Saúde de Lagoa Grande qualifica profissionais que atuam nas recepções das unidades básicas de saúde

Visando a importância do atendimento humanizado e acolhimento na recepção, a Secretaria de Saúde de Lagoa Grande ofereceu uma capacitação para os recepcionistas das Unidades de Saúde. A missão do treinamento, que aconteceu nesta quarta-feira (12), foi de levar conhecimento, técnica e um momento de interação às recepcionistas das UBS’s.

Segundo os responsáveis pelo treinamento,  o município promoveu a capacitação entendendo a real importância desses profissionais que têm o contato inicial com os pacientes. “Hoje, retornam para o trabalho conhecendo os seus perfis comportamentais, técnicas e condutas que favorecerão no desempenho de suas funções”, disse.

A capacitação foi desenvolvida através da parceria com a empresa Rh360.

Ascom

UniBRAS ministra curso de primeiros socorros á Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate a Endemias de Lagoa Grande(PE)

Na manhã desta sexta(07), a cidade de Lagoa Grande(PE), testemunhou uma iniciativa essencial para a segurança da comunidade local.

A equipe de enfermagem da UniBRAS, renomada instituição de ensino, ministrou um Curso de Primeiros Socorros direcionado aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) da região.

Sob a coordenação do curso de enfermagem da UniBRAS, os alunos se empenharam em capacitar os profissionais, proporcionando conhecimentos fundamentais para situações de emergência.

O curso abordou técnicas de suporte básico de vida, identificação de sintomas de doenças comuns e procedimentos iniciais até a chegada de assistência médica especializada.

A participação ativa da coordenação e dos alunos enriqueceu o evento, possibilitando trocas de experiências e promovendo um ambiente propício para o aprendizado prático. Com essa ação, espera-se que os ACS’s e ACE’s estejam ainda mais preparados para prestar assistência imediata e eficiente à população local.

O Curso de Primeiros Socorros promovido pela UniBRAS Juazeiro demonstra o compromisso da instituição em contribuir para a formação de profissionais qualificados e conscientes da importância de salvar vidas. A iniciativa representa um passo significativo na promoção da saúde e segurança da comunidade de Lagoa Grande.

 

Governo vai pagar piso da enfermagem retroativo a maio

 Foto: Walterson Rosa/MS

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse nesta quarta-feira (5) que o governo vai pagar o piso nacional da enfermagem, com retroativo desde maio. O anúncio foi feito durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde, em Brasília.

“O governo federal trabalha para a implementação do piso da enfermagem. Vamos implementá-lo no setor público tal como a decisão do Supremo Tribunal Federal [STF], garantindo as nove parcelas previstas para 2023.”

Durante discurso no evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou o pagamento retroativo a maio, mês em que o ministro do STF Luís Roberto Barroso estabeleceu regras para o pagamento do piso aos profissionais que trabalham no sistema de saúde de estados e municípios nos limites dos valores recebidos pelo governo federal.

Lula argumentou que o trabalho da enfermagem não pode ser considerado menor. “Tem gente que acha que o salário de uma enfermeira de R$ 4 mil e pouco é caro”, disse. “Mas é preciso que a gente avalie efetivamente o valor do trabalho por aquilo que ele representa na nossa vida. Quem leva as pessoas para tomar banho, quem vai limpar as pessoas, quem dá comida, quem aplica injeção, quem mede a pressão, quem leva ao banheiro é exatamente o pessoal de baixo, que trabalha. E, por isso, esse pessoal tem que ser valorizado”, acrescentou.

Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom dia, Ministra, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que algumas falhas no texto da lei atrasaram o repasse do valor para estados e municípios, mas que isso será resolvido.

 

Hospital José Henrique de Lima é referência na gestão Cappellaro, com mais de 20 mil atendimento nos seis primeiros meses de 2023

O Hospital Municipal José Henrique de Lima em Lagoa Grande(PE) tem sido referência em atendimento de urgência e emergência.

A referida unidade, é um estabelecimento de saúde que executa mais de 3.545 especialidades de exames atendendo não só a população  Lagoagrandense, mas também, comunidades circunvizinhas pertencentes a Petrolina por exemplo, como é o caso de Izacolandia, Sitio Coelho, Nova Descoberta e Bebedouro, isso sem formalizar convênio, parceria ou receber ajuda de custo.

De acordo com a Secretaria Municipal de saúde, somente nesses seis primeiros meses desse ano de 2023, já foram realizados mais de 20 mil atendimentos.

Confira os números:

Janeiro – 4.015

Fevereiro – 2.630

Março – 3.435

Abril – 4.277

Maio – 3.116

Junho – 2.604

Total = 20.077

Nesses dois mandatos da gestão do prefeito Vilmar Cappellaro, tem se buscado implantar um atendimento humanizado e que venha ser satisfatório para a população com importantes ações visando sempre a prevenção.

O Hospital José Henrique de Lima  foi inaugurada no dia 15 de setembro do ano de 2000 e nos últimos anos foram mais de 200 mil atendimentos.

Campanha de combate às hepatites virais será permanente

A Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) decidiu tornar permanente, e com vigência durante todo o ano, a campanha de conscientização e combate às hepatites virais, que marca tradicionalmente o mês de julho. “Essa foi uma ideia que tivemos porque, se a gente se prende só a um mês, agosto começa e as pessoas acabam se esquecendo da importância do tema. Por isso, o nosso mote foi De Julho a Julho Amarelo. A cura começa com o teste para a campanha contra as hepatites virais”, disse nesta terça-feira (4) à Agência Brasil o presidente da SBH, Giovanni Faria Silva. A campanha é promovida em parceria com o Instituto Brasileiro de Figado (Ibrafig).

O titular da SBH considerou de grande importância a Lei 14.613, sancionada na segunda-feira (3) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que altera a Lei 13.802, de 10 de janeiro de 2019, que instituiu o Julho Amarelo, e estabelece um conjunto de atividades e mobilizações a serem desenvolvidas para combate às hepatites virais neste mês.

Na próxima semana, membros da SBH participarão, em Brasília, de reuniões no Ministério da Saúde, com o objetivo de traçar metas e planos para estender pelo país ações de diagnóstico, tratamento e combate às hepatites virais. Faria Silva disse que é interesse da SBH dar todo o apoio ao ministério, do ponto de vista de orientações sobre tratamento, inclusive no formato online, a médicos que não têm muita intimidade com as hepatites virais.

O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais é celebrado em 28 de julho, dia do nascimento do cientista Baruch Blumberg, ganhador do Prêmio Nobel, que descobriu o vírus da hepatite B, desenvolveu um teste de diagnóstico e a vacina para esse tipo de hepatite.

Na página da campanha da SBH, as pessoas podem obter informações e materiais como folhetos e cartilhas sobre a doença.

Ações

Entre as iniciativas previstas está a iluminação de monumentos e prédios históricos na cor amarela, em todo o Brasil, como o Monumento das Bandeiras, em São Paulo, e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Outras ações serão realizadas para lembrar que toda pessoa acima de 4o anos de idade deve ser testada para hepatites virais. Na entrada de jogos de futebol, serão exibidas faixas alertando que as hepatites virais são doenças que podem atacar o fígado e provocar cirrose hepática.

“Nós teremos várias campanhas de testagem em inúmeras cidades do país. Essas campanhas não acontecerão somente em julho, mas devem se perpetuar durante o ano”, disse Faria Silva. O teste para hepatite C e B é feito com uma gota de sangue do dedo. “Juntamente com essas testagens, a gente vai alertar as pessoas sobre outras causas de doenças hepáticas, como, por exemplo, a doença por virose do fígado”, disse o presidente da SBH.

A entidade médica pretende também fazer micro eliminações em presídios, onde as taxas de infectados são grandes. A SBH já está atuando em alguns presídios, não só fazendo testagem, mas encaminhando as pessoas para tratamento, porque o preso, uma vez saindo da prisão, pode contaminar outras pessoas posteriormente. “São ações para evitar a progressão da doença e, também, a transmissão posteriormente”.

Outro projeto da SBH é testar moradores de rua, porque muitos são portadores de vírus, mas desconhecem. Faria Silva disse que esse projeto é mais difícil. Mesmo assim, a sociedade, segundo ele, está trabalhando junto com algumas organizações que têm moradores de rua cadastrados, o que permite fazer o diagnóstico e o tratamento da infecção pelo vírus. “É um tratamento muito fácil. Um comprimido por dia, sem efeitos colaterais, e atinge cura de 98% dos casos”, informou o especialista.

O modelo adotado na capital paulista será reproduzido para outras cidades do país. “Nós vamos fazer um projeto-piloto. Porque não adianta só testar. Os moradores têm que ter acompanhamento posterior. Você não vai conseguir eliminar o problema e evitar uma progressão da doença. Para isso, é importante que essas pessoas sejam cadastradas e rastreadas para que possa ser oferecido o tratamento, principalmente para aqueles vinculados a unidades que fornecem refeições ou um lugar para dormir, como abrigos”.

A ideia é negociar com os administradores desses abrigos para que os moradores de rua infectados fiquem no local durante o período de tratamento, de oito a 12 semanas.

Hepatites virais

Hepatites virais são doenças com vírus que agridem o fígado. Os vírus que cronificam são só da hepatite B, C e D. Nessa cronificação, a doença evolui para a cirrose de forma assintomática. “Por isso, é difícil ter diagnóstico precoce. Os sintomas aparecem quando a pessoa já tem cirrose avançada. Pode ter até cirrose no início, mas não dá sintoma algum. Portanto, é fundamental que se faça diagnóstico precoce, testando, principalmente pessoas com fatores de risco”, explica o médico.

Para a hepatite C, Faria Silva disse que os maiores fatores de risco são pessoas que receberam transmissão de sangue ou derivados do sangue antes de 1992; receberam transplante de algum órgão; usaram drogas injetáveis ou seringas de vidro para tomar medicações lícitas, comuns antes do aparecimento do vírus HIV. Pessoas que habitam o mesmo ambiente têm um certo risco, embora não tão alto, advertiu o médico.

Para hepatite D, além de todos os fatores citados anteriormente, tem a transmissão sexual e a transmissão da mãe para o bebê, a chamada transmissão vertical. A Região Norte é onde é mais prevalente o vírus D da hepatite, em especial na Amazônia.

O tratamento da hepatite C é feito com um comprimido por dia, com término entre oito a 12 semanas e chance de cura de 98%. Para a hepatite B, o tratamento se prolonga durante toda a vida, embora em alguns casos a doença não comprometa o fígado. Já para a hepatite D, o tratamento é mais complexo, feito com medicação injetável que pode apresentar efeitos colaterais. “É um vírus mais raro e necessita ter a presença do vírus B para infectar com o Delta”, explicou o presidente da SBH.

De acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, divulgado em 2022 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, 718.651 casos confirmados de hepatites virais no Brasil de 2000 a 2021.

Agência Brasil