Prefeitura de Lagoa Grande convoca beneficiários do Bolsa Família para atualização de cadastros

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Em Lagoa Grande (PE), Sertão do São Francisco, o setor do Cadastro Único e Bolsa Família da prefeitura está convocando os contemplados do programa que estão com benefícios bloqueados ou cancelados para atualizar seus cadastros.

Os interessados deverão comparecer à Secretaria de Assistência Social, das 8h às 13h. Na sede do município, a atualização cadastral será todas as terças e quartas feiras. Já para os moradores da zona rural, o serviço acontecerá todas as quintas e sextas-feiras.

SALDO POSITIVO:Dhonikson Amorim (PSB) encerra mandato com R$ 548,67 mil de saldo em contas da Secretaria de Saúde de Lagoa Grande

 

O prefeito entrega gestão com saldo positivos na SAÚDE de R$ 588.700,69 (quinhentos e oitenta e oito mil setecentos reais e sessenta e nove centavos). No dia 30 de dezembro de 2016, o prefeito deixou um saldo em conta no valor de R$ 108.161,17 (cento e oito mil cento e sessenta um real e decente centavos), para o pagamento do 14º Salário dos “AGENTES DE SAÚDE”, conforme PL – Projeto de Lei, aprovado na quinta-feira (29), o período entre aprovação e sanção do PL, não dava para enviar a remessa ao Banco, uma vez que a mesma só poderia ser enviada até a quinta-feira, para ser compensada na sexta-feira (30). O processo de compensação tem prazo de 24 horas, não sendo processado dentro do prazo a remessa é cancelada, como ocorreu na SEDUC, neste caso é preciso que a mesma seja reenviada.

 

Como a prioridade naquele momento era para o pagamento do 13º Salário, ficou inviável efetuar o pagamento do 14º salário no mês de dezembro.

Ficou disponível na conta do “HOSPITALR$ 49.938,65 (quarenta e nove mil novecentos e trinta e oito reais e sessenta e cinco centavos), esses recursos são para aquisição de medicamento e atender aquelas demandas que necessite urgência em adquirir.

Veja detalhes de onde os recursos estão disponível:
        Números das Contas                                Saldos disponíveis (posição 30/12/2016)             
108.161,17*
40.029,45
202.370,95
10.186,17
49.938,65
10.359,55
                          6784-9 167.654,75
SALDOS 588.700,69
* Deduzido do total um débito de R$ 47.321,17, a sobra R$ 60.840,00, corresponde ao 14º salário.
O ciclo Dhonikson Amorim, chega ao fim. O prefeito de Lagoa Grande, Sertão de Pernambuco que conduziu o município entre 2013 e 2016 é reconhecido pelo volume de obras públicas inauguradas. Dhonikson passa o bastão para seu sucessor, Vilmar Cappellaro (PMDB), prefeito eleito no pleito de 2016. Além da faixa de prefeito, Dhonikson deixa para seu sucessor um pacote de obras em andamento e dinheiro no caixa como é o caso da Escola de Jutaí.

No sábado (07), Dhonikson concedeu sua última entrevista já como ex-prefeito, onde fez um balanço da sua gestão. De posse dos extratos bancários, Dhonikson mostrou que, há dois dias de fechar a sua gestão, o caixa da prefeitura na pasta da Saúde era de R$ 588,70 mil reais. “Esse dinheiro em caixa dará condições ao próximo mandatário começar de forma tranquila, sem atrasar salários e mantendo a máquina pública funcionando”, comentou Dhonikson, lembrando que janeiro é o mês com arrecadação mais “fraca”.

Para o ex-prefeito, a diferença entre a forma como ele pegou a prefeitura e como está entregando, é enorme. “Quando assumi não tinha nem licitação de combustível para abastecer a meia dúzia de máquinas e veículos que é da prefeitura. No relatório apresentado por Dhonikson, a equipe de transição retrata a situação da saúde no município e seus recursos, os indicadores da saúde e da educação melhoram, Lagoa Grande alcançou um dos maiores IDH [Índices de Desenvolvimento Humano] do país. São políticas públicas que demoram tempo para que seus resultados sejam percebidos, mas que alguém precisa começar”, declara Dhonikson.

O prefeito Dhonikson agradeceu aos ex-secretários de Saúde Carlinho Ramos, Fabíola Salvador e a ex-primeira Dama Danila e a todos membros da equipe que ao longo desses 4 anos realizaram um trabalha pensando no bem-estar da população lagoagrandense.

