Janot denuncia Renan por corrupção e lavagem na Lava Jato

Brazilian Senate President Renan Calheiros speaks during a session of the Senate in Brasilia on December 8, 2016.  Brazil's Supreme Court Wednesday overruled a bid to suspend the powerful Senate speaker from his position as he faces trial for alleged embezzlement, offering some relief to the scandal-hit government. / AFP PHOTO / EVARISTO SA

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) em um dos inquéritos contra o peemedebista abertos no âmbito da Operação Lava Jato. Renan é acusado pela Procuradoria de cometer os crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro e teria recebido propina de R$ 800 mil.

Está é a primeira denúncia contra Renan envolvendo o esquema de corrupção na Petrobrás. Atualmente, o peemedebista já é réu no Supremo acusado por peculato (desvio de dinheiro), envolvendo a empreiteira Mendes Júnior que teria bancado despesas pessoais jornalista Monica Veloso, com quem Renan mantinha relacionamento extraconjugal em troca de apoio do peemedebista para apresentar emendas em benefício da empreiteira.

Segundo a denúncia da Lava Jato, Renan teria recebido R$ 800 mil em propina por meio de doações da empreiteira Serveng. O deputado Aníbal Gomes foi denunciado junto com Renan Calheiros. No pedido, o PGR solicita ainda a perda das funções públicas dos parlamentares.

Em troca dos valores, os parlamentares teriam oferecido apoio político ao então diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, que mantinha a empreiteira em licitações da estatal.

Foram identificadas duas doações oficiais ao PMDB, nos valores de R$ 500 mil e R$ 300 mil em 2010, operacionalizadas por um diretor comercial da Serveng, também denunciado. A denúncia aponta ainda que esses valores seguiram do Diretório Nacional do PMDB para o Comitê Financeiro do PMDB/AL e deste para Renan Calheiros, mediante diversas operações fracionadas, como estratégia de lavagem de dinheiro.

Renan já é réu perante o STF em uma ação penal e alvo de outros 10 inquéritos, além da denúncia oferecida hoje.

Estadão.

Prefeito eleito de Petrolina Miguel Coelho anunciará secretariado nesta quinta-feira (15) e em Lagoa Grande Vilmar Cappellaro anunciará quando?

miguel-coelhoO prefeito eleito de Petrolina(PE) Miguel Coelho(PSB)  após ter retornado das férias e depois do cumprimento de trabalho na Assembléia Legislativa de Pernambuco, agora o novo gestor do município a partir de 1º janeiro de 2017, disse em um vídeo postado nas redes sociais que irá anunciar seu secretariado.

No vídeo o prefeito Miguel Coelho, anunciou que divulgará os nomes do seu secretariado de governo na próxima quinta-feira (15).

Enquanto os prefeitos dos municípios vizinhos, como Santa Maria da Boa Vista, Petrolina e outros anunciam seu secretariado o prefeito eleito de Lagoa Grande Vilmar Cappellaro do PMDB faz mistério e vem agindo com boca de siri, ou seja, não fala nada, e até o momento nem mesmo os aliados sabem quem são os nomes que irão compor o secretariado do governo do novo gestor de Lagoa Grande.

Uma exceção é o da Infraestrutura que segundo os bastidores, o nome que irá ocupar a pasta será do vereador eleito Ademar Nonato(PMDB).

Um mistério tão grande que chega até incomodar até mesmo os próprios aliados em seus comentários nas ruas da cidade.

Prefeito eleito Humberto Mendes de Santa Maria da Boa Vista fará anuncio de secretariado nesta terça(13)

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Em Santa Maria da Boa Vista nesta terça-feira (13), às 09 horas o prefeito eleito  Humberto Mendes (PTB) fará o anuncio dos nomes que irão compor o secretariado.

O evento será realizado na Câmara de Vereadores numa coletiva de imprensa para o anúncio dos secretários que farão parte do governo do prefeito eleito Humberto Mendes (PTB) e vice Professor Valter (PT).

Um dos nomes já anunciados na mídia é da médica fisioterapeuta Michelly Bezerra que será a nova secretaria de saúde do município.

Humberto Mendes também diz não descartar a possibilidade de realizar uma reforma na atual estrutura da administração municipal, com extinção, fusão ou criação de secretarias e departamentos, isso segundo ele, caso seja necessário.

Delator da Odebrecht apresenta email como prova de propina a Michel Temer

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O Delator da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, apresentou email que prova pedido de propina de Temer à Odebrecht. A situação do presidente, que já não era boa, tende a se agravar cada vez mais à medida que detalhes dos fatos revelados por Melo Filho vão surgindo. Já há gente de grosso calibre apostando que Governo Temer não chega até o natal. Renúncia seria a única saída.

O email diz que Temer, tratado como “MT”, pediu R$ 10 milhões à Odebrecht em pleno Palácio do Jaburu, que teriam sido entregues parcialmente, numa mala de dinheiro, a seu melhor amigo, Jorge Yunes, que é também tido no mercado como seu parceiro em empreendimentos imobiliários (saiba mais aqui), o Palácio do Planalto reagiu com a seguinte nota:

O presidente Michel Temer repudia com veemência as falsas acusações do senhor Cláudio Melo Filho.  As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE. Não houve caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente.

A Odebrecht, no entanto, sustenta que os pagamentos a Temer saíram do departamento de propinas da empreiteira. Eram contrapartidas por favores governamentais, ou seja, propina. O email de Marcelo Odebrecht, o “MO”, a seus executivos, apresentado pelo delator diz: “Depois de muito choro, não tive como não ajudar”. Marcelo acrescenta ainda que este seria o último pagamento ao “time de MT”, Michel Temer.

Dos R$ 10 milhões, R$ 6 milhões teriam sido destinados à campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo. Os R$ 4 milhões restantes teriam sido distribuídos a Eliseu Padilha, Yunes, o amigão de Temer, e a Eduardo Cunha, que está preso em Curitiba.

Ao formular perguntas a Temer, sua testemunha na Lava Jato, Cunha quis questioná-lo sobre esse pagamento da Odebrecht a ele, via Jorge Yunes, mas o juiz Sergio Moro vetou as questões.

Revista Forum.