Armando Monteiro é o novo líder do PTB no Senado

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O senador Armando Monteiro assume, nesta quarta-feira (1º), a liderança do PTB na Casa Alta. A indicação do pernambucano para liderança do partido foi estimulada por companheiros de bancada e por integrantes do Bloco Moderador. Além dos petebistas, o colegiado é formado pelas legendas PR, PSC, PRB e PTC. Armando substitui o colega Elmano Ferrer (PI).
Armando assume a função no Senado para o biênio 2017-2018 e terá papel importante nas discussões e negociações da pauta de projetos da Casa para votações de propostas que impactam diretamente a vida dos brasileiros. Além do líder pernambucano, os senadores Thieres Pinto (RR) e Zeze Perrella (MG) formam a bancada do PTB na Casa Alta.
“Fui estimulado pelos companheiros do PTB e também do bloco que compomos, o Bloco Moderador, a assumir a liderança do partido. Aceitei como uma convocação, sobretudo nessa fase em que vive o País, com uma agenda legislativa carregada de temas importantes, que exigem a dedicação de todos os senadores”, afirma Armando Monteiro.

José Accioly
Assessoria de Imprensa Senador Armando Monteiro (PTB)

Eunício Oliveira é eleito presidente do Senado para os próximos dois anos

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O Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) foi eleito nesta quarta-feira (1º) presidente do Senado e do Congresso Nacional para os próximos dois anos. Ele recebeu 61 votos e derrotou na eleição José Medeiros (PSD-MT), que recebeu 10 votos – outros 10 senadores votaram em branco.

Pai de quatro filhos, Eunício nasceu em setembro de 1952 em Lavras da Mangabeira, município no Centro-Sul do Ceará, localizado a 400 quilômetros da capital, Fortaleza. O senador é casado com Mônica Paes de Andrade, filha do ex-deputado e ex-presidente do PMDB Paes de Andrade (que morreu aos 88 anos em 2015).

Aliado do presidente Michel Temer, Eunício Oliveira vai suceder no cargo Renan Calheiros (PMDB-AL) e controlará um orçamento de R$ 4,2 bilhões por ano.

Considerado um “político habilidoso” pelos colegas, o parlamentar passou as últimas semanas se reunindo com lideranças partidárias em busca de apoio para sua eleição.

Ele prometeu, por exemplo, ao PSDB – segunda maior bancada da Casa (12 senadores) – a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e dois assentos na Mesa Diretora: a Primeira-vice-presidência e a Quarta Secretaria.

Diante dessas negociações, o PSDB aceitou apoiar Eunício, assim como PP, PSD, PTB, DEM e PSB, entre outros.

Mesa Diretora

Após ter sido eleito presidente, Eunício abriu o processo de escolha dos demais integrantes da Mesa Diretora, que é composta, além do presidente, por dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes dos secretários.

A composição da Mesa Diretora foi definida por articulações políticas entre os senadores. Como houve consenso e não havia mais de um candidato para cada cargo, o peemedebista abriu uma votação no painel eletrônico apenas para confirmar a chapa única. Assim, não foi necessário que os senadores se dirigissem à urna eletrônica – a chapa recebeu 75 votos a favor e 4 contra.

A Mesa Diretora será composta, além do presidente Eunício Oliveira, pelos seguintes senadores:

  • 1º Vice: Cássio Cunha Lima (PSDB-PB);
  • 2º Vice: João Alberto Souza (PMDB-MA);
  • 1º Secretário: José Pimentel (PT-CE);
  • 2º Secretário: Gladson Cameli (PP-AC);
  • 3º Secretário: Antonio Carlos Valadares (PSB-SE);
  • 4º Secretário: Zezé Perrella (PMDB-MG);
  • 1º suplente: Eduardo Amorim (PSDB-SE);
  • 2º suplente: Sergio Petecão (PSD-AC);
  • 3º suplente: Davi Alcolumbre (DEM-AP);
  • 4º suplente: Cidinho Santos (PR-MT).

Discursos

Em seu primeiro discurso após ser eleito, Eunício disse ser um homem público “experimentado” e um “sertanejo forjado no enfrentamento de desafios”. Ele afirmou ainda que os interesses da nação superam os interesses e valores pessoais.