Blog Diário Popular

Banha de cascavel cura reumatismo

Aos que não acreditam na cura de doenças fora do padrão convencional aqui vai uma experiência: andando hoje cedo na Jaqueira, como faço todos os dias, Oswaldo Fragoso, reformado como Tenente-Coronel do Corpo de Bombeiros, pajeuzeiro de São José do Egito, me revelou que sofria de reumatismo juvenil até 17 anos de idade. Matuto e sem assistência adequada de saúde em nosso Sertão, ele recorreu a todo tipo de tratamento.

No desespero, porque nas crises brabas ficava até dez dias prostrado numa cama sem ir a lugar algum, chegou a comer ticaca, espécie da nossa região de cheiro repugnante. “Tudo que meu pai ouvia falar que poderia me curar eu usei”, relata. Quando parecia que a luz não iria acender no final do túnel, o pai de Fragoso recebe em casa uma visita de um matuto que curou seu filho, definitivamente.

Com qual remédio? Banha de Cascavel. Já ouviu falar? Não se espante! Eu também nunca havia tomado conhecimento de que veneno de cobra curava reumatismo. Entre um papo e outro na caminhada, Fragoso contou que seu pai andou o Sertão com botas de sete léguas a procura da banha de cascavel. “Era muito difícil, mas meu pai achou não sei aonde, mas achou. A receita indicava para engolir a banha da cobra em água morna e depois passar um pouco sobre o local da dor. Com 15 dias, estava curado”, conta ele.

Aos 74 anos hoje, Fragoso confessa, feliz da vida, que nunca mais soube o que é dor reumática. Pesquisando sobre cascavel, descobri que o Instituto Butantã mostra que mesmo os animais considerados mais peçonhentos podem ser úteis para a saúde humana. Uma toxina presente no veneno da cascavel foi eficaz no combate às células tumorais envolvidas no desenvolvimento do câncer de pele.

A substância, conhecida como crotamina, ajudou a controlar a doença em ratos de laboratório. O mesmo composto é usado pela serpente na paralisação de suas presas. A toxina entra rápido nas células. E, em testes de laboratório com camundongos, os pesquisadores perceberam que a crotamina prefere as células que se dividem rápido, como as do melanoma – conhecido como câncer de pele.

As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda e por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico.

Embora no conceito popular o número de anéis do guizo às vezes é interpretado como correspondente à idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele. A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. As cascavéis alimentam-se principalmente de pequenos roedores, mas podem fazer uso de seu veneno para fazerem outras vítimas, como pequenas aves, coelhos, lagartos, e, eventualmente, outras serpentes.

Blog do Magno.

PE registrou 54 mortes por chikungunya em 2016, o maior número do país

mosquito

No ano passado, foram notificados 263.598 casos de chikungunya no Brasil, até o dia 10 de dezembro, de acordo com o Ministério da Saúde. Houve 159 mortes por causa da doença, sendo 54 só em Pernambuco. O estado é o que registra o maior número de óbitos causados pelo vírus, seguido pela Paraíba (32), Rio Grande do Norte (25), Ceará (21), Rio de Janeiro (9), Alagoas (6), Bahia (4), Maranhão (5), Piauí (1), Sergipe (1) e Distrito Federal (1).

Os pacientes sofrem com o diagnóstico difícil e o longo tratamento da doença. Os hospitais recebem gente com sintomas todos os dias. Os principais são: febre alta e persistente, dor e inchaço nas articulações (mãos, punhos, joelho, pés e tornozelos) e manchas na pele (a partir do terceiro dia). Especialistas afirmam que 40% dos pacientes desenvolvem a forma crônica da doença, com sintomas que duram mais de três meses.

A representante comercial Patrícia Aquino nem imaginava que ia poder andar normalmente de novo. Depois de dez meses, deu o primeiro passeio com a família. “Eu não conseguia nem me levantar, nem andar sozinha. Tinha que ser realmente com ajuda”, lembra, afirmando que ainda não se sente curada. “Até hoje quando eu me levanto sinto muita dor nos pés e nas pernas. E, de vez em quando, ainda tenho dor nas articulações”.

O sofrimento da médica Rosane Ramalho é mais recente, tem 20 dias. Nos primeiros sintomas, ela procurou atendimento, mas geralmente todos os casos de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti são tratados da mesma forma: repouso, hidratação e analgésico. Não adiantou e o jeito foi procurar um especialista. “Para conseguir caminhar e fazer minhas atividades diárias normais, porque até um banho eu tinha dificuldade de tomar”, conta.

“Essa é uma doença que pela intensidade da dor articular os pacientes têm que procurar atendimento para que seja feita a medicação adequada. E surgindo os sinais de alarme, deve procurar de imediato a unidade de saúde para receber atenção e realizar os exames necessários. Essa dor crônica é uma consequência da doença, mas com uma medicação específica, essa dor e essa inflamação da articulação são bloqueadas e a pessoa volta a ter sua vida normal”, afirma o médico Carlos Brito.

