Oliveira terá de enfrentar uma série de temas polêmicos ao longo dos próximos dois anos.

Entre esses projetos, estão:

Outro tema que deve ser analisado pela Casa é o conjunto de medidas de combate à corrupção proposto pelo Ministério Público.

O pacote já foi aprovado na Câmara e enviado ao Senado, mas, como os deputados desfiguraram as medidas, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux determinou que o projeto volte a ser analisado pela Câmara – o Senado já recorreu, mas ainda não há uma decisão final sobre o tema.

Também devem ser analisados pelo Senado neste ano o projeto que põe fim ao foro privilegiado no caso de crimes comuns, como roubo e corrupção e a medida provisória que estabelece uma reforma no ensino médio.

Orçamento

Cabe ao presidente do Senado, ao lado do primeiro-secretário da Casa, administrar um orçamento de R$ 4,2 bilhões ao ano.

Esses recursos são destinados à manutenção das atividades parlamentares e aos vencimentos de senadores.

O dinheiro também paga os salários dos funcionários da Casa: quase 6 mil, entre servidores comissionados e efetivos.

O orçamento deste ano do Senado é quase o dobro do valor que o prefeito de Florianópolis terá para administrar a cidade, previsto em R$ 2,3 bilhões.

G1