O novo presidente do Senado também defendeu o papel do Senado na superação da crise. “A nação sempre depositou expectativas muito elevadas. (…) Cabe a esta Casa colaborar o esforço de unir o país em torno de um projeto de desenvolvimento”, afirmou.

O peemedebista ainda defendeu diálogo maior do Senado com outros setores, como a sociedade civil, para “recuperar a confiança em nossas instituições”.

Pouco antes de ter sido eleito, Eunício Oliveira já havia feito um discurso na tribuna da Casa, no qual citou a crise econômica e defendeu a necessidade de o Senado aprovar as reformas propostas pelo governo Michel Temer, como a da Previdência.

“O Senado tem a obrigação de trabalhar com os demais poderes para implementar ações que coloquem o Brasil no trilho do crescimento”, disse.

Eunício afirmou, ainda, ser “hora de unir e não desunir”. Disse também que a trajetória política dele como deputado, ministro e senador o havia ensinado sobre a importância sobre “construir consenso do que apostar em dissensos.”

Eunício também defendeu a independência entre os poderes. “O equilíbrio harmônico entre os três poderes […] será perseguido por mim em todos os dias do meu mandato”, afirmou.

Atribuições

Veja abaixo algumas das atribuições do presidente do Senado:

  • É o responsável por pautar os projetos que serão votados no plenário da Casa;
  • Segundo na linha sucessória da Presidência da República (porque o país está sem vice-presidente), assume interinamente o Palácio do Planalto nas ausências do presidente Michel Temer e do presidente da Câmara;
  • Presidente do Congresso Nacional, é o responsável por pautar as sessões conjuntas do Legislativo, formadas por deputados e senadores.

Desafios

Como novo presidente do Senado, Eunício Oliveira terá de enfrentar uma série de temas polêmicos ao longo dos próximos dois anos.

Entre esses projetos, estão:

Outro tema que deve ser analisado pela Casa é o conjunto de medidas de combate à corrupção proposto pelo Ministério Público.

O pacote já foi aprovado na Câmara e enviado ao Senado, mas, como os deputados desfiguraram as medidas, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux determinou que o projeto volte a ser analisado pela Câmara – o Senado já recorreu, mas ainda não há uma decisão final sobre o tema.

Também devem ser analisados pelo Senado neste ano o projeto que põe fim ao foro privilegiado no caso de crimes comuns, como roubo e corrupção e a medida provisória que estabelece uma reforma no ensino médio.

Orçamento

Cabe ao presidente do Senado, ao lado do primeiro-secretário da Casa, administrar um orçamento de R$ 4,2 bilhões ao ano.

Esses recursos são destinados à manutenção das atividades parlamentares e aos vencimentos de senadores.

O dinheiro também paga os salários dos funcionários da Casa: quase 6 mil, entre servidores comissionados e efetivos.

O orçamento deste ano do Senado é quase o dobro do valor que o prefeito de Florianópolis terá para administrar a cidade, previsto em R$ 2,3 bilhões.

G1

Dona Marisa fica sem fluxo cerebral, e família autoriza doar órgãos

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O Hospital Sírio-Libanês divulgou boletim médico nesta quinta-feira (2) no qual informa que Dona Marisa Letícia, 66 anos, mulher do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ficou sem fluxo cerebral. A famíllia já autorizou a doação de órgãos, segundo um post publicado na página do Facebook do ex-presidente Lula.

“A família Lula da Silva agradece todas as manifestações de carinho e solidariedade recebidas nesses últimos 10 dias pela recuperação da ex-primeira-dama Dona Marisa Letícia Lula da Silva. A família autorizou os procedimentos preparativos para a doação dos órgãos”, diz o post.

O boletim informa que um doppler transcraniano realizado na manhã desta quinta identificou a ausência de fluxo cerebral (leia boletim médico completo abaixo).

Post no Facebook do ex-presidente Lula sobre o estado de Dona Marisa (Foto: Facebook/Reprodução)Post no Facebook do ex-presidente Lula sobre o estado de Dona Marisa (Foto: Facebook/Reprodução)

Post no Facebook do ex-presidente Lula sobre o estado de Dona Marisa (Foto: Facebook/Reprodução)

A mulher do ex-presidente Lula foi internada desde o dia 24 de janeiro depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral hemorrágico provocado pelo rompimento de um aneurisma.