Muitos pacientes buscam na água um alivio para esses sintomas que se arrastam por meses. Eles dizem que a hidroterapia ajuda porque traz um conforto para as articulações castigadas pela chikungunya. A recepcionista Vanessa França conta que melhorou bastante quando começou os exercícios na piscina. “Dormia bem, acordava melhor. Não tomei mais remédio e fiquei só com a hidroterapia mesmo”.

“A água é aquecida a 33, 34 graus. Essa temperatura atua nas terminações nervosas. Aliviando os sinais de dor e também diminuindo os edemas”, explica o fisioterapeuta Rogério Antunes.

SUS inicia vacinação de meninos contra HPV

8f423e2d-686a-4464-b66b-024f8dbff20bPostos de saúde de todo o País iniciaram, nesta semana, a vacinação contra o HPV de meninos entre 12 e 13 anos.

O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações. A faixa-etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos os meninos com 9 anos até 13 anos.

A expectativa é que mais de 3,6 milhões de meninos sejam imunizados em 2017, além de 99,5 mil crianças e jovens de 9 a 26 anos vivendo com HIV/Aids, que também passarão a receber as doses. Para isso, o Ministério da Saúde adquiriu seis milhões de doses, ao custo de R$ 288,4 milhões. Não haverá custos extras para a pasta, já que, no ano passado, com a redução de três para duas doses no esquema vacinal das meninas, o quantitativo previsto foi mantido, possibilitando a vacinação dos meninos.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou a importância da vacinação nos meninos. “A inclusão dos adolescentes faz parte de um conjunto de ações integradas que o Ministério da Saúde tem realizado com o objetivo de conseguir mais resultados com os recursos financeiros já disponíveis. É muito importante a inclusão dessa faixa-etária. Precisamos estimular esta faixa a participar das mobilizações para vacinação.”

Além disso, também receberão as doses as meninas que chegaram aos 14 anos sem tomar a vacina ou que não completaram as duas doses indicadas. A estimativa é de que 500 mil adolescentes estejam nessa situação. Até o ano passado, a faixa etária para o público feminino era de 9 a 13 anos. Desde a incorporação da vacina no Calendário Nacional, em 2014, já foram imunizadas 5,7 milhões de meninas com a segunda dose, completando o esquema vacinal. Esse quantitativo corresponde a 46% do total de brasileiras nessa faixa etária.

“É muito importante que os pais tenham a consciência de que a vacinação começa na infância, mas deve continuada na adolescência. Pais e responsáveis devem ter, com os adolescentes, a mesma preocupação que têm com as crianças. A proteção vai ser muito maior se nós ampliarmos, cada vez mais, o calendário de vacinação da nossa população”, ressaltou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, Carla Domingues.

HPV para meninos

O esquema vacinal para os meninos contra HPV é de duas doses, com seis meses de intervalo entre elas. Para os que vivem com HIV, a faixa etária é mais ampla (9 a 26 anos) e o esquema vacinal é de três doses (intervalo de 0, 2 e 6 meses). No caso dos portadores de HIV, é necessário apresentar prescrição médica.

Atualmente, a vacina HPV para meninos é utilizada como estratégia de saúde pública em seis países (Estados Unidos, Austrália, Áustria, Israel, Porto Rico e Panamá). A estratégia tem como objetivo proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente relacionadas ao HPV. A definição da faixa-etária para a vacinação visa proteger as crianças antes do início da vida sexual e, portanto, antes do contato com o vírus.

A vacina disponibilizada para os meninos é a quadrivalente, que já é oferecida desde 2014 pelo SUS para as meninas. Confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV, com 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema vacinal. Vale ressaltar que os cânceres de garganta e de boca são o 6º tipo de câncer no mundo, com 400 mil casos ao ano e 230 mil mortes. Além disso, mais de 90% dos casos de câncer anal são atribuíveis à infecção pelo HPV.

HPV para meninas

Nas meninas, o principal foco da vacinação é proteger contra o câncer de colo do útero, vulva, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções causadas pelo vírus. O HPV é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da OMS indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras do vírus. Em relação ao câncer do colo do útero, estudos apontam que 265 mil mulheres morrem devido à doença em todo o mundo, anualmente. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer estima 16 mil novos casos.

Para a produção da vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde promoveu Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Butantan. A transferência está sendo feita de forma gradual e tem reduzido o preço ano a ano. Até 2018, a produção da vacina HPV deverá ser 100% nacional.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde