Questão indígena: Flávio Dino vê genocídio na tragédia ianomâmi

(crédito: Reprodução / URIHI – ASSOCIAÇÃO YANOMAMI )

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou, ontem, no Palácio da Justiça, que houve “omissão da alta administração federal” na situação em que se encontra o povo que vive na Terra Indígena (TI) Ianomâmi, em Roraima. Imagens de pessoas desnutridas, contaminadas por malária, respirando com a ajuda de máscaras de oxigênio e com as costelas à mostra chocaram o Brasil no fim de semana. Dino enviou ofício à Polícia Federal determinando que seja aberta investigação para apurar os responsáveis pelo flagelo dos indígenas.

Ele quer que seja apurada a autoria do que classificou como “crime de genocídio”, devido ao acúmulo de mortes registradas — o Ministério dos Povos Indígenas estima que, dos 30,4 mil indígenas que vivem na TI, ao menos 570 crianças morrem por contaminação de mercúrio, desnutrição e fome. O número oficial ainda não foi consolidado.

“No ofício que enviei ao Dr. Andrei (Rodrigues, diretor-geral da PF), eu aludo especialmente à ação e omissão de agentes públicos. Aqui, me refiro a agentes públicos de vários níveis. Tivemos, primeiro, estímulo ao garimpo ilegal na Amazônia brasileira. Tivemos, inclusive, visita do ex-presidente da República Jair Bolsonaro a um garimpo ilegal que não tinha ainda condições de regularidade, segundo se anuncia”, exemplificou Dino.

Apesar do tratamento duro, o ministro garante que a investigação se dará de forma impessoal. “A PF deve apurar se foi algo doloso ou se foi puramente negligência. Não existem zonas de perseguição ou de imunidade. Eu determino investigação de fatos, e não de pessoas. Quem definirá isso será a Polícia Federal, mas os fatos mostram que houve omissão da alta administração federal. O que vimos no sábado é que há um desmonte na estrutura de atendimento aos ianomâmis”, detalhou.

Dino acredita que o garimpo ilegal é o principal responsável pela gravidade da situação. Segundo ele, além de provocar danos ao meio ambiente, causa uma violação grave aos direitos humanos, pois a violência da atividade ilegal, inclusive, impede os povos indígenas de acessar o alimento, por cerceamento do direito de ir e vir. “Precisamos investigar a fundo a ação do garimpo ilegal na região e, também, essa retração nos serviços oferecidos pela saúde. Alguém mandou isso ocorrer? Foi uma medida intencional? Ou se trata de negligência, imperícia ou imprudência?”, questionou.

O Diário Oficial da União de ontem publicou a exoneração dos coordenadores de 11 dos 34 distritos sanitários especiais indígenas (Dseis) do país. De acordo com o documento, foi uma ação “natural do processo de transição”. As exonerações ão atingiram as Dseis da região que compreende a TI Ianomâmi.

CB

Lagoa Grande(PE): Secretário de Saúde Italo Ferreira e sua grande missão na gestão Cappellaro

Em Lagoa Grande(PE), a população tem demonstrado estar satisfeita com os esforços que vem fazendo o secretário de saúde, Ítalo Ferreira, recém chegado a pasta.

O novo secretário é um jovem mas que já carrega uma boa bagagem de experiência no serviço público, já  tendo ocupado o cargo de secretário de saúde após ter sido eleito vice-prefeito na chapa de Cappellaro no primeiro mandato.Tambem já esteve como vereador e presidente da Casa Zeferino Nunes.

Italo ainda é considerado com um grande articulador político, pois tem um bom acesso a todas as alas da politica local.

O novo secretário tem a missão de manter a secretaria de saúde em patamar de destaque com satisfação da população, e isso, vem sendo trabalhado, pois Ítalo tem uma postura inquieta quando o assunto é buscar ações. Com sua recondução a pasta da saúde, o prefeito Vilmar Cappellaro demonstrou que confia no trabalho e experiência de Italo Ferreira.

Futuro político em conversa com este blog, Ítalo diz: “Nosso futuro na política só a Deus pertence e o foco agora é trabalhar para servir e servir bem os Lagoagrandenses”, disse o secretário Italo Ferreira.

Vereador Pipi de Almir Leite visita Hospital Municipal José Henrique de Lima em Lagoa Grande(PE)

Nesta sábado(21), o vereador Pipi de Almir Leite(MDB) mesmo estando de recesso parlamentar, esteve visitando o Hospital Municipal José Henrique de Lima.

O vereador e ex-diretor do Henrique de Lima, esteve conversando com amigos e colaboradores daquela unidade hospitalar, onde esteve na diretoria por três anos e três meses e, hoje tirou o dia para visitar verificar a qualidade dos serviços e também conversar com pacientes.

O vereador elogiou os serviços e atendimentos ofertados na unidade hospitalar.

“Realmente a gestão tem tido uma atenção especial em todas as áreas, mas com destaque para a saúde da população e os serviços ofertados com muita qualidade e pontualidade”, elogiou o vereador.

Prefeitura e Secretaria de Saúde seguem com a campanha “Janeiro Branco” para chamar atenção para a saúde mental

A Secretaria de Saúde de Lagoa Grande segue com a programação voltada para a campanha “Janeiro Branco” nas Unidades Básicas de Saúde. Até o dia primeiro de fevereiro a Equipe do NASF estará em todas as unidades de saúde realizando rodas de conversa sobre a comunicação e o trabalho em equipe; além da aplicação de auriculoterapia e ventosaterapia.

Buscando a valorização profissional, a campanha ’Janeiro Branco’ também ofertará atendimento nutricionista, fisioterapeuta e psicológico. A equipe do NASF destacou que as ações vão acontecer nas 10 unidades de saúde. “Vamos estender as ações em todos os meses do ano, cada UBS terá plantão psicológico para que os funcionários possam cuidar da sua saúde mental”, disse.

O Secretário de Saúde, Ítalo Ferreira, afirmou que a realização de campanha de saúde, Janeiro Branco, é uma ação importante  para a preservação da saúde mental dos pacientes. O Secretário lembrou que esta é uma orientação do Prefeito Vilmar Cappellaro, que afirma que a Sesau precisa estar sempre próxima da população e pronta a cuidar do bem-estar das pessoas.

Mulher tem a mão amputada após parto

Gleice Kelly, uma mulher de 24 anos, foi ao hospital dar à luz e deixou o local com a mão amputada. À CNN, a jovem falou sobre os dias intensos que viveu pós-parto e como está a adaptação da sua nova realidade.

No dia 9 de outubro, ela chegou ao Hospital da Mulher de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, com data marcada para o parto de Levi.

Segundo Glecei, o parto foi rápido, mas logo quando a médica estava a costurando, percebeu uma quantidade de sangue excessiva e, com isso, chamou outra colega para ajudar a examiná-la.

“As duas avaliaram e realmente, eu estava tendo uma hemorragia. Elas precisavam correr para fazer alguma coisa, eu tive que ir para a sala de parto sem acesso venoso nenhum. Quando eu desmaiei esse acesso foi colocado”, relatou.

O acesso foi colocado no braço esquerdo, em cima da mão. “Ele já tava um pouco vermelho e inchando. Na hora achei que era uma coisa normal. Nada demais, só que tava ardendo e um pouco doloroso. Eu falei da dor e elas falaram que era normal”.

Gleicei continuava sem conseguir ficar acordada, desmaiando repentinamente.

Sua mãe e marido questionaram as médicas sobre o inchaço da mão. Elas disseram poderia ser porque a paciente estava dormindo.

O acesso acabou sendo retirado e começaram a colocar gel gelado para tentar recuperar a circulação de sangue – o que não aconteceu.

Gleice Kelly registrou a mão inchada e escura / Arquivo pessoal

Nos dias 10 e 11, Gleicei ficou esperando o dia todo por uma vaga no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Ela foi transferida para outro hospital e chegou já na madrugada do dia 12.

“Eles fizeram exames para tentar saber o que que era, ligaram para com cirurgião vascular que veio de imediato. Ele viveu bem rápido para ele poder ver o que tava acontecendo para ele tentar uma manobra antes de amputar a mão. Fez os cortes para ver se a circulação voltava”, contou.

Eu tinha que esperar dois ou três dias para o resultado. Eu estava correndo risco de amputar o braço todo, então, eles tiveram que amputar a mão mesmo”.

Sobre a adaptação das mudanças do seu corpo, Glecei disse que está sendo difícil.

“Eu tô me refazendo. Eu fiquei 24 anos, quase 25, daquele jeito ali, com as duas mãos, cuidando dos meus filhos, sem depender muito dos outros. Eu dependo muito mais agora. Eu não posso dar banho, ir na vacinação sozinha. Como que eu vou andar com bolsa? O neném?”, pontuou.

“Tem sempre que ter alguém comigo. O meu marido teve que sair do trabalho, porque já não estava aceitando os atestados, então, ele teve que modificar a vida dele também”, continuou.

CNN também conversou a sua advogada, Monalisa Gagno. Segundo ela, Glecei está bem abalada com a situação e disse que elas estão levantando dados para conseguir fazer o processo criminal.

“O IML que é o exame de corpo delito, é o que está sendo feito nesse momento e o processo judicial já foi feito”.

De acordo com a 41ª DP (Tanque), o caso foi registrado como lesão corporal culposa. Testemunhas estão sendo ouvidas e os documentos médicos foram requisitados para ajudar a esclarecer o caso.

Monalisa ainda revelou que o hospital não deu nenhuma assistência à paciente.

“Inclusive a mão da Gleice ficou lá não teve perícia para saber biópsia para saber o que que houve”, contou.

Em nota, o hospital declarou que está totalmente solidário com a vítima, e lamentou profundamente o ocorrido.

Reiterou o empenho em apurar com toda seriedade, transparência e atenção os procedimentos médicos e hospitalares adotados durante seu atendimento. Para tanto, solicitou ao Comitê de Ética Médico a coordenação desses trabalhos.

Independente de tal apuração, o hospital vem mantendo contato com a paciente e seus representantes para prestar todo acolhimento possível e atender suas necessidades, assim como se mantem à disposição para que todos os esclarecimentos necessários sejam realizados.

CNN