Quando foi internada, dona Marisa passou por um procedimento de emergência que durou cerca de duas horas para conter a hemorragia no cérebro. Os médicos fizeram uma arteriografia cerebral para localizar a lesão e depois introduziram um cateter até a região afetada para estancar o sangramento.

Na quarta-feira (25), Marisa Letícia teve de passar por outro procedimento cirúrgico. Desta vez, para a “passagem de um cateter ventricular para monitoração da pressão intracraniana”, como informou o hospital. A decisão dos médicos ocorreu após “avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento cerebral.

Na sexta-feira (27), Dona Marisa passou por uma tomografia para verificar se tinha ocorrido melhora na infecção que havia se formado em seu cérebro. Ela foi acomodada em uma cama térmica. Com o auxílio dela, os médicos conseguiram baixar a temperatura do corpo, que normalmente fica perto dos 35°C, para até 25°C. O objetivo era diminuir o metabolismo e, junto com ele, a atividade cerebral, para que o cérebro conseguisse absorver de forma mais rápida o excesso de sangue acumulado na caixa craniana.

Um exame realizado na segunda-feira (30) detectou a presença de trombose venosa profunda nas veias das pernas. Os médicos realizaram a passagem de um filtro de veia cava inferior para prevenir a ocorrência de embolia pulmonar.

Na terça (31), os médicos tiraram a sedação. Na quarta (1º), ela teve uma piora no seu quadro clínico no início da noite e voltou a ser sedada. A pressão intracraniana e a inflamação no cérebro tinham aumentado.

Veja a íntegra da nota divulgada às 10h25 pelo Hospital Sírio-Libanês e assinada pelos médicos Antonio Antonietto, diretor de governança clínica, e Miguel Srougi, diretor-clínico:

“A paciente Marisa Letícia Lula da Silva permanece inalterada na UTI do Hospital Sírio-Libanês. Na manhã de hoje, foi realizado Doppler transcraniano, sendo identificada ausência de fluxo cerebral.

Diante do resultado, com autorização da família, foram iniciados procedimentos para doação de órgãos.

As equipes que a acompanham são:

Coordenação – Professor. Dr. Roberto Kalil Filho

Neurologia Clínica – Professor Dr. Milberto Scaff

Neurocirurgia – Dr. Marcos Stávale

Neurorradiologia – Dr. José Guilherme Pereira Caldas”

G1 SP

LIDERANÇA: Por unanimidade, Fernando Bezerra é eleito novo líder do PSB no Senado

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Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) foi eleito por unanimidade, nesta quarta-feira (1º), novo líder do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Senado. A escolha do pernambucano para representar o PSB na Casa foi confirmada pelos seis colegas da legenda: Antônio Carlos Valadares (SE), Lúcia Vânia (GO), Lídice da Mata (BA), João Capiberibe (AP), Romário (RJ) e Roberto Rocha (MA).

Natural de Petrolina (PE), Fernando Bezerra tem quase 40 anos de vida pública. Na política, elegeu-se deputado federal por duas vezes, deputado estadual e senador. Entre as principais funções administrativas que ocupou, Bezerra Coelho foi prefeito de Petrolina por três vezes; secretário da Casa Civil do Governo do Estado de Pernambuco, de Desenvolvimento Econômico e de Agricultura; presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape e ministro da Integração Nacional.

 

Sem mágoas, deputado Adalberto Cavalcante se reúne com prefeito de Petrolina Miguel Coelho

Após palanques eleitorais desarmados, os rumores de uma aproximação entre o grupo político de Fernando Bezerra Coelho (PSB) e o deputado federal Adalberto Cavalcante (PTB) começa a se concretizar. A prova disso, é que o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB) se reúne na tarde desta quarta-feira (01) com o deputado federal Adalberto Cavalcante (PTB).

Segundo informações, a reunião será para tratar de recursos para a cidade e que se trata de uma agenda criada pelo próprio Miguel. Em busca de emendas para o município, o prefeito já se reuniu com os deputados federal Gonzaga patriota e Marinaldo Rosendo.

Blog do Edenevaldo Alves

Foto: Reprodução.